Suspiro
Frágil
Fragilmente me levanto
Em tuas mãos repouso
Teus lábios suspiro
Em teu coração pouso
Vagas palavras te falo
Sem medo sigo sorrindo
Em breve, já não vejo
Meu seio por te agindo
Frágil, mais que frágil
Ontem homem, hoje Criança
Auroro moça e hoje mulher
Por te toda minha esperança
Sois fim e também o começo
Deito-me novamente amada
Este teu ser já o conheço
Para sempre sereis declamada.
“O silêncio é quebrado por suspiro, quando a tenho em meus braços...
Suspiros meus e teus, que se entranham e enlaçam assim como nossos corpos e dedos.
Mãos que percorrem teu corpo, como se amanhã não houvesse... e na verdade, não há.”
Quem tem Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e permanecer fiel até o último suspiro terá morada Eterna no Céu
"Sinto saudades de cada segundo que passo ao seu lado, de cada sorriso, de cada suspiro, de cada abraço, de cada beijo, de cada momento..."
velhice
a hora que o tempo tem
com tanta pressa se vai
disparou, e nela contém
um suspiro que desvai
o prazo que ainda resta
nada sei, e pouco abstrai
então, nesta tal aresta
não adianta ser samurai
antes que finde a festa
uai! E vire o que seria
orquestre a tua seresta
e viva cada verso da poesia
antes que se torne indigesta
pois não terás está cortesia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
Assim te vejo...
Te sinto...
Permito-me lembrar daquele dia
Daqueles dias...
Suspiro fundo, porque sei que em seguida
virá teu sorriso...
Teu toque...
Teu cheiro...
Tua voz...
Teu olhar...
São coisas tão marcantes e vivas
E por um momento até esqueço
Que são apenas lembranças!
Dias assim
Dessa intensidade
Aspira silêncio
ao sabor do suspiro interior
medito a paz
de um dia lindo.
Você me devolveu,
O riso ao acordar,
O suspiro ao te olhar,
O Sonho me devolveu,
Me devolveu o mar,
Todo o oceano,
Que é como te amar,
Você me devolveu,
Até o respirar,
Sou humano ao te amar,
Você me devolveu a mim mesmo.
Me devolveu as lágrimas
Todas de alegria,
Você me devolveu as pétalas
De flores e energia
Me devolveu as cores
E o pólen, sem alergia.
Você me devolveu o lar,
Encontrei um lugar,
Que você me devolveu,
Porque muitas vezes ele estava lá.
Você me devolveu as canções,
Melodiosas ou ritmadas,
E principalmente você,
Você me devolveu as orações,
Intercessoras, proféticas e animadas,
Você me devolveu emoções,
Luz, me devolveu,
Para quem já não tinha a vida iluminada,
Você me devolveu,
Aquilo tudo que agora é seu.
Ainda há de vir um dia em que, ao acordar, não me virá um suspiro profundo como que decepcionado por haver acordado.
Sou poeta
Digo o que penso...
E o que nao penso sai em um suspiro do coração...
Sou poeta e carrego na bagagem
Toda inspiração...
MiniConto
Na última chibatada, olhos sangrando, último suspiro...veio a misericórdia! Era Isabel Cristina, a princesa!
Lembranças
Como não te amar, se somente em ti encontro o meu respirar.
Respiro,suspiro e deliro,em suas asas me insiro.
Em teus braços me refiro,sugiro e prefiro.
Hoje eu tenho e relembro,
Daqueles pensamentos que se materializaram em nossos belos momentos, onde os mesmos foram muito bem esculpidos no livro do tempo.
Portanto,
Te amo e em meus lábios proclamo, chamo e às vezes reclamo.
Reclamo por não tê-la em meu campo de visão,por despertar essa saudade que inunda esse coração,embebido de forma sublime, nessa impetuosa paixão.
Te guardo no peito por lembrar daquela noite,naquele leito, daquele jeito e daquilo tudo que foi feito.
Lourival Alves
em pranto...
[…] é na viscosidade do suspiro
que a lágrima escorre pela face
redemolindo a alma num só giro
a ferro e fogo, a dor num enlace
agregando o sofrer em um retiro
de silêncio, de um usurário repace
que sonoriza o aperto em um coro
no peito e, amargor em trespasse
vazando o tormento num turvo choro...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 de novembro de 2019 – Cerrado goiano