Suor Sangue A Lagrimas
Meu choro é como lagrimas de sangue do meu coração...
A minha alma grita...
Somente Deus pode entender o meu querer e o meu sofrer.
Eu vejo mascarás caindo
As lágrimas de sangue escorrem e coagulam
O grito é abafadamente ensurdecedor
As mãos tremem
O olhar é estarrecedor
O céu escurece
E então a cidade para
Todos centralizam o olhar para o inesperado
A semente brotou
Aos poucos o silêncio eclode
E tudo vai se acalmando
Os pensamentos vão se diluindo entre o espaço e os corpos
Não existe mais fronteira entre o eu e o todo
Uma musica no fundo começa a tocar
É o coração da cidade
Entre inspirações e respirações a natureza colide com o concreto
Todos estão paralisados
As raízes começam a se espiralizar sobre as carnes
A Matrix se inverte, a máquina não é mais o ser
O material se torna inconcreto
Não existe mais nenhum cajado, não se é mais necessário
O plasma percorre por todas as almas, não há escapatória
A teia nunca foi tão conectada
Não existem mais humanos
Não existe mais cidade
O que há é somente uma consciência
Sendo vivenciada de formas diferentes, sobre perspectivas diferentes
A falsa ilusão do poder metamorfoseia-se em pó
E desaparece
O ódio não é mais necessário
A dissonância musical não é mais apreciada
As dores se tornam somente forças a serem confrontadas e não mais desviadas
A luz começa a se espalhar por todo lugar
O despertar começa
O medo some
E o amor é a unica coisa que resta
Mas e se isso tudo for mentira?
E se na verdade somente existir o horror?
Enquanto houver um, há esperança
Enquanto houver somente uma semente ainda haverá esperança
Nada está perdido, até mesmo na morte
como pode?
a morte gerar vida.
o sangue,
curar minha ferida.
como pode,
as lágrimas
saciaram minha dor,
a humilhação de um Homem
fazer de mim, vencedor.
um inocente morre
pra que eu tenha
vida eterna.
não entendo,
quem me explica?
a graça que me invade
e apaga minhas dívidas.
talvez eu nunca entenda,
mas que eu sempre sinta.
ofereci
em lágrimas da profusão
o sangue derramado
e aqueles que vi
o desejo derrotado
desejo tal
que os concilia em desilusão
por um povo que clama
com força animal
sua raça em extinção
por que guerrilhas então?
se sofres
agora é tarde
morreis
e teus corpos enterreis
com espíritos iluminados
com os quais seus desejos
com eles se foram
com força de coração
com choros e rebeldia
num deserto de agonia
se a vingança paira
seus vultos visíveis
todos,um a um
sem detalhes nem falhas
assisti,
a um breve momento
o sangue derramado
a aqueles que vi
o triunfo bem aventurado
de um retorno
O apontador de metralhadoras
Deleite em sangue e dor e lágrimas que caem e são sopradas pelo vento
para longe, para bem longe de qualquer sentimento minimamente humanizado.
Com rígidas metas a seguir, o apontador segue em auxílio à barbárie
a metralhadora arguida pelo furor de sua própria ira interna
embrutecida na contramão da vida, orienta seu caminho.
A alça de mira em 'colundria' com a massa de mira,
ambas corrompidas pelo gatilho ligeiro da expertise militar
que dá vida aos projéteis lançados lentamente ao ar, feito plumas ao vento
higieniza toda a humanidade existente naquele lugar,
'desaprisionando' o grito aprisionado no peito
que o enche de adrenalina para guerrear
e também o comove, o entristece e o faz chorar.
Depois dos gritos de medo e pedidos de clemência, o tiro de misericórdia.
Os olhos se fecham e o brilho latente da retina se encerra
assim como se encerra a luminescência dentro de uma lâmpada,
quando se queima.
Faz-se um breve silêncio entre o instante imediatamente posterior ao disparo fatal
e o instante em que já sem vida,
o corpo percorre o trajeto da queda de sua própria altura
e encontra o chão duro e ressecado pelo sol forte que o castiga diariamente.
