Subjetivo
Compreensão empática é a [...] capacidade de se imergir no mundo subjetivo do outro e de participar na sua experiência, na extensão em que a comunicação verbal ou não verbal o permite. É a capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar do outro, de ver o mundo como ele o vê.
Sendo a normalidade um conceito meramente subjetivo, entendo que sou apenas mais um peixe no oceano de anomalias sociais.
Não há conceito mais subjetivo do que tentar
explicar o que é BELEZA...
O que é belo para uns, poderá ser repulsivo para outros...
Há quem ame uma lagarta, e há quem prefira uma borboleta...
Osculos e amplexos,
Marcial
PROCURANDO A VERDADE SOBRE A BELEZA
Marcial Salaverry
Existem tantos conceitos sobre o que pode ser a verdadeira beleza, que por mais que se procure encontrar a verdade sobre o que realmente pode ser considerada a real beleza que a conclusão a que se pode chegar é a impossibilidade de ser descoberta a verdade sobre a beleza.
Pensando nisso, de pronto veio à minha mente uma frase, famosa, de um poeta super famoso, Vinicius de Moraes que diz :
"Que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental."
O que ocorre na verdade, é que existem vários tipos de beleza. E a mais aplaudida é aquela vista pelos olhos, que é a beleza arrebatadora, avassaladora, que surge majestosa e exige logo servidão, ou seja, a beleza física que encanta e arrebata ao primeiro impacto, exercendo forte atração, e encanta logo de imediato. Encanto esse, que nem sempre perdura, pois o tempo sempre a modifica...
É o que acontece com certas mulheres e homens. Chegam, e passam a ser o centro de gravidade dos olhares. Mas não acontece apenas com as pessoas. Pode ser também um objeto, um animal, uma paisagem, onde ficamos estáticos, deslumbrados, pasmos, sentindo o fremir interno. É assim também com certas músicas que, ouvidas, nos transportam. Podemos nos sentir dançando nas nuvens, mergulhando numa lagoa serena, ou, praticando surf em ondas magnificas em pleno Hawai, ou caminhando entre picos nevados, apreciando o divino por do sol que se vê nas montanhas.
Mas esse tipo de beleza, é algo de momento, pois é uma beleza que se desgasta, que vai se se distanciando de si mesma até ficar feia. Não falo de velhice e desgaste físico, mas da beleza que se esgota e se exaure. Pessoas que perdem o brilho quando ficam sujeitas a situações adversas. Paisagens que perdem a beleza, quando a vemos bombardeada num pós guerra, ou mesmo, aquele lugar antes paradisíaco, que após um tsunami transpira tristeza e desolação.
O que ocorre é que olhamos, vemos de repente, uma pessoa e repara que ela não apenas não está mais bela, e pensamos outras vezes, perguntando-nos se é que um dia o foi. É como se inesperadamente a passassemos a ver, a enxergar, de uma forma diferente. A forma dessa pessoa andar, já não é altiva. A expressão do olhar perdeu a doçura. Mas era tão bela... O que será na verdade que mudou? Ela? Eu? Ou será que amava o belo, e como meu conceito de belo mudou, ou será que foi meu amor que acabou? Ou será que sua beleza exterior se esvaneceu, revelando que interiormente não era tão bela, e é a beleza interior que permanece para sempre...
E é essa a beleza que não descobrimos com impacto estarrecedo à primeira vista, e apenas aos poucos a vamos percebendo. Um dia observamos que seu olhar espelha sua verdade de alma. No outro dia, o sorriso que vem de dentro do peito, e não apenas aquele estampado na face. O som de sua voz fica ressoando harmonicamente em nosso pensamento, onde expressões pessoais fazem toda a diferença. Seu corpo tão igual é tão diferente quando vibra ao meu toque. E sua pele, ah, sua pele tem a textura exata que desperta o desejo de carícia. É a beleza da alma, que, quando descoberta, a vemos e sentimos em toda sua extensão.
Como quem se entrega de alma ao destino do outro, você está pronto a se dizer: é bela, em mim, por mim, para mim. E isto é mais do que suficiente. A beleza está na iris de quem ama. A verdadeira beleza está no amor que sentimos. A beleza que é transmitida de alma para alma.
Razão tinha o poeta Vinicius...beleza é fundamental.(a beleza que atrai amor)
Razão tem quem diz que mostrando a beleza da alma, mostra que é essa a real beleza...
Mas convenhamos, me desdiga quem for capaz: É linda a beleza da alma que aparece divinamente.(a beleza eterna da pessoa amada com real amor)
A verdadeira beleza que perdura por toda a vida, é aquela beleza interior, que expressa a alma de nossa alma... É essa a beleza a ser cultivada... E para quem ama, uma alma bela será sempre uma bela alma...
E com essa certeza, sem duvida é fácil ter UM LINDO DIA, e repeti-lo a cada dia de nossa vida...
Às vezes se desiste por amar e o ama por desistir, tudo é subjetivo quando o objetivo é amar, e quando nos amamos acima de tudo, percebemos o quanto amar é parte de uma escolha feita de demonstrações e dialetos. Nem tudo em um amor é tolerado, logo então um dilema maior é o limite; quando o limite chega, realmente vemos que amar é apenas uma escola que nos ensina a se amar acima de tudo.
Não podemos alterar fatos objetivos. Mas as interpretações subjetivas podem ser alteradas a quantidade de vezes que quisermos. E somos habitantes de um mundo subjetivo.
