SÚplica
não se suplica amor...
Amor não se mendiga..
Se não é dado de coração..
Não vale a pena forçar simpatia...
A poesia viaja
Sim.
Ela é sonho.
É puro devaneio.
Muitas vezes explica.
Implica
Suplica.
A poesia é pra mim.
A realização.
Como se aceitasse meu pedido de perdão.
Ela nunca diz não.
Quando eu me calo.
Ela pede expressão.
Eu falo tanto e muito.
Aqui de fato o meu intuito.
Libertar me.
Decifrar o oculto.
Do mundo.
De mim.
Da vida.
Do tempo de luto.
Minha morte minha vida.
Minha querida Severina.
Meu barranco que escoro.
Na lua viajante que moro.
Além de Marte.
Poder e dinheiro.
Guerra com estrangeiro.
A paz, eu, timidez.
Que falta faz a loucura outra vez.
Eu rei.
Eu sem derrota.
Mas a regra bate na porta.
Eu covarde surge.
Engaiolado continuo.
A sociedade ruge.
A hipocrisia viva.
A poesia viaja.
Na mesma proporção minha mente.
Quer criar asas.
Eu questiono e pergunto.
A quem pertence a chave da algema.
Giovane Silva Santos
tem um grito entalado na minha garganta
Uma voz que súplica liberdade
Quer se espalhar pelo ar com toda intensidade
Capaz de te encontrar até em Marte
Pra te dizer: sinto tanta saudades
Um nome que começa com V
A que eu amo de verdade
E que perdi por ser tão covarde
A súplica
Segura,
Direto o papo com toque tão açucarado de sutileza,
Que beleza é a tristeza por não te ver passar,
Finalmente o fino Libriano,
Percebe que não será na Realeza,
Que ele desenvolverá o tal do verbo amar,
Aonde reside a razão do que ele tanto deseja,
Não é ali que ele construirá sua Fortaleza,
Não consegues mais respirar,
Aonde estará a sua Insubstituível Princesa??
Tu sabes o que sempre foi inquestionável!!!
Ele sabe que nem sempre foi amável,
Tantas foram as que por vezes tentaram,
Trocas tantas de cenário,
Muitos foram os que se enganaram,
A única que habita o seu imaginário,
És tu óh Leonina indomável,
Volta pro teu Porto-seguro,
Mergulha nesse elo inquebrável,
Minha versão modificada de Cinderela,
Vem e reconquista o teu trono,
Teu legado já esta predestinado,
Vives com ele o teu maior sonho,
Fita pausadamente o teu lealLibriano,
Cheio de presteza a te aguardar,
Ansioso para ao teu lado triunfar!!!
O único que jamais deixou de te amar,
Aquele quem da tua mão nunca sequer cogitou a ideia de soltar!!!
Poema redigido por Madam Avizza (C.M.G.C.) - Santos/SP
A VIDA SUPLICA A MORTE... (" QUEM VAI, LEVA O NORTE; QUEM FICA, SUPLICA. DOR... NÃO ME CONFORTE." — Oscar de Jesus Klemz)
Não é mais quarentena, é distanciamento social, buraco negro na vida de qualquer um. As mudanças realmente são necessárias, mesmo que sejam politicagem; é claro que vou aproveitá-las e dirigir minha vida com estratégia e uma certa modéstia para não provocar situações complicadas, mais do que já está. Para quem esperou até agora, mais alguns dias não vai atrapalhar em nada uma vida protegida. Só devo ter cuidado para não cair próximo da linha de chegada. O rigor é excessivo, tratando-se de medidas preventivas, para pouco resultado. Devo ter disciplina sim, mas não vou deixar que o receio de sair de minha casa e ser punido cerceie oportunidades interessantes no âmbito social, pois o caos também tem uma lógica. Muito trabalho por fazer, nada realizado, na internet não se faz tudo!, todavia não vou me deixar afligir, conforta-me Vicente Jolvino: "Se as coisas não estão tão boas, talvez seja porque a vida suplica por um pouco mais de reflexão." Os anjos me socorrerão com soluções inovadoras, foi assim toda vida. Que venham os meus demônios ajudar meus anjos. E assim o mal vem para o bem. CiFA
Súplica Vã -
Quem me dera dormir e não acordar mais
nessas horas em que o sono me trespassa
quem me dera ser a causa dos teus ais
nessas noites, em que só, tu não me abraças.
