Suor Sangue A Lagrimas
Amigo não é só pessoa,
É sentimento,
É carinho,
É confiança...
Irmão não é só de sangue,
É de coação,
É por amizade, carinho, amor...
Amizade se constrói com lealdade,
Com carinho, confiança, união de sentimentos.
Irmão se constrói com amizade,
Com o querer bem ao outro como a si mesmo.
grilos e sangue - jade-mystika
em grupos mais ou
menos coesos
os insetos grilavam
pouco depois da chuva
torrencial
que limpou a superfície
da Terra
os insetos grilavam
no coletivo
num ritmo cadenciado
numa insistência
tv a pernas unidas
antenas unidas
bocas unidas
grilos unidos
todos propositadamente
grilando ...
um coro de insetos
estridente e suave
inserindo-se no som
da Terra
chamando atenção de outros
animais
grilando: “integrem-se”
grilando algo diferente
de ódio
grilando mensagem
repetitiva
cri cri cri cri cri cri
num mundo úmido e quente
repleto de insetos
alguns nos mordendo.
Nao sou de ouro nem de prata
sou de sangue
guerreira e esforçada
Gosto de vêrao,de calor,se for humano melhor.
Não sou de pegar onda mas de vze em quando um cineminha.
Sozinha ou acompanhada eu sei me divertir.
Não sou de conquistar
gosto de ser conquistada.
Ah me faço de dificil se é oque voçê pensa.
Não tenho grana ne carrão.
Mas no meu coração nimguém vai poder roubar meu tesouro.
Não sou modrna
Mas tenho estilo próprio
Quem conhece diz que sou louca
mas me ama
Que não conhece diz um monte de coisa
e me odeia
Mas é isso ai
Eu sou assim
Não obrigo nimguém a gostar de mim.
Dai-me teu sangue quente
saciando minha necessidade...
e seremos ardentes amantes
para toda eternidade.
Teu sangue adocicado
pela minha boca saciada
vai escorrendo paulatinamente,
perpetua-se o nosso amor
numa união que está marcada...
agora serás minha para sempre.
SER INEXPLICÁVEL
Sou como sou, porque,
um pouco:
A Vida me lapidou.
Um pouco:
Meu sangue herdou.
Um pouco:
O meio, a época marcou.
Um pouco:
A evolução se realizou.
Um pouco:
É o que se estagnou.
Um pouco:
Nunca se explicou.
Um pouco:
Minha livre escolha optou.
Falou, falou,...
E nada explicou.
Afinal, por que sou
O que sou?
Por que sou
como sou?
Eu me recuso a compactuar com um mundo cujo a história é escrita por ossos e sangue. Prefiro outra caligrafia, a do amor.
Decidi que já chega de sofrer por quem não merece uma só gota do meu sangue - figuradamente - derramado.
Meu corpo percebe sua presença antes dos meus olhos chegarem até você. Sei disso porque meu sangue ferve sob a minha pele de uma forma absurdamente assustadora quando você esta por perto, queimando demasiadamente cada centímetro do meu corpo. e não é só mais o coração que eu sinto bater nesse momento. Por mais inteligente que eu possa parecer ser, não me vem nada à cabeça que possa fazer você mostrar aquele seu sorriso tão lindo e rasgado, resplandecente ao sol, que me deixa incondicionalmente retardada a ponto de te olhar tão boba como se nada mais existisse naquele instante.
A poesia pode até manchar de sangue amarelo o quarto da Condessa que não existe. Que importa, pois? Tudo passa a existir, apenas por ter sonhado inventar.
Um cavaleiro não é elevado pelo
sangue inimigo que trás na espada,
mas sim pela caridade e compaixão
que afugenta a imagem sanguinária
de diante dos olhos daqueles que
dependem de sua proteção...
Medo
A morte em seus olhos
Em suas veias sangue frio
Silencio amedrontado
E seu quarto está vazio
Sozinha em pensamentos
Lhe provocam arrepios
Olhos arregalados
Criança assustada
De baixo das cobertas
A porta está trancada
Encontra uma lanterna
Mais está sem bateria
Respirava profundo
e nada ouvia
Ainda a procura
Ascende uma vela
Vê sombras no escuro
Atrás da janela
Medo real?
Engano ou ilusão?
Chorava na cama
Em meio a escuridão
Lagrimas inevitáveis
Pingavam no chão
O barulho ecoava
Piorando a sensação
Criança fraca
Não era nenhum exemplo
A janela rangia, batia
Com o vento
O escuro a prendia
Em noites condenadas
Lhe perseguia lhe encolhia
Fazia ameaças
Cobria a cabeça
Com lençóis encharcados
De lagrimas de medo
Pesadelos, assombrados
Mantia a cabeça coberta
Com medo do que podia ver
Não sabia se gritava
Não há nada que podia fazer
Criança medrosa
Não é o que queria ser
Mas continuava imóvel
Esperando amanhecer
A noite ia passando
E a criança cansada
Agora via a luz do dia
Pois amanhecia acordada
Falça felicidade
Era só o que podia ter
Acabava com o noite
Após escurecer
Só queria sair correndo
De lá poder fugir
Para onde não houvesse medo
Nenhum medo pudesse sentir
Mais em parte alguma
havia lugar seguro
Era um mundo de fantasmas
De terror
Um mundo escuro
Escuro imortal
Onde não existe vida bela
Não estava no quarto
Estava dentro dela
Medo cruel
Que a acompanharia
Pois se o medo não vencesse
Ele jamais a deixaria.
Uma casa para morar,um doce lar para eu viver
Um lençol para eu me embrulhar, teu sangue para me aquecer
Teu coração para me bombear, tua mente para me entender.
Como eles podiam saber do preço pago pelos soldados em terror, agonia e derramamento de sangue se nunca estiveram na Normandia, em Bastogne ou em Haguenau?
Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dose de lirismo...(além da
sífilis, é claro)*
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora...
Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto
Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto
Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas o meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa...
Vocês não sabem nada sobre mim. Nem o sangue que corre nas minhas veias! Como é o coração que bate no meu peito!