Subjetivo
Todos estão aprendendo a utilizar a Internet.
É importante refletir sobre o comportamento no digital.
Seu sapiens tem a forma que treina.
No mundo terrestre, subjetivo e digital.
Existe indivíduos constituídos de puro amor e fé na raça humana.
Existem outros que nem humanos se consideram mais.
Ambos podem crer ou não em um Deus.
No fim nenhum deles sabem o que fazem.
Somos formados apenas pela construção subjetiva da percepção da nossa própria mente.
O propósito coletivo do homem é a evolução?
Somos humanos, inquestionavelmente soberanos? Ou do sistema que criamos nos enganamos?
Fantasiados de crenças, adoecidos pelo ego; Subjetivamos, ferimos, matamos...
Tudo perdeu a graça, fomos a lua, mas enfraquecemos nossa raça?
Por que nos escravizamos pelo valor inventado em um papel? Se na morte não levamos nada, nem nosso anel...
Racionalidade é ser mais forte do que falácias subjetivas, se unir por um propósito, não fazer reverência a quem não se inclina.
Um dia descobrirá que a filosofia tem pouco ou nada a ver com um amontoado de divagações teóricas subjetivas. Neste dia, sua vida mudará.
Subjetiva-mente
Quero sair da minha mente
Pensar menos
Sentir mais.
Quero sair desse lugar
Observar mais
Nomear menos.
Quero deixar de lado o racional
Ver além do que há
Estar aquém da perfeição.
…Só por alguns repetidos instantes…
Felicidade
Por Islamara Costa
Antes de ontem foi o dia da felicidade. Enquanto ouvia a reportagem no rádio falando sobre uma pesquisa realizada no mundo, pra saber quais países as pessoas eram mais felizes, fiquei me perguntando se algo tão subjetivo quanto a felicidade, fosse realmente possível de ser mensurada em números.
Afinal, quem não quer ser feliz? Mas ai fica a questão: o que seria a felicidade? O que precisamos para alcança-la? A felicidade está mais para o ter, o possuir, ou, ela está dentro de nós? Na verdade, parece que hoje, a felicidade virou uma obrigação e não um sonho almejado. É como se para sermos felizes, não devêssemos passar por lutas, dores, dificuldades. Eu tenho a obrigação de parecer feliz, na atual conjuntura, quando na verdade eu deveria ter o direito de ser feliz.
Por que fazemos tanta questão de esconder a dor? Por que fingimos que não a sentimos? Por que a necessidade de sempre parecer bem aos outros? Por que damos tanto valor a aparência, ao que pensam de nós?
Não coaduno com o fato de nos entregarmos a angústia (lutei, luto e sempre lutarei com o humor deprimido), não compactuo com a ideia de vivermos a murmurar (acho que temos que sorrir apesar de...), nem de se lamentar, mas o fato é que negar o que sentimos, não fará nenhum bem a nós mesmos. Fingir que determinado sentimento não existe, não é melhor forma de lidar com ele.
Vivemos numa época de uma falsa felicidade, onde as pessoas se satisfazem pelo consumo, pelos lugares onde andam, pela marca que vestem. A felicidade parece que consiste em TER, quando na verdade isso não passa de uma fuga da realidade. Onde anda o valor do ser? Onde se anda o valor de se estar com amigos, familiares, com pessoas que amamos? Não importa o lugar e nem a atividade que você possa no momento realizar. Um bom café com bolacha, ao lado de uma pessoa querida e um bom papo, traz felicidade a qualquer alma. Agora se estamos dando mais lugar a outras necessidades do que a da nossa alma e essência, ai é outros quinhentos.
Mas eu continuo me interrogando: qual o verdadeiro sentido de vivermos para mostrar que ESTAMOS BEM, quando na realidade estamos sendo corroídos pela dor, pela angústia, pela insatisfação, enquanto tentamos mostrar justamente o contrário. E quando questiono tudo isso, faço-o com conhecimento de causa. Já vivi essa necessidade de demonstrar um bem estar, que na verdade eu não sentia e acreditem, não há coisa mais cruel nessa vida, do que você fingir, querer transparecer uma situação que não é real.
