Suor Sangue A Lagrimas
Tela
Comecei a pintar teu rosto
Na tela do meu pensamento
Meu sangue servia de tinta
Porém o tom vermelho forte
Não conseguiu esconder
A maldade que nele existia.
Cada traço teu pintado
Mostrava a imaturidade na testa
A traição nos olhos
A mentira na boca...
Depois da tela pronta
Olhei de outro anglo
Sorri...
Ele não foi suficientemente amado.
O cúmulo da vingança é:
Doar sangue para o seu maior inimigo, esperar até que ele se recupere da enfermidade e mandar o recado ao mesmo que tem um pouquinho de você dentro dele!
Do sangue crioulo dos trocos
ao sangue crioulo das favelas
não vejo muitas quimeras
mas mesmo assim,há coisas belas.
O traçar da rabiola.
O soar do berimbau.
O meu samba tem dendê
que tempera o carnaval.
Uma lembrança
Lembro-me perfeitamente. Revoltado, o sangue quente borbulhava em minhas veias. Esvaziei meus bolsos, respirei fundo e saí. Deixei para trás tudo o que poderia crer ser precioso. Não havia caminho à trilhar, meu destino era incerto. Caminhava. Enquanto o fazia, pensava, principalmente sobre os motivos que me levaram a caminhar. A frustração me confundia. Não os encontrei. Mesmo assim, continuei.
No começo, apenas observava o mundo ao meu redor. Encontrava-me descobrindo inúmeros detalhes que sempre passavam despercebidos devido ao caos do dia-a-dia. Um olhar atento bastava para me corrigir. Caminhava sozinho, sempre pensando. Após horas, os pensamentos foram interrompidos por súbitos lapsos de sanidade mental. Me perguntava sobre o porquê de caminhar. Não os dava atenção, algo me movia a continuar, embora fosse essa razão desconhecida. Após dias, pesava sobre mim o castigo da fome. Pensava, agora, sobre as pessoas que tem fome. De onde elas tiram forças para continuar a caminhada? Maltratado, apenas continuava a andar, alimentando-me com restos encontrados durante a jornada. Alimentava-me também de esperança de chegar, embora local específico não era sequer imaginado. Andava. A dormência de meus pés era um lembrete constante do quanto havia caminhado. Incessante, ela se mantinha pronta a me desencorajar a qualquer minuto. Pensamentos me abateram: como fazem as pessoas cujos “pés dormentes” não as permitem andar como agora faço? Visto isso, redobrei a concentração e me mantive firme.
O suor escorria pela minha face, já há muito tempo suja pela terra do asfalto e longo período sem práticas de higiene convencionais. Minha cabeça se mantia erguida. Com meu olhos ligeiramente abertos, tentava me guiar através das miragens impostas por um Sol inclemente. O sal os fazia arder, mantendo-me cego. Imaginava: como podem as pessoas caminhar sem enxergar? Descobri razão pela qual caminhar: chegar. Esperava saber onde.A chuva caía. Lavava meu corpo e alma. As vestes, agora molhadas, pesavam. Tanto quanto minha consciência, por ter partido de forma tão inesperada, tal como a tempestade que me surpreendia. Olhava para o céu e apenas me entregava à sua fúria. Me sentia rejuvenescido, com espírito renovado. Sensação como nunca antes havia sentido. Questionei-me: como podem as pessoas viver e nem sequer apreciar esses pequenos momentos? Pensei em meu lar. Um turbilhão de rostos conhecidos, momentos vividos e erros, como nunca ter apreciado a chuva. Parti, em meios as poças: essas, de lágrimas. A exaustão por fim me venceu. Pernas trêmulas, cabeça pesada e respiração falha. Uma simples distração: fui ao chão. Cogitava como teria sido se, desde o princípio, tivesse lá permanecido, não caminhado. Estático no chão frio, mal conseguia me mover. Movimentava-se apenas minha mente. Ao fechar os olhos por completo, um filme era visto. Imaginava se estaria morrendo. Me dei conta de que não seria possível: eu já estava morto. Morto por dentro. Sempre obedecendo à rotina, aos caprichos dos que me rodeavam. A revolta tentou se manifestar, mas toda vontade já havia sido minada de meu ser. O sono foi longo, mas pareceu curto.Ao acordar, uma surpresa: uma mão. Estendida diante de mim, oferecia-me alimento e conforto. Sendo carregado, lembro-me de me sentir como um fantoche, em um teatro. O que, de fato, eu era. Deitado em uma cama confortável, descansei. Ao acordar, um banho e uma refeição. Logo dirigi a palavra à pessoa que ao meu lado estava, queria saber que circunstâncias a levaram a me ajudar. Disse-me que viu em mim mais que um corpo estirado ao solo, mas uma alma carente de ajuda. Completou por dizer que nada além de suas possibilidades havia feito: nada que uma pessoas de bem faria por outra de valor equivalente. Não me cobrou a breve estadia, nem os alimentos. Desejou-me boa sorte, na viagem que chamou de “vida”. As lágrimas voltaram. Mas dessa vez eram diferentes. Só pude agradecer e partir, diferentemente de como no começo de minha viagem. Ao sair daquela humilde casa, refleti: como podem as pessoas não crer na bondade, na compaixão? Senti-me envergonhado pelos meus momentos de revolta, normalmente associados a assuntos esdrúxulos. Por fim, acordei. Tudo não passou de um sonho, embora extremamente real. Mas, embora fantasia, meus pensamentos permaneceram intactos em minha memória. Tudo o que pensei, chorei e senti: toda a jornada. Nada pude fazer a não ser ajoelhar e agradecer. Ser grato por descobrir que há muito a ser observado além de uma primeira impressão, grato por não sofrer devido a fome, por ser capaz de me mover com minha próprias pernas, de ver com meus próprios olhos, de saber que os pequenos momentos da vida fazem dela tão fascinante e grato por ter aprendido a acreditar nas pessoas.Desde o começo, a chegada sempre foi a largada e o que me movia era fé: em um mundo onde as pessoas pudessem ser agradecidas pela grande dádiva da vida que possuem.
