Superar a Perda de um Grande Amor
"Às vezes o medo é responsável
pela perda de um grande amor...
Eu sei ... Foi assim!"
✫Haredita Angel
13.08.1979
Como um anjo, ela voltou
Ela agiu como se nada estivesse acontecendo
Agiu como se realmente ela estava ali
E de fato, estava
Ela me deu nossos momentos de novo
Ela me deu seus sorrisos bobos
Ela me deu suas risadas exageradas
Ela me deu as lembranças felizes de nós dois
Mas
Me deu também
A oportunidade de enxergar
Que eu podia seguir em frente
E amar alguém
Como amei ela
Meu anjo quer que eu seja feliz
Com outra pessoa
Pois ela
Já se foi
De longe eu já a via
Descendo do trem bondinho
E trazendo com euforia
Aquele doce carinho
Sentamos num botiquím
De fundo talvez Anka ou Sinatra
Infelizmente noite que teve um fim
Mas antes do amor ir,ainda fomos a uma balada
Na tarde seguinte já era Fevereiro
Todos já excitados com o carnaval
Joguei fora meus últimos cigarro e isqueiro
Pois me lembravam da tua partida
E que a mim criou um mal
Desde então passo longe daquele bonde
Pois ele me me traz melancolia
O amor fugiu e não sei para aonde
Saudades das tuas ruins piadas
Que só contigo eu ria
Desabafo, ou poesia
Depois de uma perda grande em minha vida, saber lidar com a ausência, o adeus que queria dar no dia obrigatório do "adeus", da maior dor até então, aprendi a continuar...
As coisas, os sentimentos, momentos "pequenos", até mesmo os grandes, que causou algum desalento, aprendi a superar.
Não tenho medo das tempestades, porque aprendi na chuva dançar!
Reconhecer que sou forte, grandiosa, amada, é o suficiente pra não deixar me abalar.
Eu vivo, simplesmente vivo, porque a vida vai passar, mas hoje sei que não quero deixar a vida se esvaziar...
Talvez há pessoas lendo e pensando que coisa nada ver, porque sim, o ser humano julga assim...
Mas também tem os que sabem que um desabafo se torna uma poesia, bonita para a nossa alma, e o nosso coração!
E para aqueles que julgam superem, pois de vez enquanto expressarei mais amor e gratidão. 🌻
É inevitável...
É sempre na calada da noite....
No inicio da madrugada amante dos dormentes, mas amiga e vilã dos corações apaixonados, que me pego pensando em você....
Você começa pensando por pensar
Pensando sem pretensões
Mas essa falta de pretensões geram as mais belas pretensões
Pretensões que você nem ao menos imaginava
Nem ao menos queria...
Mas é um olhar ou outro..
Um detalhe aqui, outro ali...acabam por colocar elas bem ali..
Onde não deveriam estar, mas docemente repousaram...
E profundamente mergulharem dentro de você..
Essa possibilidade...
Essa minha pretensão......
Essa minha insistência.....
Essa mania que insistentemente me persegue
Mania que insuportavelmente me domina
Me ronda....
Me cerca....
Até certo ponto você tenta evitar...
Mas não consegue..!
Cara! É incrível como não consegue...
Você luta.....
Mas perde...
E é o tipo de luta que por algum motivo você ama perder...
É que aqui as vezes a derrota significa vitória....
Ruim é quando a derrota significa perder...
Perder você de vista...
Perder você por perto....
Justo agora que te encontrei...
Tudo isso é como aquela música que você gosta.. mas que de forma prazerosa e insuportável te domina........
Quando você percebe já está cantando......
Você sente que aquela música faz parte de quem você é..
Por isso tudo que você deseja é viver aquela música...
"Degustar a música"
Dançar ao som da música...
Degustar cada letra, palavra, estrofe..
Degustar a melodia...
Cada momento que aquela música te proporciona..
Percebo que minha música já tem nome...
E ela é tão linda....tão doce..
Está tão perto de mim...mas tão longe...
Tão real, mas tão irreal pra mim...
Irreal a ponto de me perguntar se já gostei tanto de alguém antes..
Engraçado como as coisas são..
São os sentimentos e possibilidades mostrando que NESTE âmbito percepção nada tem a ver com perceber..
Mas perecer docemente naquele querer sem ter..
No medo de perder
No medo de ir embora..
ISABELLA
Eu te amo!
Mas você ainda é muito nova para entender a complexidade de tão grande palavra.
Eu te amo!
E ainda que não te amei no primeiro momento, pois meu coração se achava embargado pela dor do desconhecido, com o passar de poucos dias, me apeguei a ti.
Você foi embora muito cedo, e meu coração se partiu.
Eu não consegui chorar, me fechei dentro de mim. Temi que ao chorar, pudesse não me controlar mais.
Quando você voltou, pensei que seria para sempre, mas o para sempre passou veloz.
