Sujeira
Lei da semeadura de DEUS.
Quem planta desordem, sujeira, mentirinhas e traições colherá desgraça, doença, frustração e decepções!
Justiça seja feita!
O estranho na cidade
Para onde quer que eu olhe
Só vejo sujeira
No céu, a poluição
No chão, fezes e poeira
O cheiro do esgoto
Arranha minhas narinas
Enquanto o grito das buzinas
Destroça meus ouvidos
Uma criança pedindo
Um viciado cheirando
A polícia espancando
Outro mendigo
Paredes pichadas
Ruas esburacadas
Os bichos revirando
O lixo de cada canto
Outdoors e painéis de neon
Iluminam a podridão
E em alto e bom tom
Imploram por nossa atenção
Observamos de baixo
Os monumentos dos poderosos
E sob o cimento
Os corpos dos que os ergueram
mundanos somo nós, passando a sujeira por de baixo dos panos e chorando por de baixo dos lençóis. fingindo a beleza que não mudamos enquanto somos sós.
_Uma Turva Paisagem_
Um borrão azul com manchas brancas e uma sujeira...
era tudo o que via...
O mar cheio de veleiros...
reparei em uma forma nítida...
era ela...
talvez uma ilha, onde o homem expõe todas suas tristezas…
Onde se revela essencialmente.
Em meu barco...
arrisquei ir até lá,
mas a correnteza da insegurança era forte,
e desisti por um momento.
Não gostava em meu interior,
de ir a ilhas onde já existiam pessoas,
onde já existiam moradias...
Eu desejava uma ilha para me abrir,
e não onde qualquer soar de tristeza, saberiam...
Carecendo de chegar até ela...
eu consegui,
caminhei pelas areias finas e refinadas,
sentindo a fragrância marítima que só suas praias possuem,
e deite-me.
A noite chega,
e pelo mau costume de outras ilhas e pela bravura do mar,
fui arrastado pela correnteza,
ficando confuso, perdido...
e sem meu barco.
Apenas aquela ilha iria me salvar...
perturbado, questionei-me,
se eu merecia aquela ilha por completo...
e arrisquei chegar em ilhas menores,
mas não pude...
Então, em pleno mar...
a correnteza me puxou a retornar para a Ilha...
Sentindo o ar fresco e pássaros cantando,
me deparei com a marca de meu corpo em sua areia...
e eu soube
que tinha retornado àquela Ilha em que visitei...
Hoje eu quero passar o restante de minha breve vida,
contigo,
em sua ilha de companheirismo, de lealdade...
onde o amor reside...
minha nova amiga,
minha mulher,
meu amor,
você.
É no OUTONO que as folhas caem.
E muitas vezes reclamamos da sujeira que fica debaixo das árvores sem perceber queeste processo é vital para que novas flores e folhas venham a nascer.
Assim a vida ensina que cair também é importante paralevantar e VENCER!
Alguém um dia rasgou minhas vestes e sacudiu a sujeira dos pés em minha face. Outro jurou amor, amor eterno e, em questão de tempo, me destruiu.
"Como é fácil demonstrar e criticar a sujeira alheia depois que varremos a nossa para baixo do tapete."
Posso trazer comigo a sujeira dos leitos que passei enquanto era rio... mas hoje, cada vez mais sou oceano.
Flores espalhadas pelo chão não é sujeira, é beleza, é perfume, é a dádiva da renovação perpetuando o milagre da vida.
Enquanto uns agradecem o espetáculo das flores outros reclamam da sujeira, pois é assim que enxergam a beleza de uma calçada toda coberta de pétalas.
Normalmente na tempestade merecemos ser molhados pela chuva, para nos limpar da sujeira que estampa nossa alma
A poesia é como o peixe
Limpa-fundo de aquário,
Com poesia nesta vida
não há sujeira que
permaneça na mente
e no coração por muito tempo,
É só você começar a ler
sem esmorecer que os efeitos
indesejados irão desaparecer.
- A sujeira que deixa marcas
Há quem faz tatuagens
Marcando o seu corpo
Que na verdade não é seu
Faz isso em nome da liberdade
Mal sabe este que isto é prisão
E não liberdade
Liberdade é ser livre e não ser preso
Liberdade traz paz e felicidade
E não é fruto de desobediência
E muito menos de rebeldia
Liberte-se!