Suor Sangue A Lagrimas
Amantes da aflição alheia:
O sangue deste
não lhe importa cair...
pois a dor...
tu não sentes...
11/09/2005
Relato de um suicida
A lágrima cai,
e antes mesmo de cair no chão congela,
O sangue flui sobre as minhas veias,
e com ele,toda a dor e todo o sofrimento que me sufocava,
E eu não sei se devo continuar a lutar ou morrer,
com facas trilhei o caminho para a perdição,
e pelo resto da eternidade memórias custarão apagar cenas que quero esquecer,
parado no tempo,
não consigo aceitar,
grito e ninguém escuta,
isso é sem razão,uma prisão,
não há perdão,
Depressivo,o arrependimento vem,e as lágrimas me possuem a tal ponto que sufocam minhas palavras.
e eu não queria presenciar o fim.
POR INSTINTO
Meu coração vai vertendo sangue
Se desmanchando aos farelos
E assim mesmo ainda leva
Uma artilharia de pedras
Que insistem no instinto
Jeito de continuar doendo
Sua munição resiste ao tempo
De plena seca, que se ultrapassa,
Passa rolando, de tocaia
Dos ermos lastros das carcaças
O vento se me insinua em vez:
“Prossegue firme sempre à frente”.
Abandone à claridade da direita
Tome o rumo de Che Guevara
Se embriague com essa marcha
Que parte aguerrida da mecânica dura
Alveje os dizeres: assim seja.
Mas com quem me confundem neste mundo
Para neutralizar a tradição?
Acheguem crias da esperança
Conduzam-me na padiola
Para o recanto da paz que busco
Revelem-me a luz do amor
Desfaçam seus cabelos amarrados
Sobre mim, caso contrário
Não verão em mim nenhuma culpa
Se derem cabo de mim mais cedo.
A realidade ferve o sangue, a ponto de chegar em ebulição, mais atitude que é bom, se solidifica , ao deparamos com ela.
Imaginei-me percorrendo as tuas veias, a navegar junto ao sangue do teu corpo e, aconcorando-me, com emoção, numa das ilhas do arquipélago da tua mente, desembarquei meus sentimentos no cais do teu porto-coração!
É um jogo tão cansativo
Nunca vai parar?
Não sou eu que devo dizer
Isso está no nosso sangue ou está no nosso destino?
E como tudo isso terminará?
Longe dos olhos, longe da mente
Quem nós culparemos por tudo?
Anseio em tocar-te o corpo,
Sentindo teus lábios nos meus,
Meu sangue fervendo,
Coração acelerado,
Respiração ofegante.
O homem foi purificado pelo sangue derramado no calvário, e ganhou a plenitude do amor na cruz redentora.
O julgamento é o mesmo tua hora vai chegar só que ainda prefiro ver tua cabeça cair e o teu sangue jorrar!
Em meus dias corre um sangue batido, coagulado... Quero morrer em mim e renascer para dias melhores.
O fato de ser forasteiro foi insuficiente para que não houvesse tanto de meu sangue nesta terra, quanto desta terra em minhas veias.
Quero a tinta mais vermelha para escrever a minha vida. Sangue! Pois passar por aqui sem ter dado o melhor de mim não me satisfaz.
Eu sinto, assim como sinto o passar suavemente do sangue em minhas veias, sem perceber. Eu sinto, como cada batida do meu coração que segue o ponteiro do relógio. Preciso do brilho, do concreto. Mesmo quando em um escuro total, enxergo a formosa forma que possui; a luz que é só tua e como te destacas no escuro, no horizonte. Às vezes, vai pra um lugar só teu e fica sem dar o ar de sua graça, mas eu sei que está lá, esperando para brilhar. Aparece calma no anoitecer, e vai desaparecendo visualmente quando começa o dia, mas nunca para de brilhar, pois aqui ou em qualquer lugar tens inúmeras pessoas que vivem na noite apenas para te apreciar e tentar entender o porque de tanta beleza.
Minhas palavras, por vezes mascaradas, escondem cicatrizes, e de cada letra, rios de sangue transbordam como cachoeira!
O Show de Horrores está na mídia. O sangue que ela noticía, as mortes que ela documenta, as tragédias que ela leva a público... Tudo poderia ser melhor sem ela.