Surreal

Cerca de 413 frases e pensamentos: Surreal

Bom mesmo é ter um bom amigo, mesmo que, só seja possível tê-lo algumas vezes.

Inserida por joaoesty

Pessoas como nós precisam de cuidados, por isso, acredito que um pouco de carinho não causa mal a ninguém. A ninguém mesmo, pelo contrário!

Inserida por joaoesty

Que tal deixar de falar tanto e aprender tanto sobre a teoria, para enfim pô-la em equilíbrio com a prática da mesma?! Sei não, mas acho que vale à pena tentar e aguardar para ver o resultado do processo. Só acho.

Inserida por joaoesty

Das melhores coisas da vida

Garotas, garotas e mais garotas! Será que realmente todos tem de "passar" por esta fase, onde já não se consegue pensar em mais nada senão em garotas?!
Porque se isso for verdade, então não deu certo comigo, pois, desde os meus 20 anos não consigo parar de pensar em outra "mina" a não ser: minha admirável esposa - minha musa, meu xodó.

Inserida por joaoesty

...E tudo isso porque se tornou natural crer no obvil, naquilo em que se quer acreditar, ao invés do improvável. Que muitas das vezes é quem detêm a verdade original do ocorrido.

Inserida por joaoesty

Martelos, pregos, picaretas e outras ferramentas mais...
Conheço algumas pessoas que poderiam ter nomes de ferramentas numa boa.

Inserida por joaoesty

Ser perdoado faz um bem. Mas, perdoar se torna uma dádiva, uma espécie de dom, um bem precioso na vida de quem o faz.

Inserida por joaoesty

O que seria da essência do Amor se o "dar a vida pela a da pessoa amada" não estivesse contido nela?! Com certeza eu levantaria dedo e apontaria dizendo que o tal sentimento não equivalia ao amor.

Inserida por joaoesty

"Sou eternamente grata por te ter em minha vida..." - molhados por doces lágrimas, seus olhos me disseram isso.
E são estas coisas que me fazem crer profundamente no real valor de oferecer FLORES em VIDA enquanto é DIA!

Inserida por joaoesty

Se tem uma pessoa a quem gostaria de agrader é o fulano que inventou a máquina fotográfica. Nossa, só de ter a grande oportunidade de reviver todos os momentos lindos de minha vida, apenas olhando para uma fotografia, fico sem qualquer tipo de argumento suficientemente poderoso e capaz de sustentar o que o penso e sinto a respeito dessa proeza inigualável.

Inserida por joaoesty

Então, tudo começou a ficar escuro; lentamente, eu via imagens se destroçando na minha frente, coisas que estavam lá, e coisas que não estavam. Palavras soltas rodavam a minha volta, números e relógios me acertavam com pancadas fortes na cabeça. Eles se destroçavam enquanto faziam suas funções tortuosas. As pancadas dos relógios eram fortes, não era como sentir um relógio simplesmente batendo na sua cabeça, era bem mais profundo que isso, eles tentavam entrar em meus neurônios, roubar informações, com pancadas.
Chacoalhei minhas mãos em volta de minha cabeça, mas os relógios continuavam a me bater, os números continuavam a girar e as palavras continuavam a aparecer. Após essa tentativa em vão, tentei me levantar da cama, então o chão se desmontou na minha frente, os móveis do meu quarto começaram a andar pra traz na tentativa frustrada de fugir do desabamento, então resolvi tomar a mesma decisão.
Tentei me afastar do buraco que se abria, mas parecia que quanto mais eu andava pra traz, mais ele me seguia e se abria como um vulcão em erupção. O fundo do buraco não era preto, não era branco, ele não tinha uma cor definida, eram várias cores misturadas, jogadas aleatoriamente naquele buraco, elas formavam algo como uma sinfonia, as cores eram tão surreais que podiam se transformar em som, não um som desordenado, mas uma sinfonia, não uma sinfonia qualquer. O hino de Aletunia! O som se propagou pelo meu quarto em forma de cores e números, tentei escapar, mas eles tentavam me devorar, como se eu fosse uma presa de um caçador.
As cores foram se transformando em líquido, um líquido colorido e aleatório, que ia enchendo o meu quarto, com os relógios batendo em minha mente, tentei jogar o líquido pra fora de meu quarto, mas não era possível. Era como se o líquido não estivesse ali, mas ele estava me afogando, estava alcançando o meu joelho.
Era possível ver a parede descascando e se transformando no líquido que subia em meus joelhos, olhei a minha volta, aquilo não parecia meu quarto, não era mais meu quarto.
Eu estava em algum pedaço aleatório de uma galáxia distante, em alguma fenda de tempo desconexa à dimensão em que vivemos. As cores continuavam subindo, agora estavam em minha barriga, eu podia senti-las, sentir seu cheiro e até ouvi-las. Não ouvir elas em si, mas sim o hino de Aletunia.
Peguei as cores na mão, e elas foram seguindo pelo meu braço e tomando conta de mim, logo percebi que os relógios não me batiam mais, eles estavam se derretendo e entrando em minha pele, eu sentia ponteiro por ponteiro no meu braço. As palavras em latim agora estavam soltas no meio do líquido, dando mais cores a ele.
O líquido foi me afogando, lentamente.
Lentamente fui perdendo a respiração...
Lentamente perdi a consciência...
Lentamente me perdi...

