Suor Sangue A Lagrimas
Derramei lágrimas de sangue por aquele soltado que lutou por uma pátria miserável. Você sabe o nome dele? Não, eu duvido que saiba o nome de cada soltado que foi para aquela maldita guerra. Ou pelo menos de um. O seu nome era João. João tinha sonhos, tinha planos. Ele se casaria comigo. Me faria feliz. Mas por causa desse patriotismo barato e medíocre ele morreu. Acabou. É o fim para mim, que viveu a vida toda a espera de João. Não do Soldado João, mas do Homem João. Aquele pelo qual largaria tudo por amor. Ele morreu como tantos outros. Inúmeros nomes, inúmeros mortos enterrados em terras desconhecidas. Eu nunca verei seu corpo novamente. Só tenho essa carta vergonhosa que me trás lágrimas. Eu bem que avisei a ele. Falei que não sabia lutar. E não havia porque e por quem lutar. Porém ele foi e foi com coragem. Era teimoso, astuto e esperto. Mas não era um soltado. Não, não era um matador de pessoa e muito menos um atirador profissional. Perdi meu João para esse país que nunca fez nada para ele. Que o máximo que fez foi dar roupas, treinamentos e uma arma para matar. Feito ovelha rumo ao matadouro ele foi. Só morrer. Só me deixar uma dor.
Deus me dê à direção, pois estou perdido no meu subconsciente com lágrimas de sangue pedindo o meu ultimo perdão;
Imploro com o meu clamor sua misericórdia para que eu possa continuar a respirar minha vida;
Não quero padecer nesse paraíso que invento para acalentar o meu próprio coração;
Prefiro ver todo o meu sangue se escorrendo pelas minhas próprias feridas do que ter de ver lágrimas em meus olhos...
Do meu rosto, correm lagrimas, do meu coração, sangue , quando eu te abraço , eu relembro tudo que passei contigo.
Naquele momento o coraçao não bombeava o sangue e sim as lagrimas que subiram e vazaram de meus olhos.
"Hoje estou mais triste que todos os dias da minha vida...
Hoje minhas lagrimas são de sangue...
Hoje não quero ser quem eu sou...
Hoje vejo pela janela e sinto cada pingo de chuva bater no solo, e sinto como se minhas lagrimas não tivessem diferença da chuva que bate no solo e evapora com o tempo...
Minha Casa Irmão X
Quando na casa cheguei
Lágrimas de sangue chorei
Sem entender lamentei
O tempo perdido clamei
Fui socorrido com amor
Deixo para traz essa dor
muito recebi doação
acalentado ficou o coração
Obrigado família de amor
Por tanto socorro e labor
Hoje me encontro feliz
Por trabalhar na seara IRMÃO X
ACIDENTE
Já não sinto mais meu coração,que de dor anestesiou, lágrimas lavam meu rosto,e o sangue mata minha sede,tenho sede de vida,já não vejo claramente,e minha mente parece cansada,meu corpo esta ferido,estou desacordada numa rua atropelada.
Vais partir entre o silêncio e lágrimas de sangue!
Vais partir entre tudo que eu sonhei
e o nada que estou a viver!
Vais partir nesta noite vazia, sem o brilho
das estrelas para te guiar!
Vais partir e deixas-me a morrer
obrigas-me a esquecer, obrigas-me a enterrar
este meu grande amor!
Vais partir sem saberes que te amo, sem sentires
o meu coração, sem tocares em minha alma!
Vais partir sem escreveres a tua historia,
nas asas da borboleta que eu tinha para ti!
Vais partir e deixas-me nesta solidão,
neste caminho sem luz, nesta vida sem esperança!
Vais partir e tudo fica por dizer,
e tudo fica por fazer e tudo se enche de nada
e eu fico despida de amor!
Vais partir sem nunca teres estado comigo,
sem nunca te perceber, te sentir, te tocar,
sem nunca te ler!
Vais partir e eu digo-te adeus...
E não te esqueças...
... O mais importante fica por dizer: AMO-TE!
Tem lágrimas que rolam com o sangue que corre pelo coração...
Tem versos que explodem como gritos surdos dentro do meu silêncio...
Tem medos que atormentam mais que o próprio medo...
Tem dores que doem pouco, mas o tempo todo...
E a aquelas dores que insistem em doer,
dói fundo, profundo,nem sempre
fisícamente,mas, dói...
machuca, faz derramar lágrimas,
A maior de todas as dores
que hoje sinto,
é ter que escolher o certo,
seguir a razão, deixando pra trás
o coração,
que choras apertado de
dor!
Na vida a lagrimas que não podem ser enxugadas, são aquelas derramas com sangue por ter perdido um grande amor mais a também aquelas lagrimas que podem mais não devem ser enxugadas são aquelas cheias de lua e muita alegria de se ter um amigo verdadeiro
Sangue, lágrimas e a lâmpada do poste piscando constroem o cenário (A trilha sonora fica por conta de um grito quase sem fim de dor e desespero), quase meia noite, é uma rua totalmente deserta, não se vê nenhuma alma viva, parece que até os grilos abandonaram aquele lugar, nem o vento faz barulho e só uma coisa habita aquele lugar, o silêncio. Foi um dia ótimo, havíamos saído, trocamos declarações, olhares e beijos tão longos quanto o tempo que o universo leva para se tornar infinito, mas agora isso não parece tão especial não é?