Hoje eu te perdi, te perdi de novo, mas dessa vez eu chorei, e ainda estou chorando e não sei se algum dia voltarei a sorrir.
PARA
A ausência ocupa espaço. Um espaço enorme, tão grande que deixa tudo apertado, principalmente o coração. Tão apertado que chega a doer. Muito.
Ninguém imagina quanta falta se pode sentir de um abraço, de um beijo, de um perfume, uma conversa, da mera presença, simplesmente a existência de alguém, até esse alguém ir embora. Principalmente quando esse alguém é nossa própria mãe.
Eu precisava externar meus sentimentos além de meu próprio pensamento, além do meu coração. Não com o propósito de que alguém venha a lê-los, mas de que eles permaneçam em algum lugar neste mundo para quando eu também me for.
Quando pudemos comemorar seus 90 anos, apesar da dor que ainda nos cercava pela perda do pai, achei que tínhamos tudo pra dali dez anos fazermos uma festa chamada "Mamãe Faz 100 Anos", como o filme do Carlos Saura... mas dali pouco tempo, isolados pela pandemia por quase dois anos, lá estávamos nós, presos em casa sem poder nos divertir e desfrutar da companhia um do outro em momentos descontraídos, mas aproximados pela condição da clausura. Meu medo de trazer alguma coisa ruim que te fizesse mal a cada vez que tinha que sair de casa, consumiu minha alma, esgotou o meu corpo (e mais ainda o seu, motivo pelo qual não consegui mantê-la aqui conosco). Mas isso me fazia sentir vitorioso ao conseguir te poupar, Mãe.
E com o passar do tempo, com o ocaso de tua disposição e vontade, assumi certas responsabilidades que, às vezes, podiam parecer obrigação ou até mesmo inquietação, mas que no fundo eram aprendizado e satisfação. Levá-la às consultas, aos exames, parar para comer empada ou passar no mercado na volta, eram essas as "responsabilidades", Mas de todas elas, o momento do banho guardo como o mais emblemático, o que mais representava meu amor e cuidado pela senhora. Lavar seus cabelos, esfregar suas costas, conduzi-la do banheiro ao quarto, secar e pentear seus cabelos, depois vê-la passando seus hidratantes, limpinha, cheirosa... era uma sensação de dever cumprido. Lembro que sempre que eu ouvia da senhora a péssima frase "só te dou trabalho", seguida de sua reflexão "você não tem obrigação de fazer isso" eu pensava: tenho, CLARO que tenho! Era o MÍNIMO que eu podia fazer pela única pessoa a quem verdadeira e incondicionalmente eu amei, como pela senhora fui amado igualmente, sem interesse ou piedade. E curiosamente, tanto tempo depois de não mais fazer essas pequenas tarefas, quando as recordo sinto falta de executá-las. A senhora me ensinou ao longo dos 59 anos que convivi com a senhora diariamente, quase que 24 horas por dia ao seu lado, que tudo vale a pena, tudo tem sentido, tudo é sublime quando feito por amor.
A única coisa que me arrependo é não ter sabido agir, da mesma forma que agi com a senhora, com meu pai. Todo sufoco que passei (ou melhor, passamos) com ele me ensinou a como cuidar da senhora. Falhei, e muito, nesse cuidado. Hoje percebo que poderia - e deveria - ter tido muito mais atenção e carinho nas minhas "obrigações" para com a senhora. E por mais que a senhora tenha me dito em vida que fiz muito mais do que eu podia, assim como tantas outras pessoas me disseram o mesmo, guardo essa dívida em meu coração. Eu deveria, eu queria ter feito mais. Muito mais, e ainda assim teria sido pouco. Preparar seu café, separar seus remédios, fazer nosso almoço, ajeitá-la para a soneca, oferecer um cappuccino, regar suas plantas (é, mãe, perdão, mas elas estão quase mortas... não tenho me disposto a fazê-lo já que a senhora não está mais aqui para apreciá-las), mandar mensagens para saber se estava tudo bem enquanto eu saía para trabalhar, fazer mercado ou qualquer outra coisa que me tirasse de perto de você... todas essas coisas me marcaram e ainda se distinguem em minhas lembranças.
Poderia ficar escrevendo aqui por horas, mas já me excedi em palavras. Como eu disse, só queria registrar, em qualquer lugar que fosse, meu sentimento acerca do quanto te amei, do quanto me senti amado pela senhora. Qualquer homenagem que eu já possa ter lhe feito nunca alcançará o tamanho de meu amor ou o tamanho da tua grandeza como ser humano, como mulher, como Mãe.
Obrigado por tudo, Dona Lourdes. Encerro com a última frase que - graças a Deus - pude te falar olhando nos olhos: te amo mais do que tudo nesta vida.
O meu amor por você é grande demais para se perder por uma bobagem. Então, eu respiro fundo, deixo os pequenos contratempos de lado, os grandes temporais internos pra lá e sigo. Porque o futuro é logo ali. E é pra lá que nós vamos
"Medo de menino
é medo de perder a si mesmo
na in(segurança) de um grande amor.
