Suor Sangue A Lagrimas
"Hoje estou mais triste que todos os dias da minha vida...
Hoje minhas lagrimas são de sangue...
Hoje não quero ser quem eu sou...
Hoje vejo pela janela e sinto cada pingo de chuva bater no solo, e sinto como se minhas lagrimas não tivessem diferença da chuva que bate no solo e evapora com o tempo...
Prefiro ver todo o meu sangue se escorrendo pelas minhas próprias feridas do que ter de ver lágrimas em meus olhos...
Minha Casa Irmão X
Quando na casa cheguei
Lágrimas de sangue chorei
Sem entender lamentei
O tempo perdido clamei
Fui socorrido com amor
Deixo para traz essa dor
muito recebi doação
acalentado ficou o coração
Obrigado família de amor
Por tanto socorro e labor
Hoje me encontro feliz
Por trabalhar na seara IRMÃO X
Deus me dê à direção, pois estou perdido no meu subconsciente com lágrimas de sangue pedindo o meu ultimo perdão;
Imploro com o meu clamor sua misericórdia para que eu possa continuar a respirar minha vida;
Não quero padecer nesse paraíso que invento para acalentar o meu próprio coração;
ACIDENTE
Já não sinto mais meu coração,que de dor anestesiou, lágrimas lavam meu rosto,e o sangue mata minha sede,tenho sede de vida,já não vejo claramente,e minha mente parece cansada,meu corpo esta ferido,estou desacordada numa rua atropelada.
Se hoje eu choro, saiba que minhas lagrimas não são conpostas por agua, e sim por sangue, do qual escorre através de meus olhos,do meu coração rasgado no meio.
Derramei lágrimas de sangue por aquele soltado que lutou por uma pátria miserável. Você sabe o nome dele? Não, eu duvido que saiba o nome de cada soltado que foi para aquela maldita guerra. Ou pelo menos de um. O seu nome era João. João tinha sonhos, tinha planos. Ele se casaria comigo. Me faria feliz. Mas por causa desse patriotismo barato e medíocre ele morreu. Acabou. É o fim para mim, que viveu a vida toda a espera de João. Não do Soldado João, mas do Homem João. Aquele pelo qual largaria tudo por amor. Ele morreu como tantos outros. Inúmeros nomes, inúmeros mortos enterrados em terras desconhecidas. Eu nunca verei seu corpo novamente. Só tenho essa carta vergonhosa que me trás lágrimas. Eu bem que avisei a ele. Falei que não sabia lutar. E não havia porque e por quem lutar. Porém ele foi e foi com coragem. Era teimoso, astuto e esperto. Mas não era um soltado. Não, não era um matador de pessoa e muito menos um atirador profissional. Perdi meu João para esse país que nunca fez nada para ele. Que o máximo que fez foi dar roupas, treinamentos e uma arma para matar. Feito ovelha rumo ao matadouro ele foi. Só morrer. Só me deixar uma dor.
Bem vindos ao meu mundo!
Cada batimento cardíaco me lembra uma historia;
De sangue, lagrimas, dor e gloria;
Seja ele de romance inabalável;
Liberdade de um povo sofrido;
Ou as loucuras de um ser corrompido;
Cada suspiro me lembra um lugar medieval;
Onde princesas são princesas;
Reis são reis e príncipes são sapos;
Ou os velhos são mágicos;
Cada gota do meu suor me lembra o passado carrasco;
De generais enviados do inferno;
Civis que se tornam enfermos;
E soldados que choram sobre seu pedaço de ferrugem;
Cada cicatriz me lembra um sonho;
Onde eu caio e nunca morro;
Meus gritos silenciosos de socorro;
Ou a vida de meu amor que se esvai entre meus dedos;
Minhas palavras fazem o que meus olhos escondem;
Falam coisas que são segredos;
Falam de um homem que tem muita frieza;
Mas tem o mesmo em amor;
Que não tem riquezas em proporções épicas;
Mas tem amor que transborda em seus olhos;
Fala de um homem que tem respostas;
Mas lhe faltam as perguntas;
Falam de um homem que é um menino;
E de um menino que sonha em ser um homem;
Fala de paixões impossíveis;
De historias que não lhe pertencem;
De um corpo e vida que não é a dele;
Fala de tudo que ele teme;
Fala de tudo que ele deve ser.
