Suor Sangue A Lagrimas
Afogados em sangue quente que um dia já foi sua força e hoje sua devastação. Imagine a infelicidade de saber que a tristeza se transformou em algo tão abominável hoje para saber que amanhã será a alegria difamada.
Morte
Morte,
que espera até mesmo os fortes,
veio ate mim com sede de sangue
e matei minhas veias como a cidade mata o mangue.
Dessa vez estava com sorte.
Aquela que vem para ajudar
e acabar por nunca mais voltar,
fazendo-me cada vez mais
por ti abandonar meus ideais.
Toda tortura contigo passa
pois toda vez que falamos,
você me abraça,
me leva a um lugar encantado
e, após me expulsar,
deixa-me tentado a voltar.
Paraíso já sonhado.
Minha camisa branca como a neve
você colore como deve,
trazendo me a felicidade
e te digo: jamais trairei tua lealdade.
Peço que fique comigo um instante
mas você sai,
me deixando tonteante
e com uma enorme tristeza por trás.
Eis o inferno novamente,
com a capacidade de me deixar descontente,
que vem até mim para avisar
que tudo que sempre amei fazer
está prestes a acabar.
O sangue nas minhas veias é feito de erros
Vamos esquecer quem somos e mergulhar no escuro
À medida que explodimos em cores , voltando à vida
Ele sempre quis ir, ele tinha as garras afiadas e clamava por sangue mas o espírito era ingênuo e esperava por dias de sol, ele foi caminhando no horizonte, mas temia suas raízes ele era feliz por estar ali, indomável.
Colonizador arrependido!!!
Vejo em minhas mãos, hoje o sangue a cair
O sangue de muitos povos que tanto destrói
Culturas e tradições, milhares eu vi,
Através de minhas mãos tudo destrói.
Confesso sou branco!
E me arrependo do que fiz
Matava e humilhava
Até as lágrimas cair.
Tento lavar minhas mãos
Mas o sangue está aqui
Sei que um dia vou pagar pelo que fiz
Espero que perdoe pelo mal que cometi.
Obs: Esse poema foi inscrito para uma peça teatral inscrita por mim, aonde apresentava-se o "Brasil de muitas caras'', negros, brancos e índios, cada um com um poema inscrito para si. Notei que havia poemas sobre negros e índios e sentir falta do branco(colonizador), aonde fiz em forma de um ponto de arrependimento.
Somos amigos, somos irmãos e viveremos para sempre unidos.
Não pelo sangue e sim pelo laço de amor!
Pelo cupido que nos acertou o nosso coração.
Um amor que nos levaremos para sempre um amor incondicional.
E este é o nosso amor fraternal.
De uma família pequena, mas rica em amor irracional.
Somos mais coração do que razão.
O QUE DEVERIA TER SIDO DITO
Palavra guardada
é navalha que nos corta por dentro.
É sangue pisado.
O indigesto não transbordado.
É morte que se faz presente em vida.
É carne crua
que apodrece escondida.
O som invertido
ecoado no íntimo.
Sem ruído.
em busca de um vermelho perfeito , meu sangue pintou a mais bela arte
as adversidades virão mesmo que eu não faça nada.
a imensidão da sombra e proporcional a luz , as suas ações sempre geram consequências , não a você , para ganhar alguém precisa perder
Busquei a iluminação através de um falso sentimento , percebi que nem mesmo através da "felicidade" conseguiria me livrar dá minha sombra , mais uma vez estou afundando em um mar derramado por meus olhos
Todo homem nordestino
do sangue pulsar na veia
não tem medo do destino
nem mexe na coisa alheia
quem respeita Virgulino
não se afronta a cara feia.
Meu coração bombeia sangue, más ele também ama... Sei disso, pelo fato de quando me aproximo de você, ele acelera os batimentos... Más quando me distancio da sua presença, ele entra em colapso... Por favor, fique por perto... Não quero que ele pare, ele precisa de sua presença.
