Suor Sangue A Lagrimas
Eu sou a garra e o rugido do leão
Sou o terror do bicho papão
Sou a luta e o suor da cabanagem
Sou poesia, sou arte, sou aparelhagem
Em câmera lenta
Acompanho o teu suor
De encontro ao meu
A gota da seiva do céu
Ninguém faz melhor
Que você e eu
Trago um leve suor nas mãos, Enfim o leão se apaixonou, pelo cordeiro, E não há nada que você tenha, Que eu não queira, nada; Pelo difícil viver longe de você, Me valha agora... Texto: Marcelo H. Zacarelli e Vânia Lopez - Do poema: O Difícil Viver sem Você
Saúdo as minhas irmãs
de suor papel e tinta
fiandeiras
guardiãs,
ao tecer o embalo
da rede rubra ou lilás
no mar da palavra
escrita voraz.
Saúdo as minhas irmãs
de suor papel e tinta
fiandeiras
tecelãs
retratos do que sonhamos
retratos do que plantamos
no tempo em que nossa
voz era só silêncio.
Suor no toque dos lábios
Nervosismo canta a despedida
Quando excluiu meu contato
Perdemos contato de vista
Meu amor dinamite no pé da barreira
Seu ego é muro de Berlim
Sinto na pele o perfume do suor que do seu corpo sobre mim foi derramado
Sinto o santo e sagrado sabor que o seu beijo em minha boca deixou.
É que sou recém nascida nos seus braços e me faço criança para você ninar, para você me amar.
A melodia do amor
Em nossa câmara
Nos funde como metal
E nosso suor da tempera perfeita
A nossa união.
Assim nos tornamos um no fogo da paixão,
Com a bênção dos deuses.
Marco Teles
Correr é um ato que traduz incontáveis funções de fraqueza e hesitação. O suor de teu esforço se limita a equacionar o tempo perdido e te faz direcionar o exato momento de acelerar indefinidamente
O corpo que não sofre, sua alma padece. Cada gota de suor, servirá pra regrar o bálsamo que cicatrizará suas feridas, lhe fortalecendo no caminho da Vitória.
Quem dá valor ao próprio suor,
Quem dá valor ao suor dos familiares,
Quem valoriza o esforço dos amigos
Nunca mais votará em políticos corruptos
Tranquilidade!
Vivo em paz no meu sertão
com o suor do meu batente
colho o trigo e faço o pão
com o milagre da semente
de que adianta uma mansão
em cada conta um milhão
mas a cabeça dormir quente.
Como se nada do que eu fizer se pudesse mesmo fazer valer a pena.
Cada esforço, suor, força, tudo, simplesmente tudo, não tem mais sentido nem emoção.
Como se cada lágrima e pessoas fossem apenas lembranças, e só a dor permanecesse e se fortificasse a cada batida do meu coração.
12 horas do meu dia se passa e três deles eu já chorei, desabei me mutilei. Isso não é uma saída eu entendo. Mas não há nada mais incômodo do que desistir em pensamento.
Uma simples saída me deixa tão em pânico que eu mal consigo andar, um grande sentimento ilusório que me faz travar, e meu meio sorriso tão desesperado some em pleno ar a qual eu procuro.
Um processo mental falho que carrego comigo. O peso de um passado que insiste em bater todas as noites na porta dos meus sonhos, coisas que eu não consigo controlar. Milhões de vozes que me deixam surda e me fazem confusa, e a ansiedade que me faz suar e tremer no chão frio e escuro do meu quarto.
Sempre fui um tanto faz, e honestamente sempre fiz questão de ser assim, e esse foi meu jeito de tentar fugir dos meus pesadelos, não me importando e deixando para lá. Mas na verdade sempre fui fraca e sozinha, o isolamento era mais fácil do que tentar explicar o que eu estava sentindo, aliás, ainda sinto. Me vem recaídas, às vezes passageiras e leves e em outras me fazem o favor de me atormentar dia, noite e madrugada adentro.
Seria bom se eu tivesse o poder de controlar isso. Acho que esse é mesmo meu desejo mais profundo, poder sair e viver livre fora e bem longe dessa prisão sem solução que me tornei.
Foi demorado
Mas chegou
Foi conquistado
merecedor
Tudo
que veio
tudo que veio
com suor
consagrado
tudo
que veio
Sol,
ardor que dar prazer
suor que é secado no desejo
seus lábios se desmancham
em momentos ascendem no extremo
delicia se mais delicias que a derretem...
o ar que deixa se envolver sem roupas
ferve por dentro como uma musica
que te faz dançar no cair da água gelada,
suspira até que algo chega do mais profundo do teu ser,
lamentos e gemidos desenrolam a imensidão...
por Celso Roberto Nadilo
O suor desce no rosto e o olhar brilha e depois da luta é que a gente desfruta, a gente prova e confirmamos dentro de nós a certeza de que sonhar é iluminar a alma por perseverar.