Suspiro
Sem palavras
Meu doce suspiro
caiu de velho ,
soprou de bobo ,
mingou de riso
Buscou alento ,
na criatividade .
Abrigo na imaginação ,
numa tarde de Domingo .
Encontrou o quarto vazio ,
um silêncio esperançoso ,
uma solidão de palavras ,
uma reticências , um ponto .
No quarto da lua nova
no equilíbrio do vazio
simplesmente por ser,
e não ter, nada a escrever .
02-05-99
Na meiguice daquele olhar, transmuta-se a saudade.
O suspiro de lembrança abraça o coração sensível.
Em meio a cortina da noite,
surgem imagens e medos gigantes,
bem no centro da escuridão.
Transmutando-se, o azul marinho dá lugar ao alaranjado das novas ideias...
A menina planta sorrisos tímidos
e corajosamente semeia amizade,
que germinam na infinita doçura do ser.
Se você fosse ar, eu te respiraria,
Em cada suspiro, tua essência eu sentiria.
Nas brisas leves, teu toque seria,
Em meu peito, teu nome eu guardaria.
Seria o vento que me guia o caminho,
A calma nos momentos de desalinho.
No silêncio da noite, teu sussurro,
Um segredo que só o coração escuta no escuro.
Se você fosse ar, meu alento,
Teu ser viveria em cada momento.
E assim, entre o céu e o mar,
Eu viveria pra sempre, só pra te respirar.
No silêncio da noite, um suspiro se liberta,
alívio do peso das horas,
onde o medo se dissolvem como nuvens.
Oiço a voz do outro lado da linha,
uma voz que tocou-me a alma,
meu coração acalma, dentro do meu ser,
no escuro breu da escuridão, na espera.
Deus se fez presente, na claridade, da paz,
deu lugar ao alívio, com a luz na voz de um
grande e generoso Policial,
acolhendo a noite que se despedia.
A luz da manhã entra nos raios do sol,
cada raio é um convite para recomeçar,
as flores despertam-se, vestidas de esperanças,
um novo dia a brilhar, como um sonho no ar.
Lástima
Lastimo em ti
Cada suspiro não dado
Cada sorriso puxado
Vergonha alheia
Que deste mundo
já não veio
ah, derrota
por que não me leva?
injúrias
mentiras
negações
por que não me derrota?
não apenas
comova me mais
em teus seios jubilosos
onde sempre estive
desabando meus prantos
em teu ombro
que sempre
na ausência,
no grito
deixei ficar
plantados os medos
foram embora perdidos sonhos.
Cada desejo afago
todo pedido escasso
em outra vida
a solidão será companhia minha
ou sua
solidão boa
que outrora
fez de companhia
em nossos melhores silêncios
Uma reflexão profunda!
"Nossa chegada é um suspiro, nossa partida, um eco que ressoa na eternidade."
Uma visão sobre a vida e a morte é profunda e reflexiva!
SONETO DOMADO
Sou um soneto túrbido no sentimento
Suspiro a todo o momento, duro verso
Perdido em sensações, tão controverso
Hora no agrado, hora emoção ao vento
Ter a poética em um acordo, como tento
Porém, o meu cântico no acaso é imerso
Dói-me tanto por este valer tão disperso
E mesmo em lágrimas, o prazer invento
Um soneto alanceado, mas imutável
Sigo em frente, sou insistente, afável
Sempre a buscar e estar apaixonado
Persisto, sonho com um estímulo certo
Hei de deparar com o oásis no deserto
E, então, ser aquele soneto domado...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 junho, 2022, 11´11” – Araguari, MG
Quero beber da água que te deixa molhada e sentir o cheiro do seu suspiro.
Quero provar novamente com minha língua todos os lugares de seu corpo.
Quero pegar em seus cachos enquanto deliramos em ardente paixão
mesmo que esse ato faça arder a saudade de novo no meu coração.
