Suspiro
Nos olhos teus, o tempo voa, ligeiro,
Cada minuto, um suspiro, um desejo verdadeiro.
A vontade explode, sem freio, sem fim,
E ainda é tempo de fazer feliz, ser feliz, assim.
Lembrar que és tu, o sol que ilumina meu dia,
Que aumenta o mundo em mim, em poesia.
Será que sei, que és tudo que me faltava?
Amor maior, a completude que se acha.
Amor de dentro pra fora, a conexão se revela,
Um laço, uma teia, que o coração zela.
É preciso amar direito, com maestria,
Para viver essa paixão, em perfeita sinfonia.
Você é fogo que chama, é água da minha sede,
É o suspiro do meu respiro, é o mar do meu amar à vista do luar.
O seu nome é a minha vontade preferida, docê, oxe, com dendê, amor, valor e fator.
Eu sou a luz que ilumina seu caminho, mas você é minha sombra mais obscura.
Eu sempre abraço, mas nunca recebo. Eu sempre ligo, mas o único que não recebe ligação.
Eu sempre mando mensagens, mas o único que não recebe respostas.
Eu sempre mando textos, mas nunca recebo respostas.
Eu posso te amar, mas o que me garante que você vai aceitar esse amor, se não for o que você quer.
Foi sorte eu te conhecer? Ou esperança em dias melhores no amor?
Você acredita que eu deva continuar e insistir em ti? Ou eu posso conhecer outro alguém?
A sinceridade é a melhor conexão para libertar um ser só.
Piro, Suspiro, Respiro, Sugiro....
Volto a caminhar, como quando nem se quer pensava, lamento, mas tento retomar de onde pirei.
Suspirei mas retomei, chorei mas alcancei, batalhei, guerreei mas retornei, orei.
Agradecido por não ter desistido , abatido mas nunca vencido, ferido.
A vida é um pulo, um pulo no escuro, de cara no muro, no fundo do mundo.
Cansar é normal, tudo bem não faz mal, o que faz mal é ser mau, ferir o amigo e tal, feio, nada legal.
O mundo é círculo,a vida é um ciclo, hoje vai depois volta, de nada vale se vai com revolta , o que fica é valor, geralmente é amor ,aproveite o calor, de um pai um avô.
A experiência perdida, vale muito pra vida,nem se trata de grana,muito menos de fama, gostoso é ter cama , um sofá, uma dama.
Apesar das tristezas , tudo tem sua beleza , as vezes não vemos , achamos que nem temos, só vemos no outro o que pra nós sempre é pouco.
O que pra nós hoje é pouco, pra alguém somos é tolo , mas se quer ter valor, procure o amor, nem que seja na flor, porque nesta vida, que se quer é comprida.
Cumprida ou não, só o que temos é caixão, do nada nós vamos, sem saber quais os planos , para os dias ou para os anos
Um dia do nada já era, perdemos tudo o que nunca tivemos, se quer iremos para onde quisermos , mas no máximo para onde coubermos.
Esta reflexão me deixou foi sem chão, só de lembrar que amanhã tudo volta ao normal, reclamar até do pão isso já é opção.
Vou nessa agora, já passou foi da hora, de Deus nos ouvir, de novo eu piro, toda hora suspiro a falta de algo, que não consigo ouvir .
Dias de desespero
Tem dias que o sorriso é amarelo
Tem dias que o amor se esconde no suspiro.
Tem dias que a tristeza e o medo governam a mente
Tem dias que as orações não surtem o efeito esperado.
Tem dias que a pele treme com a força dos nervos.
Tem dias que a garganta entala com a vontade do grito.
Tem horas que os olhos submersos em lágrimas que não deixamos escorrer, afogam nossa fé.
Tem dias que até o maior fica pequenininho, encolhido entre o sentimento sorrateiro que vem pela sola dos pés.
Tem horas que o aperto no peito esmaga a confiança em dias melhores.
Tem horas que o desespero incontido é capaz de escurecer até o sorriso mais lindo da criança.
Tem horas que a escuridão e o silêncio gritam no cômodo frio.
Tem horas que nada se explica, não queremos explicação, só queremos socorro.
A cor do vento?
Invisível, claro!
Mas eu o sinto em cada suspiro do ar,
Em cada partícula do meu respirar.
