Supérfluo
A necessidade financeira, decorrente do desejo supérfluo ou do essencial a ser suprido, sustém o sistema de exploração de mão de obra ilegal.
Muitas vezes, sem percebermos, queremos e buscamos
o que é supérfluo ou temporário,
em contrapartida, o que é realmente necessário,ignoramos,
desperdiçamos parte das nossas vidas
e ainda somos audaciosos
ao lamentarmos surpresos
pelo o que nós mesmos provocamos.
Estando imerso na imensidão de si,
Não se satisfaz com que é supérfluo,
Valoriza o seu próprio existir.
Na atual Era, fala-se, repetida e exaustivamente, sobre uma suposta liberdade, tão supérflua e limitada quanto seus arautos. Está ligada apenas às ações imediatas. Nega, com veemência, toda a profundidade e verdadeira essência do Ser. Talvez isso ocorra porque presenciamos o pleno auge da Era na qual os prisioneiros mentais se multiplicaram como vermes num cadáver apodrecido; São incapazes de reconhecer e lidar com a própria mediocridade, conviver com a solidão e ir poucas milhas além do palpável.
A liberdade plena não se compra em forma de passagens á destinos paradisíacos, lotados de corpos sedentos e mentes vazias; É conquistada através da autodisciplina, do sofrimento e da consciência das suas próprias mazelas morais. Caminhos que os medíocres jamais tentarão percorrer.
A ignorância é uma benção e a superficialidade é a óstia.
Não existe jejum de Facebook, Instagram, refrigerante, sorvete....
Porque são coisas supérfluas, não imprescindíveis a vida.
Você pode muito bem viver sem.
Ninguém morre quando cai a Internet, ou não dá pra ter uma sobremesa ou um acompanhante líquido no almoço ou coisas parecidas.
O jejum fala de se abster daquilo que pode te deixar vivo.
O imprescindível sendo retirado, para que o corpo se sujeite ao que importa de fato, e fazendo com que o ESPÍRITO expanda a sua área de domínio e suas fraquezas sejam expostas para cura.
O corpo sente e você renuncia a vontade de comer, para que o governo seja entregue a quem pertence nosso espírito.
O amor tem como um dos seus sinônimos a renúncia, que consiste em abrir mão de algo supérfluo para um bem maior. Nele não há egoísmo, não há excessos. Apenas um equilíbrio que, por sua vez, atua como um alicerce que mantém sólido o elo que nos une.
'REESCREVER'
Lápis à mão caído
Folhas supérfluas penduradas
Roteiro no ar
Suspiros de incógnitas...
Mãos entrelaçadas
Alma apertada sob a escrivaninha
Desesperada à procura
Pauta desvairada...
Linhas tortas gritam desespero
Reescreve-se erros
Versos nada explícito,
gritam calados...
Como as canções caídas
Navegando janelas
Percorrendo ruas desertas
Ausentes de sentidos...
Deserto está o coração
reescrevendo destinos
Sem saber para onde os caminhos se vão
Poemas reescritos ao chão...
Use o teu momento em que você esta sozinho... Longe de todo barulho e vozes supérfluas que diariamente atingem os teus ouvidos; para em silêncio ouvir o que diz teu coração e assim entender o que tua alma flameja ocultamente em teu íntimo. Use o silêncio do mundo para entender os mistérios que o universo tem a lhe oferecer... E saiba de uma coisa que aqui já adianto: que um dos maiores mistérios que você irá desvendar é que dentro de você existe um universo inteiro, pleno e cheio de luz... E é neste universo todo dentro de você que está toda a sua vitalidade de ser e viver... Toda a sua disposição para amar e ser amado... Explore este universo... Crie todo um céu à sua volta... E verá que todas as portas que te trancam para o caminho do infinito residem somente em sua mente!
(Fazer o essencial e abandonar o supérfluo)
"Só se pode encher um vaso até a borda – Nem uma gota a mais.
Não se pode aguçar uma faca,
E logo testar a sua agudeza.
Não se pode acumular ouro e pedras preciosas,
Sem ter lugar seguro para guardá-los.
Quem é rico e estimado,
Mas não conhece a sua limitação,
Atrai a sua própria desgraça.
Quem faz grandes coisas,
E delas não se envaidece,
Esse realiza o céu em si mesmo."
(Tao Te Ching, aforismo 9)
As coisas necessárias são poucas, ao passo que as supérfluas não têm fim.
Não comemoro frivolidades,
nem me deleito com elogios,
renego seres supérfluos, previsíveis...
cultivo a realidade sem floreios,
nela encontro algum sentido.