Subjetivo
O Estado de Direito
no Brasil é subjetivo,
só não é para
quem nasceu rico
ou foi destinado
a ser na vida político.
Para muitos mesmo
ele nunca existiu;
uma realidade latina
que nada mudará.
Os pobres continuarão
presos e sendo
presos onde quer
que se encontrem.
Nada a condenar
ou comemorar,
apenas sou mais
uma que nunca viu,
e ainda pode provar.
O Equador a chorar
pelos seus mortos,
E o Chile está
buscando se libertar.
Não sei o nosso rumo
a oposição boliviana
não encontrou
o próprio prumo.
Tocar neste assunto
só me faz sincera
aqui em qualquer
lugar do mundo seja
presa com o General,
a tropa ou caminhando
em diáspora sem
fim para com
venezuelanos regressar.
POESIA
Alucinante dialogo poeta, coisas e objetos.
Viagem fantástica...
Ao universo subjetivo.
Sonhos e emoções.
Verdades e mentiras
Loucura ou razão?
Não é propriedade do artista
É patrimônio imaterial, universal!
A gente apenas formula para os leitores
Inspirado em coisas, pessoas ou objetos.
Deem-me uma flor do campo!
Para que eu plante e com esmero. Hoje.
Porque a primavera que nascera ontem
Morre agora num discurso delirante.
"Enquanto você não compreender que Jesus Cristo não é um conceito subjetivo, e sim uma pessoa, você ficará à mercê de um evangelho relativista em vez de uma fé perene."
“Até você compreender que Jesus Cristo não é um conceito subjetivo, e sim uma pessoa, você ficará à mercê de interpretações relativistas do evangelho em vez de uma fé duradoura.”
(ver João 14:6 e Hebreus 1:1-3)
Quando transcendermos os caráteres subjetivos mundanos observaremos a realidade que existe inserida em meio a nossa sociedade.
Escrevo palavras cabisbaixas, pequenas, curtas, abstratas, sem entendimento – POR QUE NÃO QUERO ME ENTENDER, ENTENDE? Porque estou cansada de ter que me entender, tendo a todo instante um mapa geográfico de meus pontos fracos e altos. Chega! Cansei de saber quem sou. Nem ao menos pedi para que me entendam ou me aceitam como sou com a cegueira que tenho - obstinada e subjetiva - o ócio de meu bom senso.
Os enigmas constituem, por assim dizer, uma linguagem de transcendência que de lá nos chega como linguagem de nossa própria criação. Os enigmas são objetivos; neles, o homem percebe alguma coisa que lhe vem ao encontro. Os enigmas são subjetivos: o homem os cria em função de suas concepções, modo de pensar e poder de entendimento. Na cisão sujeito-objeto, os enigmas são, a um tempo, objetivos e subjetivos.
A sociedade é composta pela intersubjetividade, ou seja, a interação da subjetividade dos indivíduos que nela atuam.
Precisamos parar de pensar sobre o que sentimos e, simplesmente, sentir. Parar de fazer avaliações, testes, transformar algo tão bonito em dados. Sentimentos são subjetivos e não devem ser mensurados desta forma.
Tem uma formiga nas teclas do meu teclado...
passeando, entrando embaixo...
Sai, sai formiguinha...,
não quero outro trauma na vida!
Formiguinha venenosa
Não faça-me, a picada tua,
amar assim tão facilmente
a personalidade de outrem!
Pare de atrapalhar enquanto componho!
Saia do pentagrama
Deixe minha máquina de escrever em paz...
Sai, sai formiguinha...,
não quero outro trauma na minha vida!
Um dia descobrirá que a filosofia tem pouco ou nada a ver com um amontoado de divagações teóricas subjetivas. Neste dia, sua vida mudará.
Na teoria do tempos, o passado, o presente e o futuro são apenas formas subjetivas de ver o mundo, pois nós nunca estamos vivendo eles de forma intensa. O passado são apenas lembranças, o presente no mesmo instante se torna passado e o futuro acontece no presente.
A felicidade é como a cor vista pelos olhos humanos.
A cor será sempre a mesma mas em tonalidades diferentes.
Por onde andei, enquanto procurava por mim mesmo
Em reflexos dispersos, vejo-me e converso,
Perguntas ecoando no universo controverso.
"Por onde andei?", me pergunto com ardor,
Buscando a mim mesmo, afogado em dor.
No silêncio das ruas, na noite enluarada,
Meu ser se revela, sem medo ou cilada.
"Terei eu esquecido dos sonhos, da paz?",
Perguntando a mim próprio, se seria capaz.
"Por onde andei quando te procurei?",
O eu do espelho, exausto, titubeei.
Caminhei sem rumo, perdido e só,
Buscando respostas, tocando o pó.
"Será a vida assim, sempre fugaz?",
Pergunto à sombra que em mim jaz.
Entre becos e vielas, luzes de velas,
A alma responde em suspiros finais.
"Senti teu amor, mas perdi-me na estrada,
Nas curvas da vida, na jornada calada.
Agora, de volta, tento-me encontrar,
Na dança dos dias, no eterno buscar."
E nessa conversa, em versos pensados,
Encontro coragem, um sentido elevado.
Pois por onde andei, descobri meu lugar,
No abraço do tempo, na arte de amar.