É uma brisa sincera,
Que dança e descansa no vento do mar,
Que no imenso céu faz um pássaro voar.
É brisa suave que traz as árvores pra lá e pra cá.
Ele brilha nas faíscas que voam da fogueira,
E no fogo da paixão que me acende
Quando vejo o esvoaçar dos cabelos loiros da minha amada.
O vento é sensação!
Um sentimento de paz.
Então, se me perguntarem de novo...
Qual a cor do vento?
O vento tem todas as cores!
O azul calmante do céu e do mar,
O verde das árvores balançando ao luar,
No vermelho das faíscas distantes,
E no amarelo dos fios loiros numa tarde de outono.
Vou fazer o que com esse meu talento de ser um grande amante do vento?
Claro, te convencer a ser um também!
"Em cada suspiro de dor, encontramos a alquimia que transforma a fragilidade da vida em uma arte de resiliência."
Quem nunca pensou em se jogar na beira de um abismo?
Se encontrar novamente num último suspiro, quando a vida válida o que foi vivido: como algo no agora a ser vivido - naquilo que julgamos ser o melhor - excluímos o que achamos ser o pior. Felicidade, é mostrar seus dentes com facilidade; sonhar, viver em uma nova realidade, aonde se rasga o véu da existência. Crença ou demência? Recompensa, quando se pensa; promessas, se apressas, conversas; primavera, no meio nublado; indiferenças, que tenho pensado; semelhanças, que tem se calado; meta, quando aceito meu fardo. Terei meu túmulo decorado com versos dourados.
Silêncio e Destino
Basta-me um olhar furtivo,
um suspiro, um eco distante,
para que sigas meus passos
e eu te guarde além do instante…
— Mas esse olhar, eu não darei.
Uma sílaba perdida
nos abismos da memória
poderia erguer impérios,
desfazer o tempo e a história…
— Mas essa voz, eu calarei.
Para que me desvendes,
sou neblina sobre o abismo,
sou um traço na alvorada,
sou mistério e exorcismo…
— Máscaras que eu mesmo fiz.
E enquanto não me percebes,
as marés dançam sozinhas,
os relógios perdem as horas,
os ventos rasgam as linhas…
— Até que eu desapareça.
Amor é viver,
Viver é amar,
Cada suspiro é um encanto,
Que nos faz sonhar.
Sinta e viva intensamente,
Sem pensar no que virá,
Pois o agora é o que importa,
É onde a vida está.
Ame como nunca antes,
Com o coração a pulsar,
Cada gesto, cada toque,
É um convite para amar.
Viva sem medo ou receio,
Pois o amanhã pode esperar,
O hoje é a nossa essência,
É o que nos faz respirar.
Amar é o nosso destino,
Viver é o que nos faz ser,
Siga o amor com coragem,
E deixe o coração entender.
Guardo num profundo suspiro toda dor, toda beleza, todo sentido e todo vácuo. Puxando o ar sinto o amor, a tristeza, a sutileza e a amplitude. Em um só suspirar tenho todo o vasto Universo e todas as vivências do mundo.
Liquidez Atemporal
Luz que não produz sombra, susto em meio ao suspiro e olhar para trás, assim nasce a suspeita que sempre persegue a roubada consciência culpada de um ladrão, que vê em cada sombra um policial. Assim, como foi dito, o caráter é como uma árvore e a reputação como sua sombra, sendo assim, sombra é o que nós pensamos dela, mas a árvore é a coisa real.
Se Gessinger disse, está dito: quem ocupa o trono tem culpa,quem oculta o crime também,quem duvida da vida tem culpa e quem evita a dúvida também tem !