- Lágrimas de sangue
É dificil entender:
por que meu coração está lugúbre...
por que em minha face lágrimas correm...
por que correm sangue...
um sangue que ninguém vê...
só a minha alma,só a minha dor...
Por que este ser existe?
porque me ronda,porque assombra-me,porque me entristece,porque me tortura...
o que eu fiz de mal,para amar assim?
eu só queria que você estivesse aqui!!!
será que é tão complicado assim?
mas,só tenho à lamentar o que perdi sem ao menos ter
Se você não está nem aí pra minha solidão em luto...
Agora posso entender...
o amor é um sentimento,que quando desviado,
que quando não segue o caminho certo
torna-se ódio,torna-se ruim,torna-se impossível de aguentar
e acaba transbordando para os olhos,que vem em lágrimas de sangue que só quem sente vê...
27/06/2005
Sangue, lágrimas e a lâmpada do poste piscando constroem o cenário (A trilha sonora fica por conta de um grito quase sem fim de dor e desespero), quase meia noite, é uma rua totalmente deserta, não se vê nenhuma alma viva, parece que até os grilos abandonaram aquele lugar, nem o vento faz barulho e só uma coisa habita aquele lugar, o silêncio. Foi um dia ótimo, havíamos saído, trocamos declarações, olhares e beijos tão longos quanto o tempo que o universo leva para se tornar infinito, mas agora isso não parece tão especial não é?
Seis de abril de 2005, dia em que o mundo se tornou um enorme deserto pra mim, tempo de sofrimento, pesadelos e pura solidão, em um lugar cheio de pessoas e lágrimas completamente desconhecidas diante da minha dor, diante da minha solidão. Tão rápido quanto um temporal de verão, que não duro tempo o suficiente para esconder o sol e muito menos molhar o rosto de quem foi pego de surpresa pelos pingos de chuva, ou como você dizia: “Lágrimas do céu”. Vivemos e não notamos o quão rápida é a nossa existência nesse planeta cheio de pessoas eternas que nascem e morrem em alguns segundos, comparadas com a idade do universo. Na infância brincamos e nos machucamos e até nos casamos (Como toda criança adora fazer), até estudamos juntos e dividimos nossos enormes problemas de não ter canetinha de certa cor, de quebrar e emprestar um apontador, independente da grandeza ou importância, era nossos problemas. Lembro do seu rosto amassado, encostado no caminhão de mudança que me fazia correr como o Super Homem, ou pelo menos eu achava que estava tão rápido o quanto, até perceber que minha kriptonita era a sua ausência. Nos últimos segundos eu vi você encostando uma folha na janela, escrito: “Eu voltarei”.
Já no ensino médio, em um passeio a uma feira de livros, distraída e sorrindo te vi indescritível, inconfundível, eu te vi. Como quem olha um colar de pérolas que havia sido roubado e penhorado, em uma vitrine de uma loja eu te vi simples e minuciosamente planejado pelo destino eu te encontrei, sem pestanejar eu fui ao seu encontro e você simplesmente não me disse nada, chorou e me abraçou tão forte quanto um urso. A história começou a ser escrita e rabiscada por nós.
Finais de semana, cinema, praça e pipoca meio salgada e meio doce fizeram nossos anos dali pra frente. Uma vida é criada através dos anos que se passa, a perda de uma vida é sentida através das outras que se seguem. Como um relâmpago a quilômetros de onde eu me encontro, caindo em seu declínio único, rápido de mais pra eu tirar uma foto ou mesmo prestar atenção, você passou, sem chance de volta, sem segunda chance e sem replay. Você foi assim rápido demais, como o cair de uma folha seca ou o piscar dos olhos, em um momento que eu não esperava, de um jeito que eu não imaginava, você simplesmente partiu.
Estávamos voltando para casa, depois de caminharmos pelas ruas que costumávamos andar para ir à escola, quando de repente, um vulto, um som, um tiro. Assim rápido como o ponteiro que conta os segundos do relógio, você se foi. Ali deitada nos meus braços, sangrando e de olhos fechados, causando em mim uma dor insuportável, liberando um enorme grito de socorro destruindo o silêncio, eu gritei uma e duas vezes até perceber que ninguém viria, ninguém ouviria. Te pego no colo, corro com você sangrando, vejo um carro e faço sinal. Graças a Deus alguém apareceu. Ainda com você no banco de traz eu choro, deixo minhas lágrimas limparem as marcas de sangue no seu rosto e em pensamento dizendo que te amo, até chegarmos ao hospital, um enfermeiro vem pegá-la e colocá-la em uma maca, enfim não a mais nada que eu possa fazer a não ser esperar.