Inserida por luucasmo

Em resposta à atitude grosseira do meu amigo...
Levantei bem devagar as mãos espalmadas para a frente, à altura dos meus ombros dizendo:
-Bom... quem sou eu para estar aqui?!

Inserida por joaoesty

Cuidado comigo,
não sou de fazer amigos.
Cuidado, não sou normal...
sou um doente mental.

Vivo em crise,
sei... a vida não tem reprise...
não vivo bem, vivo mal
sou do meu corpo refém.

Um morto vivo
pelo desconhecido sigo
riscando os dias e as noites
vivo uma vida infernal...
surreal...
mal bem real!!

Inserida por RosangelaCalza

⁠Fechemos os olhos e escolhamos conexões surreais que retribuam idênticas fantasias materializadas no limite do infinito impossível das possibilidades, mesmo que de olhos abertos.

Inserida por Chikinhosm

⁠ツ
Eu estou buscando sonhos
Acordando os meus desejos
Ponho para dormir os meus anseios
Peço licença a solidão
E nela encontro a meia luz
Me conduzindo pelo sol
Entre os luares
Sou
Especialmente meu próprio brilho...♡✯
Te reencontro
No clarão da realidade.☜

Inserida por Starisy2

⁠A Chocolatelência de Van Gogh

Só pela arte, poderia a mulher chocolate,
Posar para o mestre Van Gogh.
Imagine, um belo final de tarde à beira mar,
O sol ainda quente, derretendo o avatar.

A modelo, graciosamente, pingando sem graça, gotas de chocolate, sob o olhar de lince do pintor, pincelando cada gota, um verso, um suspiro, uma rima, abrindo a cortina, na tela molhada de leite e cacau, obra prima.

Apenas o sol espectador silencioso, de um encontro indecoroso, um milagre, onde o pintor e sua musa, sua admiradora, sua amante, é mera fantasia.

Inserida por linamarano

⁠Vivemos a irrealidade de uma vida irreal

Inserida por Carloseduardobalcars

⁠A NÃO aceitação da REALIDADE faz com que criemos uma realidade paralela - irrealidade

Inserida por Carloseduardobalcars

⁠O universo sempre nos presenteia com algo que nos impressiona é tão mágico e fascinante que se paramos para observar o céu sentiremos táo próximos dessa imensidão que a lua e as estrelas nos iluminaram ao cair da noite e se tivermos com uma pessoa importante isso se tornar algo inesquecível e surreal.

Inserida por Alinelima

OPULÊNCIA DA VELHA SENHORA


De João Batista do Lago


São Luis – essa Velha Senhora! ‒
Quanta opulência ainda te mora
Segredada em teus casarios
Nas tuas ruas estreitas… sombrias
Em tuas pedras de cantarias
Nos becos de todos os Desterros:
Sombras que tatuam teu presente!


Teus poetas sequer desconfiam
Do mal luso em ti segredado
Desconhecem as tuas patranhas
Amam-te ‒ todos! ‒ enganados
Porém ‒ eu ‒ sei das artimanhas:
Teu altruismo de vãs veleidades
É “Quimera” colonial


Cantamos os teus azulejos
Declamamos as tuas sacadas
Nos extasiamos com telhados
Pintamos de orgulho toda Ilha
Porém não temos sentimento
Para enxergar toda obviedade:
Índios e negros marginais da cidade


O ‘fausto’ da Velha Senhora
Expande-se à Caxias e Alcântara
Onde também se cantam versos
Da nobiliarquia maranhense
Onde suas gentes nobilíssimas
São almas per se condenadas
Por algozes do algodão e arroz


Do estratagema dominante
Monta-se a treta arrogante
Miscigenam-se as nacionais
Com filhos de comerciantes
Garantia do futuro ufano
De escravagistas sociais
Casta de senhores feudais


É dessa casta que aparece o
Estupro da preta escrava
Nos casarios e nas senzalas
Sob o manto desses silêncios
Relicários da velha igreja
Estuprada pelo vintém
Perdoará pecado senhorio


É desse caráter social
De fonte lusitana tosca o
Genocídio do povo indígena
Ainda hoje aqui perpetrado
Pelo lusitano esquálido
Que se imagina proprietário
Da nação timbira sem terra


A Velha Senhora impávida
Desfilava só sua opulência
Sobre as pedras de cantaria
Sua carruagem sempre rangia
No lombo negro que sofria
A mesma desgraçada sorte
De um Souzândrade ameríndio


Atenas fez-se por encanto
Pensando ser toda sua glória
Esparta faz-se na história
Ainda hoje na sua memória
Retém os grilhões dos infantes
Almas penadas que vergastam
Ruas e becos da Velha Senhora


Índios… negros ‒ sempre! ‒ excluídos
Remetem a uma não Paideia
Mesmo que a opulência planteia
No imaginário dum só poeta
Por certo haverá miséria na
Opulenta Ática timbira


Amo-te ‒ Ó Velha Senhora! ‒
E quanto mais amante sou
Te quero livrar dos pecados
Dar-te o fogo dos numinosos
Ver-te livre das injustiças
Saber-te mãe eterna: virtude
Plena de toda alteridade

Inserida por joao_batista_do_lago