Se tu soubesses meu amor, ai se tu soubesses
quanto espero ver ainda o teu olhar
não ias pela vida como quem esquece
que um dia nos amámos sem esperar.
Se eu pudesse meu amor, ai se eu pudesse
se eu pudesse ser um pranto em tua voz
chorava a noite que me dói e arrefece
quando longe o teu olhar me deixa só.
Se tu pudesses tocar o meu lamento
que se veste de loucura e solidão
este luto que me pesa, meu tormento
teria a cor das aves, brancas, ao serão.
Heroica poesia
Preso suplica o estro
por falsa alvorada,
pelo poder da palavra
já tão desautorizada.
Confrangido a depor
contra a subjetividade
que oprime e degrada
a humana (?) sensibilidade.
sofríveis relações,
frouxas e provisórias,
sólidas imperfeições
vidas sem memórias.
Mortas ideologias,
nenhuma alteridade,
acéfalo discurso
em pleno curso.
Mundo omisso,
descompromisso,
tecnologica(mente)
decadente.
Desesperada
em vã agonia
sonha contos de fada
a heroica poesia.
Todo amor tem um fio que descortina a dor, seja na súplica dos oprimidos, ou mesmo no peso do seu próprio temor...
Te humilha e súplica diante de Deus por sabedoria e discernimento, abandone os zombadores e néscios na qual não acharás entendimento.
Clamor do coração
Hoje o mundo Suplica
Amor e respeito em evolução!
Precisamos de mais compaixão
Amor ao próximo com fé e esperança.
De vivermos num mundo melhor com confiança.
Súplica
"Ante súplicas tocantes e emocionantes, dentre, angústia, aflição, inquietação, ansiedade, O Pater, ineffabilis, Omnipotens Altissimus, eterno, no que concerne, é deplorável a insistência, não de maneira alguma, de jeito nenhum, sobrevive, escapa, vislumbrar tua pessoa, teu filho, descendente exausto, encravado e martirizado, tua essência, natureza, juntamente ao meu ofendido, magoado coração, conversa, escusa, absolvição, perdão se ouso confessar-te, nesse ambiente de luminescência, cintilação, luz"
Solange Malosto
SÚPLICA
Sabe aquele sol que brilha lá de cima
Aquele que esquenta e ilumina a terra?
Ele está doente
O ar também,
Está mais pesado
Está impuro, está sujo!
O lixo cósmico já está descendo
Para as nossas casas
Para dentro do nosso corpo
A poeira está pairando diante dos nossos olhos
As nuvens mandam mensagem todos os dias
Sua cor também vai mudar
Mas ninguém olha para cima
A água está diferente, tem mais substância
Agora ela tem cor e gosto
A água pode acabar!
O nosso alimento, o qual deve ser saudável
tão importante para a manutenção do nosso corpo
Também está findando
O DNA do mundo está mudando
A do ser humano também
Ontem tínhamos nome, hoje temos senha e amanhã seremos somente números
Sabe aqueles?
Eles já estão entre nós
E querem também falar
A situação está crítica
E ninguém ouve
E ninguém vê nada disso.
Então suma ou assuma a verdade
Não estou discriminando
Olha o celular
Tudo que acontece tem explicação
Pegue-o e chame aquele para ajudar
Ele está com a lista
Sabe aquela lista?
Tenho medo!