Porque saber amar não é fácil.
É mais do que se assumir, é ter que se dividir,
trazer para si mais um com medo de errar.
Dá medo de se entregar... por perder-se de si mesmo.
da certeza de ser livre, de quem ainda vive...
a perspectiva de tantas paixões,
dos desejos loucos e das ilusões,
Porque amor seria algo forte demais,
seria ter que morar dentro no outro e ter que ficar.
Por que ficar e se prender
em um enorme mar de dúvidas e inseguranças?
Medo de menino, medo genuíno,
da força avassaladora do amor...
Medo de se entregar, por não compreender que amar,
não é deixar de ser, ou se exercer
e muito menos se abandonar.
Amar também é ter que se reinventar,
é ter que se exercitar, na difícil missão de se compartilhar.
Transitar do seu universo particular,
para a cumplicidade de alguém sobre tudo que será.
Meninos ainda não sabem que assumindo um amor ou não,
Errar é tão certo e inevitável como respirar,
e que na arte de tentar, errar, cair e levantar,
sempre melhor será ter um amor a lhe acompanhar.
levando consigo, alguém que se tornará abrigo.
Pois nas horas em que o homem quiser se vestir de ser menino,
fará seu destino no colo da menina,
para quem ele teve a capacidade de se entregar,
preservar, ficar, cuidar e compartilhar,
ou simplesmente... aprender a amar...."
O grande amor de sua vida sempre esteve aqui, não tenho culpa por ter ido se perder tão longe, quando apenas bastava olhar para o lado...
Que o medo de perder seja tão grande quanto o amor que se diz ter.
Que a falta te assuste, que o silêncio o incomode, que o fim lhe apavore.
...perder um grande amor não é um privilégio que muitos apregoam, é algo que os tolos permitem por um egoísmo imaturo, considerando erroneamente que estão fazendo o que é melhor. Quem ama cuida, luta, se entrega, não deixa o amor padecer!
Eu, um dia bebi, por que não tinha um grande amor.
Eu, um dia bebi por perder um grande amor.
Hoje bebo por que entre copadas posso sonhar e desejar nunca mais amar.
Mas desejos são tão pequeno em relação ao desejo de simplesmente sentir seu beijo, seu cheiro e sua voz me dizendo:
- Prazer em te conhecer....
Como a vida é engraçada!
Quantas vezes choramos ao perder um grande amor, quantas vezes lamentamos por ter ficado só, quantas vezes pensamos em desistir, de chutar a poeira, largar tudo de mão, viver uma vida sem se relacionar com ninguém, deixar o amor que existe dentro de nós morrer.
Quantas e quantas vezes pensamos até em destruir nossa própria vida, pensamos porque só comigo? Porque está acontecendo isso? Eu não mereço. Até decidimos a conversar com Deus ele parece não dar respostas, daí a gente se desespera fica dias e dias dentro de um quarto chorando, lamentando pensando como a VIDA É ENGRAÇADA.
Cadê aquele amor eterno que tanto me dizia que me amava, quem estaria comigo para o que der e vier. Cadê? Cadê os amigos ele que estava comigo quando eu tinha felicidade? também não sei.
eles todos me deixaram!
Então um dia decidir a mudar minha vida, coloquei meus joelhos no chão e comecei a conversar com Deus ele me respondeu o que eu tanto queria: Filha não se desespere, eu sou Deus poderoso e estarei contigo. Filha creia em mim que farei sua vida mudar.
Às vezes parece que nada vai dar certo, parece que damos um passo para frente e dois para trás. Até duvidamos do amor de Deus. Mas ele é um Deus de amor, um Deus que faz milagres.
Você não vai mais dar passos em vão, você vai corre de alegria.
Aprendi e compreendi que viver e ser livre. Que ter amigos é necessário. Que lutar e manter-se vivo. Que para ser feliz basta querer. Aprendi que o tempo cura. Que a mágoa passa. Que decepção não mata. Que hoje é reflexo de ontem. Compreendi que podemos chorar Sem derramar lágrimas. Que o verdadeiro amigo permanece. Que a dor fortalece. Que vc agradece.
Compreendi que as palavras têm força, que fazer é melhor que falar, que o olhar não mente. Que viver é aprender com os erros, que tudo depende da vontade. Que o melhor é ser nós mesmo. Que o segredo da vida é viver! Renata Freitas
Como dizem alguns religiosos: antes do que perder "um grande amor", na realidade não passa de uma "libertação". Tipo assim, deveriam tomar vergonha na cara e perceber que a vida não tem um roteiro definido por contos de fadas. Mas não é isso o que se mais faz. A maioria prefere ficar sofrendo, sendo e procurando ser miserável diante dos olhos dos outros. A vida segue seu curso, não adianta chorar. A vida é mais experiente que o maior experiente dos experientes. Tipo assim, se manca e vai procurar viver.