Seu olhar denuncia, suas palavras revelam nas entrelinhas, suas atitudes demonstram. Não há como escapar do que é real, do que é concreto. A receita é antes de qualquer coisa aceitar a situação existente e ter atitude diante da mesma. Não há um rol taxativo no qual lhe direcione para a solução das adversidades da vida, mas certamente fingir não sentir a dor, é sem sombra de dúvida, a pior das opções da vida. Chorar certamente não vai resolver sua dor, mas quando você resolve aceitá-la, senti-la; quando você resolve não mais se envergonhar dela, com certeza vais encontrar um meio de aliviá-la também.
Pense nisso.... não existe perfeição nem em nós e nem na vida, pra que fingir essa existência, então?. Aceite seus fracassos, seus erros, suas desgraças, como uma forma de aprendizagem para ti e para teu próximo. Seja você, seja autêntico, isso provoca um bem indescritível.
Quando você deixar sua essência falar, vais ver que muita coisa dentro de você vai mudar.
Carpie diem
A felicidade é como a cor vista pelos olhos humanos.
A cor será sempre a mesma mas em tonalidades diferentes.
Esses dias eu li uma frase que dizia que “ninguém cruza a nossa vida por acaso” e eu creio que realmente tudo acontece por uma razão, cada ser humano que conhecemos carrega consigo almas distintas e ambas tem papel fundamental nas nossas vidas, seja ele grande ou pequeno, alguns irão nos machucar, nos fazer chorar, mas isso só irá servir para nos tornarmos cada vez mais fortes. Outros irão nos dar lições não para nos mudar, mesmo porque a mudança é algo subjetiva e depende de cada indivíduo, ninguém tem poder de mudar ninguém, cada um muda por si, mas sim para tomarmos consciência dos nossos erros e assim aprender com eles, buscando evoluir a cada dia. A vida é uma eterna faculdade.
Não devemos nos frustrar com as pessoas, por serem diferentes, do que temos mentalizados como ideal ao longo da vida. E sim, ter uma cumplicidade nos pequenos gestos, para reconstruirmos o novo ideal, todos os dias.
Por diversas vezes, peguei-me a pensar, em uma resposta de uma dúvida simples. Por que os homens pensam tanto em um "apocalipse"?
E a resposta em meu senso-comum, talvez seria pelo simples fato de sermos tão impotentes, diante a tamanha tolice humana.
Ao trancar-se voluntariamente em uma prisão sem grades, as coisas vão passando desapercebidas, aos olhos de um mundo que sempre tem pressa.
Quão terrível é a vaidade! Te faz idolatrar uma estátua de si próprio, uma estátua de idealizações e conquistas realizadas de maneira em que as percepções subjetivas são esculpidas ao seu bel prazer.
Por onde andei, enquanto procurava por mim mesmo
Em reflexos dispersos, vejo-me e converso,
Perguntas ecoando no universo controverso.
"Por onde andei?", me pergunto com ardor,
Buscando a mim mesmo, afogado em dor.
No silêncio das ruas, na noite enluarada,
Meu ser se revela, sem medo ou cilada.
"Terei eu esquecido dos sonhos, da paz?",
Perguntando a mim próprio, se seria capaz.
"Por onde andei quando te procurei?",
O eu do espelho, exausto, titubeei.
Caminhei sem rumo, perdido e só,
Buscando respostas, tocando o pó.
"Será a vida assim, sempre fugaz?",
Pergunto à sombra que em mim jaz.
Entre becos e vielas, luzes de velas,
A alma responde em suspiros finais.
"Senti teu amor, mas perdi-me na estrada,
Nas curvas da vida, na jornada calada.
Agora, de volta, tento-me encontrar,
Na dança dos dias, no eterno buscar."
E nessa conversa, em versos pensados,
Encontro coragem, um sentido elevado.
Pois por onde andei, descobri meu lugar,
No abraço do tempo, na arte de amar.