Exclamo e suspiro
Minha pontuação
É sobre o amor
Que deveras sinto
Por mim e pelo próximo
Assim estarei amando a Deus
Acima de todas as coisas!!!
AMOR
Amor
Sente-me
Como um doce suspiro
Beija-me
Como se o mundo acabasse
Enlouquece-me
Como se tu fosses louco
Ama-me
Como se me fosses perder
Procura-me
Como se nunca me tivesses tido
Agarra-me
Como se eu fosse desaparecer
Deseja-me
Como se não existisse mais ninguém
Ama-me hoje, amanhã, eu só existo contigo.
🅼ulher corajosa, lutando contra tempestades internas,
Em cada suspiro, em cada lágrima, em cada pensamento negativo,
Ofereço-te meu apoio. Meus braços estão abertos para te amparar e caminhar junto contigo.
Em cada suspiro que escapa dos lábios, ecoa a presença daquele que se preocupa contigo, que te ama com uma profundidade infinita e que te considera a essência suprema do amor.
No nome que não sei, encontro o tom certo do suspiro.
A precisão da boca que erra, sempre de propósito.
Nas minhas mãos, as suas que me tremem a alma de puro contentamento, seja do que for. Nos vão dos seios transpiro, espero, anseio... O que vem me tocar? Tudo isso me acompanha em sonhos, em pensamentos como aqueles que temos quando estamos no ônibus sozinhas ao lado de alguém que nunca vimos. A viagem é inevitável.
Há vida aqui dentro, que pulsa, exigente, curiosa de teus olhos, como será que você olha pra mim? Queria ver esse momento, do lado de fora, expectadora...Há vida (e tanta vida!) em você, no coração, palavras, na alma, em seus olhos.
Tenho amor, pressa e tanto mais para te dar! Porém suponho que nunca te entregarei "tudo" (tudo é demais! Imagina não faltar nada para desejar?).
Te dou minhas faltas, minha foto, nossa história inimaginável, surreal mas tão verdadeira quanto o pôr-do-sol.
Que seus olhos me sigam por onde eu for, que o meu vento sopre na direção desejada, contrariando as estatísticas. Que no final - começo de tudo - nossa bússola virgem oriente os nossos corações.
Em cada suspiro noturno, sinto a falta da sua presença ao meu lado, desejando poder te abraçar e me perder em seu amor.
— De qualquer forma, é tarde demais para não me decepcionar Jess. Sinto muito. – Suspiro. — É impressão minha ou vocês estavam um pouco com ciúmes?
— Alguém tem que ter, não é mesmo? – Ele responde com um sorriso, enrugando os cantinhos dos olhos como Hanna tanto ama.
— Jessie vê você como sua irmã mais nova. – Hanna confessa. — Vive falando que temos que te proteger. Você é nossa Jigglypuff, igualmente rosinha e fofinha.
- As janelas da minha casa
Num canto pode estar o descanso , a respiração pode ser de um simples cansaso e num suspiro pode ser a sensação de alívio ou de deseperada.
FESTIM
Suspiro a fantasia do perfeito
Engasgo-me com as migalhas de axioma que recebo
Exalo utopias vastas, deixadas pelo meu encerramento
Grandiosa é a clausura que envolve meu padecimento
Tenho segredos que escondo até de mim
Verdades que guardo entre as endrôminas da alma
Não respeito minhas cláusulas
Janta comigo as mágoas, e o meu fim
Engulo o que nem deveria mastigar
Me dão de beber minhas próprias razões
Limpo o prato que como com meu cuspe
Preparo meu alimento com os espantos das ilusões
Há de eu vomitar o que não contém em meu exterior
Não suporto mais o que não me cabe
Estou cheio de lástimas e vazio de rancor
Salvo qualquer amparo antes que o Eu me mate
Importuno minha fome a temperando com o feo de minha mente
Não com o fel de minha existência
Existem diversas diferenças,
Que degusto sem sentir o prazer deprimente