Suave como a Pimenta
Manhã, suave momento
de agradecer pela vida,
se despertaste da noite
vem e ouve, respire e sinta
a canção que se faz por um momento,
um anjinho decerto te abençoa
mesmo que nem percebas esta guarida
Algo mais há, com certeza,
que nossos olhos não notam,
só a alma pode pressentir
a diáfana luz do firmamento.
Permitir a brisa suave,
as essências florais do prado,
buscar o fim do arco-íris.
Portar o vigor da juventude,
lutar pelo amor verdadeiro!
O que se pode esperar,
uma vida, desfrutrada por inteiro!
Adormeceu o dia
A suave mão da noite
fechou as pálpebras do dia.
O dia silenciosamente adormeceu.
A noite seguiu seu rumo.
O doce brilho da lua refletiu no mar sereno.
O brilho das estrelas foi pleno.
As ondas do mar num ir e vir eterno…
Seguiu a noite e a seguiu o dia.
Natureza bela que se refaz e se refaz na mais completa harmonia.
Foi-se a noite… chegou mais um dia.
Vejo um céu azul e lindo mas não posso tocá-lo.
Sinto um vento suave e refrescante mas não posso vê-lo.
Fico imaginando todas as outras criações que não posso ver nem sentir, quão grandiosas e maravilhosas devem ser.
Muitos não crêem em Ti Pai, porque não consegue Ti enxergar no Céu, nem sentir a sua presença através do vento, acreditam somente no que ver e sente, mas graças Ti dou pois sua misericórdia e cuidado vai além da nossa compreensão, Tu és meu Criador, meu Pai, meu Tudo.
Bilhete do Dia!
Irradie a felicidade que há em você.
Torne a sua vida mais leve, suave e encantadora.
Se olhe com carinho e amor.
Você merece ser feliz e realizado.
O Vento traz uma Brisa Leve e Suave, acalma a Alma, aquieta o Coração, e nos encoraja para Buscarmos e Vivermos á Verdadeira Felicidade
Leia-me se for capaz:
Ardente e voraz
Nuance impetuosa
Suave e clamorosa
Envolto de mim mesma
Ao tempo que compreendia
Anseios de cada dia
Tornados ansiosos
Jardim incandescente
Assim me forjei
Ao fogo que mergulhei
Outrora a minha alma desnuda.
Musicalidade
Vem distante
Não sei de onde,
É suave,
Não sei como
Esta caminhando
Pelos ares...
É uma música
Que vem
Da primavera.
Olhos cor de mel, voz suave
Sorriso faltando um pouco mais de felicidade
Abraço aconchegante com um cheiro marcante
Se ao menos por um instante fosse permitido
Tudo faria muito mais sentido
Se nesse momento o relógio marcasse mais lento
O tempo ficasse mais frio
E a nossa distância fosse por um fio
Eu iria matar toda essa vontade de ti
Que senti e não vivi.
Chega como o vento.
De repente.
Por vezes suave.
Noutras, quebrando janelas, devastando a intimidade.
Chega como o vento.
Não se sabe o que quer,
de onde vem
e nem para onde vai.
Simplesmente chega.
Sem invocação nem convite.
Impõe-se. Faz-se invasor. Faz-se presente.
Uma outra força, ainda sem nome, que deriva violentamente como uma urgência,
agarra-se ao pulsar do coração,
no peito,
ao peito,
querendo romper a pele.
Por vezes faz até doer.
E dói. E agarra-se aos olhos, essa ansiedade que ressoa no peito, como um pássaro preso querendo voar.
É o corpo que perscruta a iminência da luz, intermitente,
ante do ressoar de um grito mudo.
É o corpo que sente, num arranjo perfeito, a marcação do compasso determinado pelo tempo.
De novo, o vento.
Um sopro mais profundo, arranca fio a fio,
e suplica, à vida e à morte, o passo em frente.
Avança-se ao sabor de uma balada, a da incerteza.
Toda a pele ficou a nu,
Despida.
De conjeturas. De certezas. De verdades.
De novo, o coração dentro do peito,
Pulsante.
De novo, um novo olhar em olhos então erguidos.
Vibrantes.
Olhos que despertam para renascer.
Olhos que se abrem a uma nova existência.
É a criação de um novo ser em plenitude, reinventado, partindo da essência, desprovido de conceitos.
Tal é a emanação interior que existe,
Que faz brotar,
como nos ramos despidos de uma árvore de inverno,
os primeiros botões verdes que se erguem ao primeiro raio de sol que inaugura a Manhã.
Ou não fossemos nós
fruto dessa força fluida e cíclica:
a Natureza.
Um coração apodrecido pela frustração procura enxergar o mau e, ainda que em tom suave e com palavras brandas, profere sua perversidade.
Ser ou não ser gotica suave ou vitoriana.
Ser por ser escravo do meu ser
não compreendo,
meu eu sobre as escuridão
Sou apenas mais uma sombra...
Em tantas desculpas
Sou noite paira pela madrugada
Nós laços profundos da alma sombria
Me faço e me recrio em tuas mortalhas...
Seus lábios mórbidos
Me digas ser gotica lhe devorou pouco mais
Nós vãos do teus lábios frios aprecio
A morte lhe sede primeira dança...
No fulgor desta época que renasce sobre as trevas.
Estúpida luz que vem cegar momento único
Celestial sob devassa abstinência do luar...
Ainda tem dúvidas disso ser o que é...
Apenas palavras no deslumbre da noite...
Tens última vez em nossas vidas ceifadas.
Alegações de mortos que se atreveram se apaixonar.
Hoje eu acordei, com os raios de sol a iluminar o quarto. Senti seu calor suave e aconchegante, vi então o quão afortunada eu sou. Passamos tanto tempo reclamando dos problemas, dos preços, do salário, do chefe, e esquecemos de dar valor para o que realmente importa. Aquele pequeno instante que eu pude sentir o sol me aquecendo, me encheu de prazer, felicidade, de vida, me fez recordar que viver é mais gostoso e mais simples.
Suave... Como minha mão deslizando em seu pescoço. Quente... Como o roçar dos nossos corpos. Arrepiante... Daquela maneira que falo em seu ouvido. Verdadeira... Quando comparada ao amor. Aconchegante...Como a gente de conchinha. Essa é a poesia.
Te mostra a verdade de uma maneira suave. Se faz presente, como larva ardente. Arrepia com seus trechos, podendo até virar melodia. Te faz aconchegar em sonhos e te mantêm alerta para a realidade. Essa é a poesia, a mais linda forma de liberdade.
Alguém que gosto
Um encanto ou o próprio canto;
O som mais suave que já ouvi;
A sinfonia mais intensa que acompanhei;
Alguém que gosto é assim.
Uma prosa em versos felizes;
Um conto de sedução;
Um poema a declamar em rimas;
Alguém que gosto é assim.
O perfume do campo;
O aroma das rosas e do jasmim;
O orvalho da noite que cai sobre mim;
Alguém que gosto é assim.
É a mais bela entre elas;
A que me tem e me cativa;
E apesar da minha entrega;
Ela não gosta de mim!
Alguém que gosto... É assim!
Na mente surge suave
A imagem da poesia
Estampada na escrita
Que vai surgir.
Mistura homogênea
Entremeio de rimas
Em metáforas buscadas
Na suposta inspiração.