Suor Sangue A Lagrimas
"o sangue que corre nas minhas veias é verde e amarelo, meu coração é brasileiro e eu só vou defender a seleção do meu país'"
Mãe
Dose de amor instantânea
Laço de sangue fundamental
Mãe ideal
Poeticamente linda
Melhor contadora de histórias que já existiu
Leitora voraz
Caprichosa em tudo que faz
Minha alegria de viver
O mais incrível ser
Sonhadora, despreendida e caridosíssima
Companhia sempre agradabilíssima
Rezadeira de plantão
Não gosta de ouvir um não
Doadora de tempo aos mais necessitados
Perspicaz com as palavras ao ponto de deixar todos deslumbrados
Bola de cristal em forma de gente
Aquela que gosta de agradar assiduamente.
Deus quando a criou foi extraordinário.
Mas todo ano ela foje na data do seu aniversário!
Mãe, minha querida, você existe em primeiro lugar na minha vida!
Entre tantas beijos e abraços, eu sempre escolheria os seus.
Ninguém a ama mais do que eu...
Parabéns!!!!!!!
A musica é o sangue da eternidade humana, e o corpo da vida com alma...
Escutar os sons é uma memoria do corpo, quando se transformam na melodia da luz.
Se a sua mão estiver suja de sangue, por favor, nao as limpe num pano branco, por que branco é o sibolo da paz..... nao mate ....
VIDA Liquida
O que é da tua alma senão água!
Os fluídos do teu corpo, o teu sangue!
O que te corre, o que te escorre, o que tu excretas...
A tua saliva, as tuas falas bem ditas...
O teu suor, o teu pensamento...
A tua urina, o teu amor em ruína;
A digestão das tuas células...
E mais! As tuas lágrimas;
A tua perene inexatidão!
O que banha a tua carne
O que te estremece...
Ainda que tu te aches de pé
O que há em ti nada, Nada!
A VIDA Liquida!
Condensas e precipitas
Vais de mar a mar
No pó da tua ferida
Teus dias roem noites de ferro
Tuas luas, desventuradas meninas
Se desencarnas a rosa rubra
É como bruma que te vêem pela janela!
o rio de sangue que desce colina abaixo,
provem da tua alma, despedaçada,
no momento que seu coração partiu,
numa fonte de tristeza se fim,nossos...
caminhos tomaram direções diferentes,
entre as encruzilhadas da vida...
sentimos que a solitude é melhor caminho...
no sentimento atroz a vida torna se pequena...
diante do sentimento da paixão,
glorificamos o amor, arrebatador,
nada nessa vida é tão bonito e embriagante,
amor, seja eterno enquanto dure,
a flor do destino floresceu de lados opostos,
numa realidade furtiva, nossos corações...
caminham em lados contra lho a correnteza,
que flui entre nossas lagrimas de sangue.
por celso roberto nadilo
meu sangue é derramado entre as estrelas,
não sinto mais minha alma, vivo na escuridão,
não sinto teu coração, sua alma está morta,
meus pesadelos, são sonhos na tua alma,
despedidas dos meus maiores sonhos,
são todos parte do meu desespero,
minha vida não sanguifica meus sentimentos.
embora já esteja morto caminho esta cheio de sonhos
cativos na tua alma perpetua o amor é apenas...
um sentimento banal perdido em um sonho.
por celso roberto nadilo
Diário de um Defunto
Meu coração parou de bater, o cérebro não recebeu mais sangue. Após 10 segundos cessou toda minha atividade cerebral. Clinicamente já era considerada morta.
A pele ficou acinzentada e rígida, os músculos relaxaram, por causa disso eu não tinha mais controle sobre o esfíncter, a bexiga e os intestinos se esvaziaram. Minha temperatura caiu drasticamente, e continuaria a cair 0,83°C a cada hora. O fígado, por ser o órgão que se mantém quente por mais tempo, seria usado para determinar a hora do óbito.
Após 30 minutos minha pele começou a ficar púrpura e com aspecto de cera. Como a circulação sanguínea cessara, meus lábios e minhas unhas empalideceram pela falta de sangue. Pelo mesmo motivo, nas partes baixas do corpo o sangue ficou parado, formando manchas de cor púrpura escura: a lividez. Minhas mãos e pés ficaram azulados.
Meus olhos começaram a afundar para o dentro do crânio.