O som ensurdecedor do silêncio que se propaga após a queda do corpo no chão à sua frente
o faz perceber que a guerra que luta agora, nunca foi a sua própria guerra
foi sempre a guerra de outros,
justificada por motivos que ele jamais soube explicar.
E que os sujeitos por ele subjugados são na verdade,
tão inocentes quanto ele próprio.
E em meio a tantas agruras,
ele percebe que a criança que ergue as mãos em sinal de rendimento
o faz por não ter escolha,
por não ter também uma metralhadora, ou um fuzil
com mira a lazer e pente de munição letal reserva,
como a que traz consigo pendurada no ombro esquerdo
em um coldre de couro desbotado e sujo de sangue.
O que ele não percebe é o quanto essa batalha lhe faz mal
o quanto cada corpo caído no chão, sujo de sangue e de terra vai pesar em sua consciência
quando enfim parar de puxar o gatilho sem pensar no porque o faz.
Cortes
Não si assuste são só cortes
Não si assuste só é sangue
Não si assuste são só lágrimas de dor
Ser mãe
Mãe que o corpo chora
lágrimas de sangue
Quando não concebe
Mãe das noites mal dormidas
Pois de 4 em 4 horas o seu leite ...não esquece
Mãe que nunca esmorece !!!!
Mãe que isso sim ....esquece ...
De si ...para dar a vida ao seu filho!!
Como a enobrece !!!
Mãe que dá sua própria vida pela vida que trouxe ao mundo
Mãe ... Vc é o nosso todo apreço
Mãe que nunca terá preço !!!!
Mãe que quando ele balbucia ...
Vc se arrepia ....de tanto prazer !!!
Mãe ... Aquela que cria !!!!
Como temos orgulho de vc !!!
Mãe que amamenta !!!!
Mesmo sedenta .... Não importa !!!!
Ela só enxerga ... aquele que ela conforta ....
Pois não suporta vê-lo sofrendo ...
Mãe .... Essa sim nunca terá preço !!!
Mãe ,mãe que nunca esqueço !!!!
Raimundo grossi
Não ha limites para o Ser pré disposto a derramar lagrimas de sangue a favor do sucesso, na realidade o limite humano se restringe a pequenos momentos de comodismo, o sucesso nunca estará tão longe que não possa tocar.
Escorre lágrimas em meu rosto. E eu, tremendo todo, meu sangue pulsando, pulsando mais. Outra vez o meu amor ressoou, as águas cantou. Não resisto, nunca resisti, cedi. Outra vez, e outra. Profundo peregrinar dentro desses suspiros. Mas meu amor é paciente. Muito tranquilo, assim eu reino descalço no silêncio.
Vais partir entre o silêncio e lágrimas de sangue!
Vais partir entre tudo que eu sonhei
e o nada que estou a viver!
Vais partir nesta noite vazia, sem o brilho
das estrelas para te guiar!
Vais partir e deixas-me a morrer
obrigas-me a esquecer, obrigas-me a enterrar
este meu grande amor!
Vais partir sem saberes que te amo, sem sentires
o meu coração, sem tocares em minha alma!
Vais partir sem escreveres a tua historia,
nas asas da borboleta que eu tinha para ti!
Vais partir e deixas-me nesta solidão,
neste caminho sem luz, nesta vida sem esperança!
Vais partir e tudo fica por dizer,
e tudo fica por fazer e tudo se enche de nada
e eu fico despida de amor!
Vais partir sem nunca teres estado comigo,
sem nunca te perceber, te sentir, te tocar,
sem nunca te ler!
Vais partir e eu digo-te adeus...
E não te esqueças...
... O mais importante fica por dizer: AMO-TE!
Tem lágrimas que rolam com o sangue que corre pelo coração...
Tem versos que explodem como gritos surdos dentro do meu silêncio...
Tem medos que atormentam mais que o próprio medo...
Tem dores que doem pouco, mas o tempo todo...