Seis de abril de 2005, dia em que o mundo se tornou um enorme deserto pra mim, tempo de sofrimento, pesadelos e pura solidão, em um lugar cheio de pessoas e lágrimas completamente desconhecidas diante da minha dor, diante da minha solidão. Tão rápido quanto um temporal de verão, que não duro tempo o suficiente para esconder o sol e muito menos molhar o rosto de quem foi pego de surpresa pelos pingos de chuva, ou como você dizia: “Lágrimas do céu”. Vivemos e não notamos o quão rápida é a nossa existência nesse planeta cheio de pessoas eternas que nascem e morrem em alguns segundos, comparadas com a idade do universo. Na infância brincamos e nos machucamos e até nos casamos (Como toda criança adora fazer), até estudamos juntos e dividimos nossos enormes problemas de não ter canetinha de certa cor, de quebrar e emprestar um apontador, independente da grandeza ou importância, era nossos problemas. Lembro do seu rosto amassado, encostado no caminhão de mudança que me fazia correr como o Super Homem, ou pelo menos eu achava que estava tão rápido o quanto, até perceber que minha kriptonita era a sua ausência. Nos últimos segundos eu vi você encostando uma folha na janela, escrito: “Eu voltarei”.
Já no ensino médio, em um passeio a uma feira de livros, distraída e sorrindo te vi indescritível, inconfundível, eu te vi. Como quem olha um colar de pérolas que havia sido roubado e penhorado, em uma vitrine de uma loja eu te vi simples e minuciosamente planejado pelo destino eu te encontrei, sem pestanejar eu fui ao seu encontro e você simplesmente não me disse nada, chorou e me abraçou tão forte quanto um urso. A história começou a ser escrita e rabiscada por nós.
Finais de semana, cinema, praça e pipoca meio salgada e meio doce fizeram nossos anos dali pra frente. Uma vida é criada através dos anos que se passa, a perda de uma vida é sentida através das outras que se seguem. Como um relâmpago a quilômetros de onde eu me encontro, caindo em seu declínio único, rápido de mais pra eu tirar uma foto ou mesmo prestar atenção, você passou, sem chance de volta, sem segunda chance e sem replay. Você foi assim rápido demais, como o cair de uma folha seca ou o piscar dos olhos, em um momento que eu não esperava, de um jeito que eu não imaginava, você simplesmente partiu.
Estávamos voltando para casa, depois de caminharmos pelas ruas que costumávamos andar para ir à escola, quando de repente, um vulto, um som, um tiro. Assim rápido como o ponteiro que conta os segundos do relógio, você se foi. Ali deitada nos meus braços, sangrando e de olhos fechados, causando em mim uma dor insuportável, liberando um enorme grito de socorro destruindo o silêncio, eu gritei uma e duas vezes até perceber que ninguém viria, ninguém ouviria. Te pego no colo, corro com você sangrando, vejo um carro e faço sinal. Graças a Deus alguém apareceu. Ainda com você no banco de traz eu choro, deixo minhas lágrimas limparem as marcas de sangue no seu rosto e em pensamento dizendo que te amo, até chegarmos ao hospital, um enfermeiro vem pegá-la e colocá-la em uma maca, enfim não a mais nada que eu possa fazer a não ser esperar.
3 horas depois sai um médico, com um ar triste ele me diz que você não agüentou os ferimentos. Primeiro o silêncio, depois o choro e por último o grito. Não há vida mais aqui, sou agora um vaso vazio, sem planta, sem terra. Ainda hoje me encontro nesse enorme deserto chamado “Terra”.
Vejo que está tudo bem, pois não amo ninguém e enxugo minhas lágrimas de sangue;
Não me xico-teio com suas displicências para que possa sentir que a dor não é o final;
Minha fragilidade não entende que a solidão despedaça minhas esperanças;
Minha vaidade não se faz o suficiente à você, mesmo você me fazendo confuso você sempre estará intacta em mim;
- Lágrimas de sangue
É dificil entender:
por que meu coração está lugúbre...
por que em minha face lágrimas correm...
por que correm sangue...
um sangue que ninguém vê...
só a minha alma,só a minha dor...
Por que este ser existe?
porque me ronda,porque assombra-me,porque me entristece,porque me tortura...
o que eu fiz de mal,para amar assim?
eu só queria que você estivesse aqui!!!
será que é tão complicado assim?
mas,só tenho à lamentar o que perdi sem ao menos ter
Se você não está nem aí pra minha solidão em luto...
Agora posso entender...
o amor é um sentimento,que quando desviado,
que quando não segue o caminho certo
torna-se ódio,torna-se ruim,torna-se impossível de aguentar
e acaba transbordando para os olhos,que vem em lágrimas de sangue que só quem sente vê...
27/06/2005