Suor
O Vale
Vale nasce,
Vale cresce,
Vale se expande e aparece
Vale brilhante
Vale ouro
Vale o suor e o diamante
Vale verde
Vale azul
Hoje pobre, quase nú
Vale da dor
Vale da cor
da cultura e do calor
Nosso Vale tem valor
Suas cidades são seu mundo
Seu povo, seu louvor
Suas águas massacradas
Ainda oferecem o seu amor
O nosso povo se orgulha,
E não sente vergonha
De dizer à todo mundo
Sou do Vale do Jequitinhonha
Descendo nas águas mansas
Pode ver-se que localiza
A margem direita do rio
A cidade de Salto da Divisa
Uma cidade de talentos
Gente que faz com habilidade
Mas que vive no desalento
Pela falta de oportunidade
Em mostrar sua capacidade
Esta cidade tem um sonho de verdade
Incentivar e mostrar a toda população
Que a riqueza cultural do Vale
Não é imaginação e sim realidade
Vale nada
Vale tudo
Vale a expressão e vale o mudo
Vale cara risonha, cara amarrada
Cara tristonha e cara gozada
Vale cores, falas e cantorias
Batuques, desejos e folias
Vale viver
Vale entender
O saber e o crescer
Vale valer.
Vale tudo que vier
Vale tudo que puder e quiser
Valeu o valor e o amor falado
criado, preservado, manifestado e expressado
Pelo pobre mas, nobre
Vale do Jequitinhonha.
Jádia Elane Oliveira, julho de 1996.
Vivo o tempo de brisa suave,
mas o suor derramado já me fez ver
que, como dizem,
não vim ao mundo "a passeio".
Cika Parolin
Ontem quando você me tocou senti naquele abraço as lágrimas do seu corpo. Esse suor era da dança, mas bem que poderia ser do nosso amor.
O carnaval é do diabo
a festa da carne
do suor
do gosto
do povo
o feitiço que atiça
que belisca e trisca
e feito isca
vai e se joga
quando o eu sai do armário
tira do rosto
aquela peça de antiquário
põe na cara um sorriso
sem motivo
só por estar vivo
se o diabo criou isto
meus parabéns
muito agradecido
Plante!
Não espere pela sorte.
Plante para colher
Teu suor é ouro que alimenta
É o sagrado pão que te faz viver.
Não espere pela sorte
Na vida é jogo de azar.
É o prazer da vitória
Que Deus vai valorizar.
As lágrimas que se disfarçam
Entre o suor e a água do chuveiro
São as mesmas que molham o travesseiro
Encharcando a dor, apaziguando o desespero
Muitas vezes representando angústia
Outras vezes representando emoção
Sempre estão lá, quando manda o coração.
A glória é antecedida de fracassos, medos, dúvidas, dores, sangue, suor e lágrimas. As sequelas permanecem, mas o nome do vencedor ecoa pela eternidade.
"ABSORTO"
No suor dilacerante ao extremo pesar da poesia onde dói, onde divaga um desconserto mental que não cede nem nunca pára nem desfalecido de morfina.
No corpo um fardo por alimentar em letras o sentido.
Nem tintas em demasia nem lágrimas no leito afoga-se em palavras tão doces e pesadas como da verdadeira e sincera poesia.
quando acordei no meio da madrugada meu lençou estava molhado de suor lebrei que estava sonhado com seu abranço é despertei en pleno calor.
“Que as gotas de suor, emanadas sobre meu corpo, sejam plenas em destreza, determinação, triunfo e honra. Atributos esses, cujo consolidam e consubstanciam os feitos de minhas mãos.”
Hoje vivo em escombros somos o que sobra...
suor salgado e gosto alcoolizado da comida que apodrecia, nem comi pois não conseguia.
sensação de vidro fosco em meu pulmão, mal consigo me ver nessa escuridão....
Minha mente é meu avião, minha mente minha prisão, torturado enjaulado, voando raso e vendo pela janela minha destruição...
alucinação de realidades paralelas, o mundo é tão complicado me deixa viver em outra terra, em outro tempo, me tira dessa apneia
O que somos? sobrei em pedaços, cacos de mim minha miséria...
"Parece que estou com algum problema. Coração acelerado, aquele suor frio, cabeça no mundo da lua. Mais o pensamento é só um; você!"
No rio corre água, no suor corre água... Chove água! A vida é água! E você é o que é sem água? Não deixe de pensar sobre isso apenas quando estiver com sede! Imagine como seria seu mundo, se o mundo estivesse sem água?
Hoje acordei chorando, a cabeça molhada de suor, acordei desejando que toda aquela mentira fosse apenas um pesadelo, mas não era...
décadas de sonhos que vejo escorrer pelos meus dedos ano após ano...
Uma vida inteira sem acreditar no ser humano, ninguém “ me decepciona” mas ainda me machucam. Sim, sim eu espera um mentira, eu sabia o quanto doeria, mesmo assim, dei um voto de confiança, tento acreditar que sua verdade, seria diferente de todos os outros...
Hoje como nuvem nos olhos, o mundo se torna neblina, chuva, caos e dor, novamente...
Como fênix, a gente precisa morrer, pra viver novamente, nesse inferno de mundo chamado vida!
O mal se aloja nas mentiras contadas olhando em seus olhos, a dor, A tão profunda e injusta dor dos momentos escondidos por trás das inúmeras desculpas fracas, consumidas pelo desespero do medo...
em 8 meses o que eram flores, sol e vida, mais uma vez se torna morte, escuridão e espinhos que sangram!
A criança solta enganada e feliz, é jogada novamente em uma cela com mil cadeados sem chave, sem desculpas, sem arrependimentos, sem esperança, sem sorrisos internos, e sem amor no olhar...
agora a mulher, ressurge, com o enorme vazio na alma, com falso sorriso nos lábios e o negro coração sangrando em chamas e desespero eterno!
Nessas horas, e como se estivéssemos em um coma profundo, onde coração e cérebro fazem seu papel obrigados, onde olhamos para o nada, ouvindo o mundo mas incapacitada de correspondê-lo.
Nada mais será como era antes, quando olhar em seus olhos, sempre terei a devastadora visão da dúvida...
Em 04/03/2018 novamente
a vida no campo continua a mesma simplicidade, onde o pão de cada dia é ganho com o suor do trabalho honesto.