Suave como a Pimenta
Reciprocidade
Na dança suave dos corações,
Encontro-me em teus olhos,
Um espelho de sonhos e emoções,
Onde o amor se traduz em trilhos.
É na ternura do teu toque,
Que floresce a primavera em meu ser,
Cada gesto teu, um sonho que evoca,
E juntos, aprendemos a viver.
Como dois rios que se encontram,
Num abraço eterno de águas calmas,
Nós nos tornamos um só instante,
Duas almas, uma só chama.
Teu riso é música que me guia,
Teu abraço, o porto que me acalma,
Em cada dia, uma nova melodia,
Escrita com a tinta de nossas almas.
E se o tempo for nosso aliado,
Cada dia um verso do nosso livro,
Que seja eterno esse fado,
De amar e ser amado, sempre vivo.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Pássaro Azul
Num pequeníssimo pássaro de tons azuis
que desliza suave em direção a um lindo
amanhecer de primavera, dentro de mim
tudo grita hoje, neste momento.
No calendário do tempo, já é manhã,
amanheceu lá fora.
Que me chegue dos 4 Evangelhos algum discernimento do peso da cruz, o entendimento, e que dos céus o alimento
na codificação, na reencarnação,
nas muitas vidas, na imensidão dos mundos habitados, na comunicação entre Espíritos encarnados e desencarnados,
ao Pai celestial pela misericórdia a gratidão, o agradecimento.
Quando li o recado do meu passado,
Ecoando como um canto na mata,
Senti o toque suave do tempo
E o céu de outrora me acenava.Cada folha, cada galho
Sussurrava histórias esquecidas,
Memórias de um tempo longínquo
Que meu coração ainda abriga.
Cléber Novais
O poeta.
" No crepúsculo suave, a luz a se apagar,
As estrelas despertam, prontas a brilhar.
O vento sussurra segredos do mar,
E a lua, majestosa, vem nos encantar.
Caminhando por trilhas de sonhos e amor,
Cada passo é um verso, uma nova cor.
Na dança do tempo, o riso e a dor,
São notas que se juntam numa eterna canção.
As flores do campo se abrem pra vida,
E o sol que desponta traz a luz querida.
Em cada amanhecer, uma nova partida,
A vida é um poema em constante medida.
Que possamos viver cada dia com fervor,
Celebrando os momentos com todo o nosso amor.
Em folhas de papel, um coração a pulsar,
Cartas de amor que nos fazem sonhar.
Com tinta e carinho, segredos a contar,
Palavras que dançam, prontas a amar.
Cada letra um suspiro, um toque de emoção,
Na brisa do tempo, guardam a paixão.
Desenhando promessas com doce precisão,
Ecos de sentimentos em cada canção.
As cartas são laços que nunca se vão,
Mensagens eternas que aquecem o coração.
Em noites de saudade, elas vêm nos abraçar,
Relembrando o amor que sempre vai ficar.
Que cada carta escrita seja um tesouro a guardar,
Um testemunho da vida que nos faz vibrar. "
Teresina, cidade de contrastes e harmonias, onde o calor do sol se mistura à brisa suave, criando um cenário de cores e emoções que se entrelaçam nas ruas e praças, revelando a essência pulsante de uma metrópole que pulsa vida e história.
Canto de um Mundo Silenciado
Nas ruas, ecoa um canto, suave e profundo,
Por praças e becos, voa ao vento seu som.
Nos bares, na torre do mundo, um hino imundo,
Ninguém para, ninguém ouve, enquanto o caos toma a razão.
Sua voz, um fio de ouro, se perde no ar,
Melodia de sonhos que se desfaz em guerra.
Nos acordes, a dor de um tempo a desmoronar,
A beleza se desintegra, como um lamento que se enterra.
Os muros, cúmplices silenciosos, não lhe prestam ouvidos,
Seus versos são vapores, dissolvidos na bruma da noite.
No mundo se espalha a discórdia, os gritos, os ruídos,
Enquanto sua canção é um sussurro que se esconde da luz.
No palco dos bares, o eco é um triste refrain,
No silêncio das praças, um lamento esquecido.
O canto se mistura à grita, um trágico desdém,
E o mundo em sua dança de caos, ignora o gemido.
No cume da torre, um eco sem destino,
Enquanto o mundo se parte, ela canta e se desfaz.
Mas sua voz, como um farol, brilha em desatino,
Esperando, talvez um dia, um coração que a abrace em paz.
Há lugares onde o sol traz alegria e a noite traz calmaria, onde a sombra é suave e a luz dança com o vento, revelando um ambiente de perfeita harmonia e tranquilidade. Esses são espaços onde a alma se acalma e a sua presença é uma melodia de prazer e não um peso.Cada gesto ou palavra são acolhedores, como o retorno de um amigo querido. Habitar esses lugares é um privilégio, como um abraço constante onde o coração se sente, verdadeiramente, em casa.
Em cada sopro, um verso que brota,
Um sussurro suave, uma melodia.
Sentir o teu cheiro sobre a brisa leve do vento,
É como navegar em um mar de poesia.
Em cada aroma, uma lembrança a florescer,
Um jardim secreto, onde a alma se entrega.
Em teus braços, a paz que eu quero encontrar,
Em teu perfume, a vida que me rege.
A brisa te traz, como um sonho a bailar,
Em cada pétala, um desejo a pulsar.
Sentir o teu cheiro, é te amar sem igual,
Em cada instante, a eternidade a brilhar.
Nesta tarde nublada, o mundo se dissolve,
o canto suave invade o ar,
como brisas que acariciam folhas secas,
sussurros de outono em cada nota.
Fecho os olhos, deixo a melodia me levar,
navego em mares de sonhos esquecidos,
onde o tempo se curva e repousa,
na inocência das memórias que dançam.
