Suor Sangue A Lagrimas
E assim se resume o meu dia, sentada sozinha com lagrimas e soluços por que não posso mostrar o quanto to destruída por dentro.
Nada existe senão o sentimento profundo, senão as lagrimas do esquecimento, as memórias do nevoeiro, os sonhos semi apagados , os desejos sublimados, o nada vazio por entre mais nada...
OBLITERAR
Escorregou a taça da feição
o chão forrou-se de cacos do nosso amor
agora, é lagrimas, choro... E solidão.
Meu olhar?! há! Meu olhar...
o prisma esta difuso a sua imagem
nada! Nada sobrou d'aquele amar.
A noite sonho, e choro ao amanhecer
Não! Não sei quando vou esquecer você.
As vezes desabamos numa tempestiva chuva de lágrimas internas, onde o coração flutua como um barquinho de papel minúsculo sem rumo e sem direção, então Deus o segura cuidadosamente e sopra as ondas (lágrimas) desse gigantesco mar vermelho de sentimentos e emoções e nos diz: - Estarei no comando sempre!
"Quando é inevitável conter as lágrimas... DEUS dá alegria! Quando a maldição é certa... DEUS a transforma em BÊNÇÃO! Quando parecer ser o final... DEUS dá novo começo! Quando a aflição quer persistir... DEUS nos envolve com paz! Quando o impossível se levanta... DEUS torna possível!
Quando faltam palavras... DEUS sabe o que queremos dizer! Quando tudo se parecer fechar... DEUS abre uma nova porta! Quando você diz: “Não vou conseguir“... DEUS diz: “Não temas, pois, estou contigo! Quando não há possibilidades... DEUS faz o MILAGRE! Quando você não sentir mais esperança... DEUS é a resposta."
Se um dia perdermos este mero contato, vou voltar àquele mesmo rio. E suas lágrimas lá derramadas serão o mais lindo contato que nos manterá proximas em outros tempos.
Partículas do passado
Eu me afogava com minhas lagrimas.
Eu caia, mas tinha que me levantar.
Você nunca me amou.
Desarmou meu coração.
Sugou minha energia, quase parou minha respiração.
As declarações enganosas ficavam no porão.
Cigarros e vinho no chão.
As suas mentiras,
As lembranças,
Deixei tudo em uma gaveta.
Cheiro de álcool em plena segunda feira.
Acordada a noite inteira.
Estava cheia de olheiras.
Não agüentava mais suas desculpas farrapadas.
Não estava de brincadeira.
Eu tentei mudar, mas quando um não quer, o outro vai embora.
Você não enxergava que isso só me magoava?
As festas e suas bebedeiras já tinham passado da hora de acabar.
Por um momento eu escutava um leve som, como uma cachoeira.
Mas despertava com você derrubando a garrafa de cerveja.
Uma hora da manhã eu limpando sua sujeira.
Quando você abria sua boca e dizia: eu te amo,
Eu chorava, porque não podia mais dizer o mesmo.
Eu chorava por sentir um desgosto lá no fundo.
Estava cansada de ser um objeto sem valor.
“Bêbado de amor” era o que você dizia quando via minha face de raiva.
“Não me deixe, por favor,” foi o que você disse quando me viu fazendo minhas malas e indo embora.
Frangalho
Diante das lágrimas que correm,
Vejo uma alma em pleno frangalho,
Não vislumbro uma saída que vem,
Trazer alívio para esse meu atrapalho.
Quando um erro busca se apresentar,
A consciência sempre tenta intervir,
Mas se não der ouvido e disfarçar,
As consequências do erro irão invadir.
As lágrimas que doem são as engolidas,
Pois as que caem na face aliviam a alma,
E trazem um renovo para vida sentida.
Difícil mesmo é esconder a lágrima sofrida,
Por mais que se tente sorrir soberbamente,
O pranto vai lhe envolvendo as escondidas.
Um pouco de tristeza,ilusões e decepções,ajudam a expressar num papel o que as lágrimas não conseguem escrever.
O frio da noite é meu eterno amigo
Que minhas lagrimas vem enxugar
Me protegendo do calor e do perigo
De meu coração novamente apaixonar
Noite que me abraça e me consola
Da qual passei a admirar
Sempre chega e nunca me abandona
E faz meu sorriso se alegrar
Oh noite! Nunca me deixe
Por que passei desde agora a amar
A voce e eternamente
Contigo gosto de estar
CORRI DAS ÁGUAS
Corri das águas que choviam
E minhas lagrimas orvalhadas
e molhadas, fugindo eu não as via.
Também não via o tempo
que jazia
Partículas no ar me empurravam
e molhavam os sentimentos
que na vida escorregavam
e eu não sentia.
Antonio Montes