SAUDADE
Saudade, suspiro queixado na mente
O sol poente duma situação passada
Aquela melancolia no tempo gravada
O perdido dantes encaixado na gente
Uma poética opaca que a poesia sente
Vazio insistente, motim, a alma calada
Migalha nostálgica em uma dor selada
E, no peito a alta solidão, inteiramente
Sofrente sensação que a noite sustenta
Que espinha, apimenta e tanto inquieta
Uma angústia que embala e apoquenta
Exala um sentimento de ligação direta
Ao sofrimento, o ocaso que desorienta
Um tal regular versejar de todo poeta!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12, setembro, 2022, 17’00” - Araguari, MG
DURA PARTICULARIDADE
Sinto um suspiro forte que percorre
Por toda entranha da minha poesia
Quando nos versos vejo a analogia
De amor e dor, se fé qualquer acorre
Sinto cada poética quando morre
E rouba do espírito a farta alegria
Se nem da esperança tem tutoria
Se de abandono se tem um porre
Sinto não ter a inspiração valorosa
E sim, a severa, rude e tola escrita
Quando só quer ter prosa amorosa
Sinto aperto, uma sensação ermita
Cá no peito, duma solidão teimosa
Ah! dura particularidade, sem dita!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 setembro, 2022, 12’10” – Araguari, MG
Imprevisto
Eu senti um suspiro. Longo e frio
Sussurrado d’alma, que suspirara
Tão pouco sei qual o motivo ficara
Assim, tristonha, de súbito arrepio
Quanto mais a sentia, mais havia
Aperto, pranto com a terrível cara
De quem não inferia. Ó rude apara
Que ao poeta mal inspira a poesia
Por que tristura? E então pudera
Ter no verso sentimento contrário
Se a emoção é sensação sincera
Que possa então aliviar a tirania
Orando amor em poético rosário
Para deixar o versar em sinfonia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 agosto, 2023, 12’26” – Araguari, MG
LANÇADO AO CHÃO
Nessa toada toda feita de arranhão
de suspiro e sussurro, de saudade
é que eu vejo toda uma tonalidade
distante, mais que dor, sofreguidão
Não é um sentido duro da emoção
nem o odor regular da acerbidade
é outra trama, outra sensibilidade
que até nem sei se há no coração
Num místico sentir, uma procura
feito só de agrura, só de loucura
ruminando a quietude pela beira
Ó prosa, prosa triste, triste condição
cá nesse soneto lançado ao chão...
cortado. Sem deixar a ilusão inteira!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15 agosto 2024, 16’45” – Araguari, MG
APENAS
Que eu trove, somente, a minha saudade
Como se fosse o suspiro em mais um verso
A rima perdida na recordação, no disperso
Enfim, a sensação de liberdade e de vontade
Que eu liberte uma qualquer imaginação:
Olhares meigos e aquela aprazível alegria
Inspirada pra você, com a ventura luzidia
Inteira, pelos vários sentidos duma emoção
Que me tenhas teu, só teu, a todo momento
E seja o sentimento, a tua boca o meu alento
Ousadia, companhia e tão cheio de fantasia
E que, apenas, sinta, sussurre á minha prosa
Agrados, emoções, aquela ternura carinhosa
Na poética saudosa com porção de nostalgia.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 dezembro, 2021, 21’04” – Araguari, MG
SOMBRAS
Guardo poemas soturnos e cinzentos
Numa inspiração desbotada, sem luz
Suspiro no verso sentido, que traduz
A minha poética, cheia de tormentos
Tem tons, inquietos, ais e lamentos
Nos sussurros, a poesia me conduz
Choro e apertos numa pesada cruz
Poetizando estes árduos momentos
E cada sentimento, então, aí figura
Sofrência, enchendo de desventura
A prosa que só queria, apenas amar
E triste, poeto e sinto, sofro e enleio
Vejo tudo feio, tenho o coração cheio
E, a noite sombria, a passar devagar.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 abril, 2024, 19’32” – Araguari, MG
O coração é um ser que também chora
que põe o suspiro a escorrer pela face
prensa o sufoco no peito num repasse
e quando encontra a solidão, tudo piora
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
A ALMA DO CERRADO
De alma pacata
De sol encarnado
O plural desata
A vida do cerrado
Suspiro e gemido
Folha aveludada
Horizonte comprido
A alma ressecada
Buriti ofegante
Olhar empanado
O céu delirante
O cerrado sagrado
Sertão e berrante
Estrada cascalhada
Marcha o caminhante
Na alma talhada
Emas no pasto
Ipês em cascata
No cerrado vasto
O fascínio dilata
Silêncio e mistério
O cerrado diverso
Vento em puerpério
Que poetam no verso
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
01 de maio, 2017
Cerrado goiano
...Tal como o suspiro carece da atmosfera
A lágrima necessitar da emoção
Em cada poema há quimera
Em cada quimera oblação...
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