Suor Sangue A Lagrimas
Por onde quer que eu ande
Com esse meu jeito guapo,
Tenho o sangue de farrapo Correndo dentro de mim.
O sangue que derramamos nos treinos será o sangue que pouparemos na guerra, por isso, não nos esqueçamos, que todo o sacrifício que consentimos numa vida presente, será o reflexo da nossa satisfação numa vida futura.
(Nosocômio)
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor;
Me ajuda!
No caos da emergência!
Do corpo, uma amputação;
A médica ver que o coração
Ainda bate, ainda pulsa.
Morre o rapaz do corredor
Ninguém o ajudou;
e a culpa?
Há sangue no chão!
Alguém grita de dor
Outro pede, por favor!
Me ajuda.
Nasce um menino na maternidade
De uma menor de idade;
De um abuso.
Na enfermaria o senhor implora por morfina
Pra sua dor que não termina;
Perde a morte.
No ambulatório o senhor soube seu diagnóstico;
Necessita de psicotrópicos;
Ou perdi a calma.
Na pediatria vejo a esperança;
No sorriso da criança!
Quando vai pra casa.
Na ortopedia uma luxação e fratura exposta;
Grita de dor e não suporta!
E desmaia.
No necrotério há um corpo, um mistério!
O perito faz a necropsia.
E a família não entende.
Por que?
Família é quem te respeita, respeita sua vida, suas escolhas e te ama incondicionalmente. Seu sangue até pernilongo tem!
Estatística
Escrever poemas não vale
um corpo caído no asfalto.
Sinais de sangue no sapato.
Riso apagado no ato.
Escrever poemas não vale
a memória dos inimigos da
horda jogados na caldeira
dos silêncios.
Escrever poemas não vale
a noite incômoda e feroz
dos que dormem cobertos
de luas e estrelas.
Escrever poemas não vale
um único segundo de um
dia inteiro penando
injustiças…
Escrever poemas não vale
a primeira sílaba da palavra
morte – derradeira dormida
do corpo e da alma.
Não vale o poema. Não
vale o silêncio sob o manto
dormente das milícias.
Não vale a outra face
navalhadano tapa. Não
vale a pele do mapa.
Não vale a trapaça
da dor, ferida aberta
na couraça.
Jovens
Escrevam o que quiserem
No estilo que acharem melhor
Já correu sangue demais por baixo das pontes
Pra continuar acreditando – acredito
Que só se pode seguir um caminho:
Em poesia tudo é permitido
Vermelho é cor quente. Mora dentro da gente. É cor do sangue, da vida, que bombeia o coração. Ele é a cor da justiça e da paixão. É o sol se pondo em tardes de verão. Vermelho relâmpago em capim seco. Vem com o vento revolucionário e intrínseco.
Você é o Puro Sangue da vida.
Quando você entende que os obstáculos só existem para tornar mais bonita a tua trajetória e experimenta alegria saltando sobre eles, a vida entende que não precisa mais usar o Chicote em você.
Você trocaria a Literatura pela Moda:
"A Literatura está em meu sangue. A Moda é uma de minhas paixões, talvez eu acorde uma manhã e descubra não estar mais apaixonada.
Clamor
O sangue de Jesus purifica todos nossos pecados, mas o inimigo continua acusando, ele maquina a malícia, coloca a covardia e enfermidades, esse satanás maligno confunde e investe para destruir.
Oh altíssimo, faça valer a cruz, o madeiro cinzento de dor e amor, liberte e agracie esse teu filho com as mais diversas bênçãos, apelo senhor pela mudança oh pai, que seu caráter seja personificado no meu espírito, minhas reações e atitudes venham sanar todo processo de luta.
Pois sei que o inimigo tenta persuadir, iludir e enganar, coloca nossa confiança a prova e elevo minhas considerações que minhas fraquezas me condena, pois sozinho sou um nó confuso, mas pela limpeza que Jesus proporcionou eu acredito senhor, no renovo dessa criatura que está procurando seus desígnios.
Giovane Silva Santos
É que esse ódio no meu peito aumenta a cada dia
Não aguento mais tanto cheiro de sangue inocente
Nói’ não vive, nós sobrevive
A guerra existe, a cena é triste
Meu povo tá doente