Faz 4 horas que morri. Ainda não fui encontrada. Com a minha morte ocorreram modificações na constituição química do meu tecido muscular. Então meus membros endureceram. Agora é impossível que alguém consiga me movimentar. O rigor mortis começou a esticar meus músculos, isso durará pelo menos 24 horas, depois o corpo voltará a seu estado relaxado.
Após 24 horas do meu falecimento meu corpo adquiriu a temperatura do ambiente que o rodeia. Uma cor verde-azulada tomou conta da minha cabeça e do meu pescoço e a mesma cor começa a estender-se por todo meu corpo.
Tem início, neste momento um cheiro forte de carne podre. Minhas feições estão totalmente transformadas, nem mesmo eu me reconheço. Não é algo agradável de se ver. Queria tanto que alguém me achasse…
Três dias se passaram. Os gases dos tecidos corporais, oxigênio e carbônico, formam bolhas debaixo da pele e meu corpo começa a inchar e crescer de forma ridícula, disforme. E eu que pensava que isso só acontecia com os mortos por afogamento. Estou me sentindo um teto cheio de goteira, por todos os orifícios pingam fluídos corporais.
Começo a me conformar com a idéia de que meu corpo irá se decompor aqui mesmo, a céu aberto, comigo assistindo. E depois, para onde irei?
Agora que já se passaram três semanas, já me acostumei com o aspecto grotesco do meu corpo, nem o sinto mais como meu. A aparência de cadáver não serve como espelho. A pele, os cabelos e as unhas estão tão soltas que saem facilmente. Por causa da pressão dos gases internos, a pele está se rachando.
Estou me decompondo e assim continuarei, até que restem somente os ossos. Como o esmalte dental é a substância mais dura do corpo humano, logo só ficarão os dentes. Estou esperando “a passagem”, mas nada de anormal me aconteceu, tirando o fato de estar morta e velando meu próprio corpo.
Acho que me tornei uma alma penada. Será que têm outras? Vou ter que procurar por aí. E eu que achava que depois que morresse ia ser tudo mais fácil…
A minha família
Na minha família não cabe só o sangue, família é um todo, é compatibilidade.
É um grupo de pessoas com algum elo de ligação, talvez superficial ou profundo.
O que determina esse laço não é só a convivência, mas o parentesco da alma, do espírito, é o contatar essas pessoas com frequência.
É compartilhar interesses, abraços, auxílios, é estender a mão, é o recadinho carinhoso inbox, é ouvir, é visitar quando puder, é estar sempre por perto seja como for...
É ficar triste com suas derrotas, consolar nas perdas e vibrar com suas vitórias, é oferecer o ombro e principalmente a presença silenciosa...
O resultado é o respeito, o carinho e o zelo mútuo que crescem com o tempo, é tudo que foi conquistado e nunca exigido, pois não é o temor que conta e sim o amor que retorna, porque foi doado...
É tudo isso, sem comprometimento com o autoritarismo, que faz da via em família uma grande vertente da harmonia...
(Giana Mordenti)
Vulto
Espinho na carne
Sangue na flor
Alívio na alma
Calma na dor
Enfrento o confronto
De versos em versos
Estão soltos no vento
No solo dispersos
Procuro e não acho
Na busca do encontro
De novo o confronto
Conflito e dor
No mel o sabor
Do amargo labor
Da peleja distante
Que busca aos olhos
Amiúde e constante
A figura do amor
O zelo pela paz no coração do homem é a mais forte garantia que a dor, o sangue, a poeira e o pó da insensatez não se tornem o cartão postal de um tempo.
O gosto do sangue é sempre igual ao do metal da espada. Sangrar e esgrimir são sinonimos que apenas guerreiros compreendem.
Tenho Sede do seu sangue frio que sua carne apodrecao que seu mal cheiro perfume o ar por onde passar q sua estrada seja em trevas e dor
sinto gosto do teu sangue é como teu amor,
revolta se na tribulações da alma,
nunca senti alma tão pura,
a morte lhe da ar dar escuridão,
seus sonhos são eternos,
sinto gosto da tua boca,
em mil lamentações de amor,
senti gosto da eternidade,
tua pura consome meus sonhos,
sobre as trevas desejos carnais,
são tão reais que tua pele sangra meus desejos,
os fonemas eternos de prazer são o abito da solitude,
seu sangue escorre entre tempo que passou,
larga sensações transpõem teus extintos carnais,
devoro meus sentimentos no teu corpo,
em expressões de prazer a eternidade é uma sombra,
múrmuros entre as lamentações,
dão aos laços da eternidade,
o brilho da tua vida.
por celso roberto nadilo