Eu não posso fazer nada
Ou estou em casa vendo as mudanças
Ou estou nas montanhas,
Onde tudo é mais verde e bonito
O mundo virou um orifício
Se continuar assim
Entraremos no buraco negro
E eles sabem que não tem volta
Então,
Conte a verdade que a mídia compra essa luta
A mídia compra
Esse assunto não é supérfluo
Então suma ou assuma a verdade
Não estou discriminando
Olha o celular
Atenção, é inevitável
Por favor, não pare
Sei que é difícil
O mundo já teve uma overdose
Mas ninguém percebeu
O que vamos fazer?
Por favor não pare
Olhe o celular e chame a mídia
Estou cansada, vou dormir
Vou ligar o celular
Então suma ou assuma a verdade
Não estou discriminando
Olha o celular
Não quero acreditar que a vida e o amor estão em segundo plano
Isso não poderia acontecer
Estou gritando
Mas ninguém ouve
Estou pedindo socorro
Mas ninguém ouve
Então eu choro
Há a necessidade da união dos povos
Pode ser que dê tempo
A união é a força
A voz tem que ser solta
E a divindade maior
Irá ouvir a nossa súplica
Tudo tem uma explicação,
Agora vou dormir com o celular ligado
No meu dia a dia continuo orando
Pedindo a união dos povos
Pedindo a salvação das nossas almas
Pedindo a paz mundial!
Sonhar é um direito divino! A fagulha de luz que nos constitui suplica que a gente sonhe! A minha fé é vital! A minha fé em Deus, em mim, na vida, na humanidade, na bondade! O sentido da (minha) vida está permeado pela minha fé!
Num suspiro, a desculpa se desenha,
Uma súplica por abraço, compreensão,
Dentro de nós, desmorona a resistência,
E a tristeza abraça, sombria emoção.
Momentos melancólicos, sombrios,
A nostalgia nos envolve, nos laços da memória,
Somos astronautas, passageiros,
Espectadores na órbita da história.
Imersos no sentir, visualizar, chorar,
Nas horas obscuras, a melancolia nos abraça,
Lembramos o que vivemos, a caminhar,
Somos efêmeros, como estrelas em fuga.
Em cada despedida, uma nova trilha,
Caminho alterado, como galáxias dançantes,
Aprendemos a lidar com o oi tímido,
E o adeus, como notas musicais vibrantes.
Transformamos a dor em poesia,
O passado é um eco, um suspiro no vento,
Somos versos vivos, em constante despedida,
A vida, uma dança cósmica, um eterno movimento.
Súplica (soneto III)
Há uma prosa jacente que mascara
O meu poetar sentimental e sedutor
Revirando aquela saudade tão cara
Sumida nas embirrações dum amor
E nesta dura aflição, molesta e avara
Que deixa na boca o tal gosto traidor
Rola sensação picante que não para
Porque não para a poesia com temor
Ah! Sentimento, por que tanto sente
Por que um coração por afeto mente
Tornando mais dorida a trova inteira
Te suplico! -vem silenciar o momento
Cala meu versar, dispersa-o ao vento
Deixai-me manso da minha maneira!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 agosto, 2023, 20’37” – Araguari, MG
Súplica Muda
Para fora
Para longe
Já foi embora
Em uma falta de firmeza
Permaneceu sem mudança
E perdeu por fraqueza
Chorou
Implorou
Clamou pela volta
Em uma súplica calada
Procurando sem sentido
Em um quarto sem mais nada
Levante-se
Faz alguma coisa
Perde o medo da vida
Perde o medo do pensamento
O pensamento de outras pessoas
Percebe
Que no fim já não importa
Que não deve nada ao outro
E que o sofrimento lhe devora
E que no fim das contas
Necessita colocar tudo pra fora
Se decide
Define a meta da felicidade
Corre atrás do que já foi
Em busca da liberdade
E da sua própria vontade
Entra na luta
Vai contra a sociedade e suas condutas
E argumenta incessantemente
Deixando de lado todo pudor
Rogando para que no fim
Tenha de volta seu grande amor