...ainda que te arranque sangue dos pés
Não desista do caminhar
Porque parar é retornar ao ponto zero...
Digamos que o sangue corre nas veia e a inspiração no coração, se o coração ñ anda bem a inspiração ñ vem.
Se escrevesse um poema neste instante, escreveria uma árvore. Deixaria meu sangue circular em sua seiva, e os pássaros fazerem ninho com palavras de paina.
Aprendi que família nem em todo caso precisa ter o mesmo sangue correndo nas veias, aprendi a ter paciência e esperar que o tempo passasse para de novo reencontrarmos. Família entretanto é um grupo de pessoas do mesmo sangue ou não, vocês optei por ser parte da família, se estamos tão pertos um do outro foi puramente o universo que de novo nessa vida permitiu-se então que fossemos encontrar aqui.
E quando você me olha assim com esse olhar, eu sinto o sangue correndo mais rápido em minhas veias, e garota você me deixa quente. Eu não queria dizer essas coisas dessa maneira mas garota você é tão quente. Porque todo dia no meu quarto quando apago a luz atravesso todas as noites perdidas pedindo por mais uma dose de você. Meu amor.
Eu senti olhares me seguindo no escuro, e corpos inexistentes... e sangue nas minhas mãos, e eu vi tudo em minha mente, exatamente como no passado. Mas eu vim dizer, que tudo mudou aqui dentro de mim depois que encontrei um certo olhar, uma certa garota que mudou tudo a minha volta... eu realmente vim dizer, que eu não me importo mais com coisas ruins, e que o mundo pode desabar lá fora, eu fico feliz só por ela estar aqui.
No fio da minha voz, trago amargo o sabor do sangue e o lascivo sabor agridoce do néctar que alimenta a noite deusas prostitutas e as põem, aos gritos, aos arrepios dos desejos instintivos, como animais incontidos na luxuria, e na loucura do ardor pueril que desfalece os fracos, e fortalece a noite e suas solidões.
Nina Pilar
Não importa a ninguém que sejas uma boa pessoa, a vida é viciada em dores, sangue, e muitos marcas, em cicatrizes, ela vai machucá-lo sempre que descuide-se, sempre que ousar sonhar, com a voz do profeta do amanhã que sonhas desde a infância, cuidado, pois sempre precisamos perdoá-la por tanto dor, tantas angustias espalhadas ao longo dos caminhos...
Nina Pilar
O ódio é inimigo do sucesso. Sentir ódio de alguém contamina seu sangue e te adoece física e moralmente. Sinta sim a vontade de que a justiça seja feita e entregue àquele que tudo sabe.
24/04/11
Cada indivíduo é único. Não é o mesmo sangue que corre nas veias, não é o mesmo sobrenome, nem laços de parentescos que te assemelha ao próximo. Só nos tornamos iguais aos nossos, quando aprendemos a amá-los, respeitando todas as suas particularidades. De erros e acertos somos feitos. Respeitando, somos respeitados. Amando, somos amados. E compreender o porquê de amarmos quem parece o nosso lado avesso transcede nossa sabedoria. É reflexo do sopro divino que habita em nós. E que esse sopro se faça presente em vosso lar.
Drogas não...
A tua história está feia
teu caso ficou mais sério
o sangue que corre na veia
revela todo mistério
o olhar que incendeia
escurece numa cadeia
ou apodrece no cemitério.
A Frase do Filósofo
Olha só o mundo,
Quanta crueldade!
Um matando o outro,
É sangue de verdade.
Mas olha só pra mim,
Às vezes sou cruel,
Ao invés de gratidão
Sinto raiva ao olhar o azul do céu.....
Por causa de algo ruim
O que é bom não pode ser jogado fora!
Vê pois que a luz
Que há em ti
Não sejam trevas,
É que o ser humano julga mais pelos olhos
Do que pelas mãos,
Todos veem o que parece ser
Menos o que é realmente,
A inteligência está ausente
Olha só o mundo,
Quanta crueldade!
Um matando o outro,
É sangue de verdade.
Mas olha só pra mim,
Às vezes sou cruel,
Ao invés de gratidão
Sinto raiva ao olhar o azul do céu.....
Por causa de algo ruim
O que é bom não pode ser jogado fora!
Vê pois que a luz
Que há em ti
Não sejam trevas,
É que o ser humano julga mais pelos olhos
Do que pelas mãos,
Todos veem o que parece ser
Menos o que é realmente,
A inteligência está ausente!!
E tudo aquilo que eu pensar,
E tudo aquilo que eu disser,
E tudo aquilo que eu fizer
Será o que eu terei!!