Sujeira
(Uma Família qualquer)
Sou sujo,sou um lixo as vezes posso ser imundo,sou o filho da sujeira,moro no buraco fundo,suas tropas,minhas tripas,sua ceda meu meu farrapo, você sempre sendo forte,continuo sendo Fraco.
A miséria é minha tia,o meu pai é a solidão, minha mãe é a tristeza sem regras poluição,Meu irmão é assassino já matou mais de um milhão,minha irmã é peçonhenta destruiu a salvação,dela ninguém escapa e fugir consegue não,pega pobre,pega rico,pega toda uma nação.
Tenho Luxo na cozinha e o lixo no quintal e nenhuma diferença está fora do Normal,minha vaca foi pro Brejo parece gostar de lá,é tão calmo e tranquilo diferente é o lugar,sou um lixo reciclável se ponha no meu lugar.
Sua vida Passageira,não tem tíquete refeição,Nada que faça no mundo te dará a salvation.
Não sei se foi o clima, a noite, o escuro ou a sujeira que fugiu do tapete mas algo aqui dentro mudou, chorei sem nem ao menos perceber que chorava, as lágrimas fugiram do meu controle e derrepente sua foto estava aberta aqui na tela, então era tarde demais, toda dor fugiu, a sujeira lotou a sala e a bagunça foi completa. Eu devia ter jogado isso no lixo.
Não sei se é a madrugada, o remédio, a sujeira, a bagunça ou a noite mas hoje eu preciso de algo forte para me fazer esquecer deste maldito coração.
Sinto uma voz por debaixo das minhas unhas, junto com a sujeira, até por que elas se identificam;
Ela é baixa, com um tom de sarcasmo e ironia.
Coisa que na hora ninguém gosta, nós pelo menos não
Ela se parece com um botão, na certeza disso não ser bom, claro,
Quando ela se torna insuportável esta na hora de comer um diamante negro, então ela fica embaçada, e se cala pois ali não á água !
Sei que muitas vezes você abre meu guarda roupa
e vê a sujeira que eu escondo lá dentro, e você tem vontade de me matar...
E dizer: “aqui eu não fico mais.” E com toda a razão...
Verde no horizonte
Das alturas vejo em meio
A destruição
Sujeira
Pecado
Pequenos traços verdes
Parece que consigo pega-los com as mãos
Parece tão perto...
Mas não posso ir lá
No meu paraíso
Lá não há dor
Pecado
Sofrimento
Humanidade
Lá é livre de todos os males
Se eu pudesse ir até lá
Descansaria
Deus como quero descansar!
Mas o verde é ilusório
Onde o homem estiver
O mau vai estar a espreita
Procurando brechas
Pará se manifestar
O homem cura
Mas tem medo de segurar
Uma navalha nas mãos
Como confiar?
É mesmo que esse verde
Puro, limpo, sagrado
Imaculado
Estivesse em meu alcance
O sofrimento me alcançaria
Pois onde eu estiver
A dor me alcançará
A humanidade há em mim.
Limpa minha mente Mestre!
Ela ferve como uma chaleira,
Coloca um pano frio e úmido
Sobre minha testa
O vapor é a prova de que fui
Curado
Eu quero me transformar no Verde
Me fundir a ele no horizonte!
Ser imaculado como ele
Impõe as mãos sobre mim!
Tira a humanidade de mim !
Tira o instinto !
Me faz superar a bestialidade!
Transforma minha mente
No jardim do éden
Antes do homem chegar.
Aquele lugar inteiro estava em uma imundice só, uma baderna infernal; lixo, sujeira, pilhas de tranqueiras trancando a passagem, um piso encardido, ambientes encardidos, móveis encardidos.
A transparência é como uma luz, ela revela qualquer tipo de sujeira caso exista. Onde não existe luz suficiente, não existe transparência.
Eu vim da lama
Há sujeira nas minhas mãos
Forte como uma árvore
Existe raízes onde eu estou
Eu tenho fugido da lei
Espero não ser derrubado logo
Andando em noites sem dormir
Tente me pegar uivando para a lua
(Howling at the Moon)
Onde é melhor ?
Cobrança danada.
Andar descalço, limpeza para alma
Que sujeira de obrigações
Menos poeira da maldade
Água de mistura de cultura
Com unicidade, é diferente
Fora do quadrado
Tomada banho
“Não se enganem com o luxo e o lixo, ambos são imundos; a diferença é que um, a sujeira é oculta e o outro exposta."
Arrume sua alma a pedido do amor! Guardar sujeira na alma é ficar parado no tempo passado, tempo impossível de se viver.
Por diversas vezes desarrumei e arrumei meu quarto. Mudei os móveis de lugar, varri toda sujeira, mudei o papel de parede, mas o problema não era o quarto, o problema é o vazio dele por você não estar mais aqui.
A autocontemplação, sempre é evitada, pois não estamos dispostos a contemplar a sujeira corrente e os sepulcros caiados existentes em nosso interior.