E a aquelas dores que insistem em doer,
dói fundo, profundo,nem sempre
fisícamente,mas, dói...
machuca, faz derramar lágrimas,
A maior de todas as dores
que hoje sinto,
é ter que escolher o certo,
seguir a razão, deixando pra trás
o coração,
que choras apertado de
dor!
Lágrimas de Sangue
Pisando de pés descalços no lago,
Distante de tudo que é seu,
Respirando ares distintos,
Quem canta agora sou eu!
A chuva que queima sua pele.
Oh Senhora! Se desespere!
Enquanto seu ódio vai embora pelo ar...
Enquanto o sangue o sangue das cordas que toco...
Nunca vai deixer de escorrer....
Um dia vai secar.
Na vida a lagrimas que não podem ser enxugadas, são aquelas derramas com sangue por ter perdido um grande amor mais a também aquelas lagrimas que podem mais não devem ser enxugadas são aquelas cheias de lua e muita alegria de se ter um amigo verdadeiro
Essas linhas vem manchadas de lágrimas e cheiro de sangue
Escrevo pois não tenho mais voz para gritar
Para que essas palavras possam eternizar minha revolta
E eu possa deixar a alguém esse vômito de uma vida
Escrevo porque em meu corpo não cabe
Está coberto por costuras e buracos
Remendo as letras que se perderam nas dúvidas
Que não são minhas
Mas de um povo que só questiona mulheres
E faz com que a gente pense dez vezes antes
De entrar em erupção
Que faz com que a gente morra de medo
Fale mais baixo
Seja sombra
Contorno cada palavra com a raiva guardada
E ainda que queimem os papéis grafados
Eles já terão chegado
No peito rasgado de cada fêmea que leu
De dentro delas não há como arrancar
A força internalizada pela dor de todas
Não sou nada além de uma mulher que resiste
Isso é tudo que me basta
E vou parir por escrito estampado e marcado
Um exército de lobas
Devorando o patriarcado
Lágrimas de Sangue (pt1)
Um inferno interno eterno aq dentro
Traído pelos meus mais puros sentimentos
Despedaçado; fardado ao fracasso
Guiado por falsas direções Ilusões e momentos do passado
Cansado, fadiga, procuro dar partida
Em diversos becos sem saída
Várias vezes acelero, várias batidas
Só se multiplica as dores das feridas
Acorrentado pelos meus próprios pensamentos
Que me levaram ao alento; embriagado; desatento;
E me deixou lento; congelado; parado no tempo
Incerterteza incoerente; impotente ao refez
Se fez refém da minha consciência
Insensatez inconsequente em sã inconsciência
Abstinência à loucura na sua ausência
Ao eminente erro, caem ávidas ao desespero
As lágrimas sangrentas em meu rosto
Como ardem as cicatrizes
Feito estilhaços em meu peito
A voz do silêncio ecoam e soam palavras em meu ouvido
As folhas ao vento voam e trazem aos poucos novos motivos consigo
Novos amores; vícios e obsessões
Se encontra novas cores; sorrisos e razões.
Hoje resolvi falar
Sobre minhas lágrimas
De sangue
E cheguei à conclusão
Que estou precisando
De um transplante de coração
Pois o meu já está difícil
De se apaixonar novamente
Ou de uma transfusão de amor
A fim de conter o sangue
Que jorra por qualquer motivo
Aparentemente tolo!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Luz dos olhos meus!
Escrevi para lembrar-me,
entre lágrimas e sangue,
com esforço deplorável,
esta página exangue.
Nesse ato tenso e louco,
de um amor eu quiz contar,
pois nele me fizeram crer,
a luz dos olhos encontrar.
Mas fora tudo um devaneio,
qual funesta enganação,
reneguei a minha paz,
orgulho enterrei no chão.
Foi ausência tão doída,
tantas noites sem dormir,
até sentir no peito o peso,
daquilo que estava por vir.
O seu silêncio foi a arma,
penetrou meu coração,
dilacerou de um só golpe,
todo amor sem compaixão!
Desse feito em diante,
onde o sol brilhou punjante,
escureceu-se meu semblante,
foi-se a luz dos olhos meus!
Morrera a luz dos olhos meus!