Suor Sangue A Lagrimas
Sou a poça nas estradas, e da criançada, o poço; o suor do rosto, a chuva, a enxurrada… O sereno da madrugada as lágrimas caídas…
Meu nome!
Eu nasci pra trabalhar
minha terra, meu destino
sentir o suor derramar
no rosto de um menino
e meu nome quem perguntar
tenho orgulho em respostar
eu me chamo NORDESTINO.
Coisa de primeiro amor
Beijar escondido
Namoro proibido
Um emaranhado de suor
Cabelo voando na cara
debaixo duma saia uma mão
Isso são coisas de
Primeira paixão
quando acordei no meio da madrugada meu lençou estava molhado de suor lebrei que estava sonhado com seu abranço é despertei en pleno calor.
“Que as gotas de suor, emanadas sobre meu corpo, sejam plenas em destreza, determinação, triunfo e honra. Atributos esses, cujo consolidam e consubstanciam os feitos de minhas mãos.”
Que mundo estranho esse
Suor se passa pela minha alma
Tá tudo bagunçado
Más quando vc chegou
Tava pensando
Ter um amor seria bom
Más se eu te disser
Que já tenho o meu amor
Um amor...
Deus me deu um anjo sem asa
Uma garota triste
Uma garota complicada
Más uma garota brilhante
Eu não tenho nada de importante nessa vida
Más quando você chegou....
Bem...
Vc sim
Se tornou minha prioridade
Procurei tantas saídas
Você me deu uma saída
Sentir esse amor na pele
Estrela brilhante
Uma pessoa que faz minha vida ter
Cores
Você faz minha vida ter cores
Nordestino é povo forte
do suor pingar na cara
que não foge do trabalho
que a dificuldade encara
que vai do Sul a Sudeste
sem a força do nordeste
o Brasil inteiro para.
O céu, o inferno e uma história
Antigamente
Éramos unha e carne;
Bebíamos tudo do mesmo copo,
Suores, lágrimas e um afável vinho;
Eras a totalidade de todas as coisas,
Eu era o teu universo
E todas as gravidades
Nos puxavam à nossa cama;
Palavras eram plumas que voavam,
Quando não se estavam a beijar;
Éramos provação e teoremas
E tu lias os meus poemas
Que eram todos para ti;
Rezávamos a Deus, que nos deu
O infinito, um lar e asas, e assim
Íamos em parelha à mercearia
Flutuando como passarinhos;
Era no tempo
Em que Deus respondia a orações
E prometia o céu e uma história.
Anos escarpados depois…
Somos garras que ferem carne;
Cada um tem o seu copo
Por onde bebe a retaliação do outro;
A totalidade de tudo o que éramos,
Esfumou-se no universo
E todas as gravidades
Nos afastam dos nossos centros;
Palavras são agora
De arremesso ou caladas;
Desaprendemos o perdão,
A paciência, a cumplicidade e a beijar;
Somos pétalas caídas de uma flor
De um poema que cheira a bafio;
Já não há mercearias nem passarinhos,
Só corvos, a depenarem-se uns aos outros,
Como nós.
Ainda rezamos, mas em vão!
Deus desistiu, como nós, de ambos.
Angelicais são as sinuosidades do teu corpo.
Teu suor agre
Tua alva pele
Teus cabelos negros
Tua voz calma
O despontar das estrelas na noite a brilhar
Jamais irão representar
Em meus decênios a trovar
o calor canículo que emanava
Dos nossos corpos a amar
Eclipsados na voluptuosidade do mundano desejo
Destino de vida!
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A seca conduz a morte
o medo faz o peregrino
suor que sangra o corte
cicatriza em meu destino
mas a dor não é tão forte
quanto a fé do nordestino.
cabelos ao vento
que passa trazendo
o meu odor característico
o meu suor que respinga
e escorre pelo meu nariz
e o cheiro do meu sangue
vermelho, rubro ou carmim
que também às vezes escorre de mim
e os mesmos cabelos esvoaçantes
passam pelos meus olhos castanhos
profundos e acanhados
e me refresca, quando passa
pelas minhas curvas longilíneas
e por cada dobra e entranha
muito estranhas por sinal
de fogo e fumaça, quando ateio a fagulha
acendo a chama do amor ou do ódio
ou do meu sentimento infernal
e se ele passa eu sorrio com os olhos
e das gargalhadas que a vida dá
mas eu gosto da minha vida assim
sem por, e nem tirar
e das minhas lágrimas
quando bem derramadas
e das minhas palavras
quando bem ditas
e do meu peito enorme
quando o coracao
não cabe dentro de mim
e do meu jeito de sentir e sonhar
mesmo sendo estourada, enervada
mas que gosta de ajudar
e também aprendi a gostar
dos meus cabelos brancos
que ficaram assim
de tanto o vento passar
e que aparecem pra variar
e despontam entre os demais
pra me chamarem a atenção
porque estou mais pra lá
do que pra cá
eles são demais e daqui um certo tempo
estarão de menos, porque vão caindo a medida
que o vento passa, por entre eles e os afagam
pelas mãos do tempo e pelas mãos de Deus
e tenho paixão por minhas rugas
elas me dão o ar da graça e da expressão
da exposição do meu ser
por um acaso do destino, sou um corpo humano
por fora da minh'alma linda, ou uma linda alma
dentro do corpo estranho
que me abriga ou me obriga a ficar calada
e aceitar as perguntas e respostas
que a vida se encarrega de fazer
e ao mesmo tempo dar
mesmo sem meu consentimento
apenas absorvo os divinos ensinamentos
e fico observando a vida passar
junto dos meus cabelos
bem diante do meu olhar!!!
Os meus sonhos não morrem,
Meus objetivos é puro suor.
Apenas dopei eles por um tempo,
Para poder voltar melhor.
O suor que se verte na luta entre os cosmos da paixão, simboliza a bênção divina para os dois corpos que se amam.
O silêncio abala o meu coração quando tu não estás, esperançoso por te ter no banho do nosso suor, espero o teu corpo nu entre os meus braços para te amar incondicionalmente.