Suor Sangue A Lagrimas
O Atlântico é pequeno pra nos separar, porque o sangue é mais forte que a água do mar.
Quero escrever o borrão vermelho de sangue. (...) Quero escrever noções sem o uso abusivo da palavra.
Ele é meu irmão. Não por uma coisa tão ocasional como o sangue... mas por algo muito mais forte: por escolha.
(Wolfgang)
A liberdade custou muito sangue e sofrimento para ser renunciada por uma retórica tão barata.
Contágio
Feroz em nós uma paixão de novo
nos ameaça
nos faz vibrar, o sangue flui
sobe no rosto
de repente a gente fica
disposto a tudo
e tudo é pouco
não importa que essa loucura
não tenha alívio
a gente muda, respira de outro jeito
arfa no peito sempre uma pressa
sempre aquela vontade
sozinha fico metade
depressa me abraça, uma saudade
que dói, uma coisa que arrebenta
e não se agüenta mais.
A gente se entrega ao risco
arrisca a pele, perde o rumo
no prazer dessa desorientação
A gente quer explodir e não pode
quer se conter e não sabe
quer se livrar do jugo da paixão
mas não quer que ela acabe
Vampiro que toma sangue é conto de fadas. Terror é vampiro que te suga energia e qualquer possibilidade de sucesso. Ele está do seu lado e você perde tempo acreditando em fantasma.
Tanto eu quanto os outros – somos apenas espelhos refletindo a sua própria sede de sangue. (...) Você deve ter enfrentado muitas pessoas pela sua vida... Mas você deve entender... Eles não eram inimigos, até você forçá-los a se tornarem.
Primeiro a chama, depois, a tempestade
No fim, é sangue Blackthorn de verdade
Buscai esquecer o que é passado
Primeiros treze, e mais um, finalizado.
Não procure o livro dos anjos cinzento.
Vermelho ou branco o levarão mais longe que o vento.
Para recuperar o que foi perdido
A qualquer custo encontre o livro preto requerido.
Onde estamos, há adagas nos sorrisos! O mais perto de nosso sangue é o que está mais perto de derramá-lo!
Para tirar meu Brasil desta baderna, só quando o morcego doar sangue e o saci cruzar a perna.
Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.