Sujeito
Amor é verbo
Verbo é tempo,
passado e futuro.
Nosso futuro é
pretérito composto
e subjetivo.
O nosso amor
não passa de um verbo
infinitivo.
Que do infinitivo
Vire gerúndio
Que seja infinito.
O estudo DEPENDE DA INSTITUIÇÃO da qual se estuda, mas o elemento mais importante é o SUJEITO que estuda tal disciplina. Foi isso que aprendi nos cursos de FILOSOFIA e HISTÓRIA. Lembro que desde o inicio do primeiro curso queria ser escritor, mas agora aprendi que só se aprende escrever com um único elemento: ESCREVENDO.
Me lembro como se fosse ontem
Eu te observava de longe sem jeito
Querendo te pegar de jeito
Com um daqueles beijos perfeito
Que é danado pra causar um rarefeito
Daqueles pra tu não botar defeito
Eu já tinha certeza que ia fazer bom proveito
Com aquele olhar suspeito
Me deixou sujeito a te amar.
O sujeito vive fugindo do sistema.
O sistema vive do que o sujeito produz.
O sujeito faz de tudo tudo para fugir ...
Mas no final o sistema vence, e ponto final.
Ao defraudar a alguém, estais ferindo as Leis e sujeito a punição...
Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)
Coração
O que tem sido de você, meu velho companheiro, os batimentos quase imperceptíveis, sujeito de parcos sentimentos, sumido no horizonte arrítmico transcendendo em razão.
Um analisando é um sujeito que escolheu o sentido. Entrando na transferência e dirigindo-se a um psicanalista, um analisando luta por si próprio. Luta pela causa de seus sintomas.
As Pessoas Mudam
Sempre acreditei na capacidade humana de ressignificar buracos paralelos à sua existência, aquelas falhas de percurso que se abre quando tudo que se conhecia é rompido por um vazio que destrói tudo o que satisfatoriamente era confortável de se viver. As pessoas são sucumbidas pelo pessimismo e por não apostarem em si, por não investirem no próprio existir e não acionar a tecla auto-limpante de sua morada interna, mesmo quanto tudo que se tinha desmoronou-se de forma gradual. Hoje o ser humano freneticamente busca desintoxicar o corpo, mas não a alma. Cada vez se ver pessoas imundas pela angústia e alagadas por uma lama de insegurança, culpa e vaidade. Pondo seu sujeito refém do que não se sabe, esperando que o mundo externo mude para abrir a porta do que humanamente se é. Infelizmente só o crime não tem vergonha de sua real face, enquanto o amor humano morre lentamente sem pressa pra sair de casa, porque as pessoas estão abandonadas de si mesmas. No entanto eu acredito que as pessoas possam mudar, mesmo que tudo que sabemos possa nos levar a pensar o contrário. Porém somos feito de emoção, de afeto e de relações. Se estas forem revistas e trabalhadas, reforçadas por um desejo singular de criar mais intimidade entre si e o sujeito que lhe habita, teremos mais razão para acreditar que as pessoas mudam.
Poesias que hão de caducar um dia
Ponto de ônibus
Brilha, estrela, brilha!
Brilha no azul do céu condenado
abraça o espaço/tempo e brilha
nesse agudo gueto urbano desalinhado.
Rasga o vento a face fria
dos sujeitos por hora tornados ilhas
em sinuosas filas aleatoriamente formadas
e organicamente organizadas.
Vagos olhos brilham
vago olhar, vaga... triste
sem referências e sem brilho
pela falta de nexo desse lugar.
Nuvens cinza vagam
num horizonte (azul) disforme
vagam os olhos perdidos
na vastidão deste vazio enorme.
Outros meros.
Somos aconselhados a viver do nosso jeito
Sem nos importar com o que os outros dizem
Ou no que pensam
Os outros são só os outros
Meros e inúteis sujeitos
Nós somos nós
Feito de pensamentos perfeitos.
EU NÃO QUERO MAIS SER EU
É isso. Eu não quero mais ser eu. Cansei de viver na minha pele. Cansei de me sentir presa a esta minha vida.
Não que minha vida seja ruim. Ruim é vivê-la sendo eu. Difícil não é viver, sou eu vivendo. O problema não é de verbo, é de sujeito mesmo.
Conviver comigo mesmo é complicadíssimo. Aguentar todas as minhas idiossincrasias é dolorido. Suportar este turbilhão de sentimentos e emoções dentro de mim é sofrível. Ter sempre a minha companhia é cansativo!
Ninguém merece uma pessoa que quer carregar todo mundo no colo, que quer cuidar das dores de todos. Que absorve a tristeza do outro e se sente responsável por transformá-la em alegria.
'Oh, que boa alma!', você diz. Não! Oh, que alma pesada! Porque chega uma hora que ela não vai aguentar mais ninguém no colo, nem suportar todas as dores que escolheu cuidar, muito menos conseguirá transformar as tristezas em alegria. Então ela não sobreviverá mais, pois necessita sentir sua missão cumprida para dormir em paz.
Ter uma pessoa assim ao lado é bom por um tempo, por alguns momentos, mas por todo tempo, sufoca. Ninguém aguenta uma companhia assim.
Eu não estou aguentando mais a companhia de mim mesmo.
Eu não quero mais ser eu.
Mas também não sei quem quero ser.
Talvez uma pessoa qualquer, alguém que simplesmente é.
O sujeito mau caráter,apenas abraça as boas oportunidades que lhe parecem,mal sabendo que estas o levarão ao infortúnio!
"Diante de tantos projetos pra dar conta, confesso que cheguei a ponto de enlouquecer, talvez tenha mesmo enlouquecido porque abri mão de "tudo". Aderi somente a um projeto de vida o qual chamei de EU.
O projeto EU é um projeto qualitativo, portanto, é responsabilidade que não se pode quantificar, pois sua maior qualidade é não ser egoísta. Não é egoísta porque EU, enquanto projeto de vida, não pode ser concretizado sozinho, ou seja, sem VOCÊS. Mas não se engane com o sentido do nome do projeto, pois nele não há sujeito sem verbo. Em síntese, meu projeto de vida é: SER (enquanto verbo) EU (enquanto sujeito) em parceria com VOCÊS."
Na paradigmática sociedade moderna, fatores mnemônicos são detalhes fundamentais na construção dos seres sociais. Sendo o conhecimento parcial do sujeito, por vezes, mais importante que o saber de suas virtudes, atitudes, segredos e demais complexidades.
É preciso definir o significante como aquilo que representa o sujeito para outro significante, isso significa que ninguém saberá nada dele, exceto o outro significante.
A falta é, para a Psicanálise, psíquica e essencialmente, estruturante na constituição do sujeito. A falta nos permite, enquanto sujeito-faltante-desejoso/objeto-desejado, a possibilidade de, através do outro, amarmos e sermos amados. Mas, lembremos, mesmo a falta sendo fundamental ao amor isso não significa que - ao contrário do que muito se diz e se pensa - esse amor seja pleno, não. A falta enquanto parte do nosso psiquismo e do nosso inconsciente, é, essencialmente, estruturante.
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