O vazio que nos preenche não sei se é algo existencial, ou subjetivo, mesmo que fosse qualquer um deles isso não importa mais quando você o sente. Você sente isso se esvaindo como o ar de um balão, mas é algo pesado, que tira seu sossêgo prendendo seu fôlego, talvez aquele balão nunca mais voe, talvez ele esteja furado ou simplesmente precise se encher de outra maneira
É subjetivo denominar um período histórico como a exata definição de modernidade, pois é característico do ser humano estar em constante evolução, dessa maneira, a modernidade se atualiza abrangendo sempre o passado e o presente, deixando assim o futuro classificado como “reticências” em uma história que ainda está sendo escrita, podendo assim afirmar que o limite do nosso conhecimento é um horizonte finito aos olhos, mas infinito em sua plenitude, o que enchergamos é apenas uma pequena parte da concepção humana sobre o conhecimento do desenvolvimento denominado “modernidade”.
A impotência gera o sonho de onipotência. Todo idealismo subjetivo — sobretudo os disfarçados, tão comuns na modernidade — reflete um desejo de fugir para um mundinho da nossa própria invenção. Não me curei disso estudando, mas ficando perdido no mato por quatro dias. NADA ali era o que eu pensava.
A paz de espirito é algo muito subjetivo. Um psicopata acha que faz tudo certo e, consequentemente, dormirá o sono dos anjos.
Alquimistas de sentimentos, druidas do subjetivo, há séculos tentam fundir amor e amizade e, quando conseguem,
acontece as tais bodas de ouro, platina e diamante!
O valor do Tempo é relativo e subjetivo. O Tempo considerado perdido, como um ato de desperdício para alguns, pode ser ganho de tempo para outros, sendo fundamental como reflexão para a retomada de uma vida ou o pontapé inicial para uma nova construção pessoal. Um tempo vazio pode atuar como um respiro salvador para alguns, e um tempo cheio demais pode desencadear um precoce último suspiro para outros.
O TEMPO é democrático, mas ao mesmo tempo pessoal e intransferível. Portanto devemos usá-lo da maneira que desejarmos, pois, com o tempo o próprio Tempo sinalizará o que verdadeiramente teremos feito dele, bem com os nossos ganhos ou perdas com a nossa ocupação no decorrer da sua passagem. A única certeza válida para todos, nesta nossa presença concreta neste habitat do Tempo, é que ele é limitado sendo bem usado ou mal administrado.
No ato de transcrever ideias radicais pode não haver ganhos no tempo. No ato de escrever o convencional pode haver perda de tempo. Fato é que o Tempo é o grande tutor do nosso tempo e só a ELE a nossa consciência deve satisfação sobre ele.
Não tente saber quem sou:
Sou complexo, subjetivo, ilimitado e único.
Não gosto de me descrever, porque quem se descreve se limita!.
Quão difícil é avaliar o caráter subjetivo de alguém!
Até a própria luz parece padecer deste mal,
pois ora se comporta como onda; ora como partícula.
Assim ninguém em essência é de todo bom ou mau, como se nada fosse solido,
mas sim tonalidades entre seus extremos.
Não mexa na estrutura da casa, ela poderá cair.
Vivemos dentro de um mundo subjetivo, criado por nós mesmos, conforme aquilo que somos. Se esse mundo deixar de fazer sentido para nós, isso pode custar a nossa vida. Por isso, é uma responsabilidade muito grande tentar mudar uma pessoa. Somos co-responsáveis pelas consequências. Um resultado que julgamos positivo pode vir carregado de consequências negativas. Às vezes ao retirar o que julgamos ser um defeito em uma pessoa, podemos, ao mesmo tempo, com a mesma atitude, estar tirando suas maiores qualidades, ou mesmo o sentido de sua vida.
O mundo é subjetivo, realidade interna dita realidade externa. Humildade diante da realidade ilusória.
Aceitar é colocar energia na solução.
O todo só existe porque cada um de nós existimos.
O Amor Subjetivo
O amor é o mais belo dos sentimentos,e o mais destrutivo dos olhares. O amor quando existe em tua mente é perigoso,maléfico e destorcido. Qual a culpa do amor por ele ser,um sentimento perigoso? Quando tu conhece ele,oh meu amor,ele lhe idólatra,te faz feliz,alegre e amorosamente amoroso. O amor feliz não encontrasse no coração do teu corpo,mais no olhar da alegria pra ti mesmo,oh amor triste que te ver até quando é cego que te abraça sem tocar e que te beija com o olha. Amor,grande,lindo,olhos azuis,cabelo liso e rosto perfeito. Mas porque não ser pequeno,frio,olhos pretos,cabelo em ruínas e sem perfeições,sem deixar de ser amor? Amor,oh magnífico AMOR.
Às vezes se desiste por amar e o ama por desistir, tudo é subjetivo quando o objetivo é amar, e quando nos amamos acima de tudo, percebemos o quanto amar é parte de uma escolha feita de demonstrações e dialetos. Nem tudo em um amor é tolerado, logo então um dilema maior é o limite, quando o limite chega, realmente vemos que amar é apenas uma escola que nos ensina a se amar acima de tudo e em em todo momento. Muito podem chamar esse conceito de arrogância, eu apenas digo que é "apenas" uma definição ampla sobre: AMOR PRÓPRIO.