3 horas depois sai um médico, com um ar triste ele me diz que você não agüentou os ferimentos. Primeiro o silêncio, depois o choro e por último o grito. Não há vida mais aqui, sou agora um vaso vazio, sem planta, sem terra. Ainda hoje me encontro nesse enorme deserto chamado “Terra”.
Vejo que está tudo bem, pois não amo ninguém e enxugo minhas lágrimas de sangue;
Não me xico-teio com suas displicências para que possa sentir que a dor não é o final;
Minha fragilidade não entende que a solidão despedaça minhas esperanças;
Minha vaidade não se faz o suficiente à você, mesmo você me fazendo confuso você sempre estará intacta em mim;
É mais fácil ver uma estátua derramando lagrimas de sangue a ver um homem chorando sem um motivo verdadeiro.
Eu vejo mascarás caindo
As lágrimas de sangue escorrem e coagulam
O grito é abafadamente ensurdecedor
As mãos tremem
O olhar é estarrecedor
O céu escurece
E então a cidade para
Todos centralizam o olhar para o inesperado
A semente brotou
Aos poucos o silêncio eclode
E tudo vai se acalmando
Os pensamentos vão se diluindo entre o espaço e os corpos
Não existe mais fronteira entre o eu e o todo
Uma musica no fundo começa a tocar
É o coração da cidade
Entre inspirações e respirações a natureza colide com o concreto
Todos estão paralisados
As raízes começam a se espiralizar sobre as carnes
A Matrix se inverte, a máquina não é mais o ser
O material se torna inconcreto
Não existe mais nenhum cajado, não se é mais necessário
O plasma percorre por todas as almas, não há escapatória
A teia nunca foi tão conectada
Não existem mais humanos
Não existe mais cidade
O que há é somente uma consciência
Sendo vivenciada de formas diferentes, sobre perspectivas diferentes
A falsa ilusão do poder metamorfoseia-se em pó
E desaparece
O ódio não é mais necessário
A dissonância musical não é mais apreciada
As dores se tornam somente forças a serem confrontadas e não mais desviadas
A luz começa a se espalhar por todo lugar
O despertar começa
O medo some
E o amor é a unica coisa que resta
Mas e se isso tudo for mentira?
E se na verdade somente existir o horror?
Enquanto houver um, há esperança
Enquanto houver somente uma semente ainda haverá esperança
Nada está perdido, até mesmo na morte
uma minúscula tela todos os dias me decepa em vida
jorra sangue e lágrimas de destinos raros
sempre ao longe a lua ilumina aquelas poucas lembranças
rostos esquálidos, parados virtualmente.
As estrelas conspirando, por entre mil galáxias de tempo.
o que faço este eu perdido no portal desta nebulosa espiral
entre todos estes ciclos de tempestades estelares
sabe-se que andrômeda me é o tempo intransponível.
Resta um menino, paradoxo, livre, acalentando um sonho virtual
convertendo-me a sua vida, refugiando nossos corpos tardios.
A chuva cai com força na lama...
Lágrimas de sangue, dor...
De todos aqueles que perderam a vida..
Por uma causa, por um ideal...
Luta desigual entre o aço e a carne...
Entre a pátria, família, liberdade...
Rasgada por dentro, carne sofrida..
Sofrimento atroz, dor que arde...
No fogo do inferno, sofrida depois da ida....
Guardada depois da vida....dos mártires..
Da guerra feita do aço e da carne podre....
Sem alma, sem coração, sem honra, sem humildade..
Homens sem esperança perdidos, esquecidos, com fome.
Com frio, lágrimas de sangue que correm nas veias.
Sem medo, sem nada, esperam a paz dada pelo aço.!!!
Cortes
Não si assuste são só cortes
Não si assuste só é sangue
Não si assuste são só lágrimas de dor
meu coração chora lagrimas de sangue,
sinta meus sonhos...
minha vida acabou no dia que amor acabou
sinto meus sonhos morrem,
não tenho mais sonhos só tenho, minhas, lagrimas.
vegeto numa vida se nada.
por celso roberto nadilo