“O nitrogênio em nosso DNA, o cálcio em nossos dentes, o ferro em nosso sangue, o carbono em nossas tortas de maçã... Foram feitos no interior de estrelas em colapso, agora mortas há muito tempo. Nós somos poeira das estrelas”(Carl Sagan)
Creio que este trecho de Carl Sagan tem algo de sagrado em sua mensagem implícita, pois nos lembra que não somos uma realidade apartada e distinta do Universo, mas sim que somos o próprio Universo, e guardamos em nós toda a grandeza universal e o brilho de lucidez que é inerente a essa grandeza, ainda que a maioria de nós prefira recolher- se à segurança e insignificância do “humano”, chafurdando no erro e no engano. Explico-me: se mais da metade de nossos corpos é composta por água, e sendo a formula da agua H2O, dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, significa que a maior parte de nosso corpo é formada por hidrogênio, a mesma substância que compõe o Sol e as demais estrelas. De certa forma, somos todos pequenos sóis, somos todos feitos de matéria solar, somos todos luz. Extrapolando esse entendimento, somos feitos das mesmas substâncias que compõe as estrelas, os planetas, os cometas e os asteroides, cada um de nós é uma pequena porção de Universo estruturada em carne, ossos e sangue, ao longo de milhões de anos de evolução; na nossa finitude carnal, somos todos herdeiros efêmeros do Infinito e da Eternidade; somos todos acordes momentâneos da sinfonia universal, sem começo e sem final. Apenas esse simples raciocínio é suficiente para que todo humano considere a si mesmo como um eleito único, responsável e intendente de uma parte da criação infinita onde residem, momentaneamente, nossa consciência e individualidade; cada um de nós recebeu governança sobre uma fração minúscula do Universo para exercer sobre essa fração os dons da Criação, para dar continuidade ao movimento universal que impele fluxos de energia e matéria em contínuos processos de combinação, diversidade e unidade. Em nossos universos pessoais, somos responsáveis pelos movimentos de nossos sentimentos, pensamentos e emoções sobre os outros e sobre nós mesmos. Observando a dinâmica universal, percebemos que há ordem, movimento e equilíbrio no movimento dos astros, que se organizam em uma sincronia perfeita de orbitas, rotações e trajetórias, mas poucas vezes se vê essa dinâmica se reproduzindo nos universos individuais que somos todos nós que, quase sempre, são preenchidos com dúvida, suspeitas e incertezas sobre nós mesmos e sobre os outros. Preferimos quase sempre nos definir como “humanos”, que seriam seres contraditórios por natureza, com corações e mentes feitos de amor e de sombras, crentes que somos os escolhidos para reinar sobre o planeta, consumindo-o até o limite da Natureza e guerreando uns contra os outros por ideologias, crenças e filosofias de vida que deveriam nos elevar acima da condição de homens-fera. Longe de exercer os dons da criação, muitos “humanos” sofrem com medo, ganância, egoísmo e vaidade, desenvolvendo apetites antinaturais para amenizar a dor existencial em que estão imersos, pouco importando se para isso irão privar o próximo de sua dignidade, autoestima, moradia ou alimento. Os assim intitulados “humanos” seriam criaturas infelizes, destinados a serem vítimas dessa natureza contraditória, calcinados em um holocausto nuclear, não sem antes massas famintas e enfermiças disputarem as últimas migalhas de pão e as últimas gotas de água sobre um planeta nu, dilapidado e moribundo. Chegado é o tempo em que o “humano”, assim definido, deve ser substituído pelo “universal” pois, a partir do momento em que cada homem se reconhecer como uma fração do universo infinito e eterno, não sentirá medo, pois saberá que ele mesmo é um ciclo sem começo e sem final; não sentirá ganância, pois saberá que nunca haverá ausência ou excesso do seu sustento; não sentirá egoísmo, pois reconhecerá no próximo a continuidade de seu universo pessoal e do Grande Todo; e não sentirá vaidade, pois será parte de toda a imponência e perfeição universais, tendo o brilho da criação em cada gesto e palavra. Que possamos na medida de nosso limitado entendimento apreender essa lição e, no tempo de nossa evolução, reconhecer que todos somos luz, e que essa luz ilumine cada canto obscuro do “humano”, extinguindo todos os nossos tédios, ódios, angústias e culpas.
PINGOS DE SANGUE
Às vezes me deixo magoar
Por pessoas insignificantes
Pessoas que juram amor
De maneira apedrejante
As perguntas sobre meu avesso
Parecem óbvias aos meus olhos
E não conheço uma resposta
Que satisfaça meus anseios
Mas sou poeta, sou poeta!
Posso me transformar no que quiser
Por ser poeta sou profundo
Sou pobre, sou rico, sou imundo
Mutações são necessárias
Quando há insignificâncias
Que perturbam a mente
Talvez o que me incomoda
Esteja na importância dada aos fatos
E há uma força incrível
Que me mantém de cabeça erguida
Mesmo pingando sangue.
Amizade é um laço forte de grande significado que nem sempre é de sangue e muitas vezes, pouco importa, tem até mais consistência graças a uma consideração mútua notável que é sem cobranças, afugenta tristezas,aumenta felicidades, onde olhares que, às vezes se entendem tanto que palavras chegam a ser dispensáveis, abraços viram abrigos, possui um valor incalculável, fruto de muitos amores fraternos, raros amores entre casais e de amores de poucos familiares, portanto, é evidente a tamanha preciosidade dos amigos de verdade.
Já sou assim -
Todo mal-passado
Bem marinado
Com mel e limão
Sem sangue nas mãos
Coração manchado
Saleiro vazio
- Pra quando você encontrar seu ídolo
Já ir sabendo
Que todo mundo é feito de carne e osso
Ou você se entrega as ilusões
Ou você vive uma realidade bem-passada e borrachuda
O ódio das sanguessugas quando não chupam o sangue do ser espiritualista cria um sentimento no peito deles de matar, e caso matem, nunca conseguirão sugar o sangue do Aviano e da Criança.
Quero te amar sem medo, ó sanguessugas, para nunca saírem de mim, para que vivam e se tornem camelos.
Abandonado na cela de um presídio
Mano sangue nos olhos trancado é difícil
Ele quer de volta o tempo perdido
Ser considerado respeito e mais que isso
Quem sabe um emprego
Mas parece impossível, se recuperar não é requisito
Estilo original de bombeta branca e vinho
No gueto de baixo mais do que sinistro
Cena de terror miséria conflito
Meu povo sofrido não merece isso