Os sons embalam a alma,
como lençóis de nuvens que abraçam a terra,
encontro conforto na sua voz,
que ecoa como um eco distante de risos.
E assim, em sua idade dos sonhos,
mergulho na suavidade do instante,
deixo que o universo me ensine a sonhar,
nesta tarde nublada, envolta em serenidade.
A brisa suave acaricia a pele,
e o luar derrama seu brilho prateado,
os sussurros da noite dançam entre as folhas,
um convite ao sonho, à serenidade.
Sombra e luz entrelaçadas no caminho,
as estrelas, pequenos faróis do infinito,
falam segredos que só os corações escutam,
enquanto a lua observa, silenciosa e sábia.
Caminho sob o manto da escuridão,
meus pensamentos vagam como nuvens,
cada passo ressoa na imensidão calma,
e a paz da noite embala a alma.
No horizonte, o mundo adormece,
enquanto a lua se torna confidente,
e neste momento eterno e fugaz,
encontro a beleza na simplicidade.
Deves ser belo como a brisa das manhãs de outono,
um sussurro suave que acaricia as folhas,
pintando o ar com a paleta dourada do fim,
mas sob essa doçura, esconde-se o veneno.
Como a cobra Naja, elegante em seu deslizar,
ou o Viúvo negro, com seu manto de sombras,
a beleza que seduz, um abismo a despertar,
onde o toque é um convite e o aviso, um silêncio.
Sopro de meu Beijo
Fique com o sopro do meu beijo,
Leve e suave como o vento,
Ele voa por aí, sem parar,
E chega até você, a qualquer lugar.
Guarde-o no seu coração,
Como um segredo bem guardado,
Ele é só seu, todo especial,
Um beijo soprado, tão carinhoso e leal.
SimoneCruvinel
Paz e motivação
Que a paz divina te abrace nesse momento,
Como um manto suave que envolve o pensamento.
Que ela acalme as dores, sossegue o tormento,
E faça do silêncio, um doce alento.
Que a luz serena, em suave lamento,
Desça sobre ti como um vento lento,
Leve como uma pluma, em pleno firmamento,
Trazendo o consolo, no mais puro sentimento.
Que a paz divina seja o teu sustento,
Nos dias sombrios, no cinza do tempo,
E que em teu peito floresça o contentamento,
E a esperança renasça a cada momento.
Que a paz divina te abrace com afeto,
E que em cada suspiro, encontres o certo.
SimoneCruvinel
AQUI TEM
Não repararam agora? pela poesia
Nos versos, suave rima enamorada
Que canta a paixão tão encantada
Musicando o poema numa sinfonia
Que tenteia a sensação com euforia
Deixando a satisfação d’alma alada
Criando inspiração pela madrugada
Numa poética que pulsa com magia
O afeto, o sentimento, olhar atraído
O sentido. Aquele beijo tão dividido
- Enfim feliz! Acontecido, bom, vem!
Já, o poetificar - bem mais tagarela
Vai cantando e deixando mais bela
A prosa, de um amor, que aqui tem!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22 agosto 2024, 05’33” – Araguari, MG
Sentir saudade de casa quando se está em alto mar é como carregar uma brisa suave que às vezes se transforma em ventania no coração. O marinheiro, longe das costas familiares, encontra nas águas vastas um espelho de sua própria solidão. O horizonte infinito, por mais belo que seja, não substitui o calor de um abraço, o som das risadas em casa, o cheiro do café fresco pela manhã. Cada onda que se quebra no casco do navio sussurra histórias de lugares distantes, mas nenhuma delas tem o aconchego do lar. É nas estrelas que ele busca conforto, sabendo que elas também brilham sobre aqueles que ama. E assim, entre o céu e o mar, ele segue, levando consigo a esperança de reencontrar aquilo que deixou para trás, mas que nunca saiu do seu coração.
No silêncio das noites escuras,
Teu nome ecoa em meu pensar,
Como uma brisa suave que sussurra,
Promessas que não posso ignorar.
És o mistério que me envolve,
A doce tentação do desconhecido,
Em cada gesto teu, o coração dissolve,
Num mar de emoções, perdido.
Teu olhar, um segredo revelado,
Desperta em mim desejos profundos,
E sem medo, me lanço ao teu lado,
Disposto a desbravar novos mundos.
Se for para amar, eu me rendo,
Aos encantos que só você tem,
Em ti, encontro tudo que entendo,
E o que jamais soube que também.
Ternura é o toque suave da manhã,
O primeiro raio de sol no rosto,
É o abraço que envolve e acalma,
Um gesto de amor sem alarde ou posto.
É o sorriso que nasce sem razão,
A palavra que aquece sem esperar,
É o silêncio que entende o coração,
Sem precisar nada mais falar.
Ternura é o olhar que acaricia,
É a gentileza que se espalha no ar,
É a simplicidade da alegria,
De quem só quer o bem desejar.
É o gesto pequeno que engrandece,
A alma que se deixa florescer,
É o amor que na delicadeza aparece,
E faz do cotidiano um eterno viver.
Você já imaginou a magia de ouvir a água da chuva caindo no telhado, o suave canto dos pássaros ao amanhecer, ou o sussurro do vento nas árvores? Esses sons, que muitas vezes passam despercebidos, são dádivas que conectam nosso coração ao mundo ao nosso redor. O poder de ouvir vai além do som; ele nos permite sentir a vida, captar emoções, e entender o que palavras não conseguem expressar.
Mas e aqueles que não podem ouvir? Para eles, os sentidos se expandem, e a comunicação ganha novas formas, como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que é um verdadeiro ato de amor e inclusão. Através dela, o sentir se transforma em gestos, o ouvir se traduz em expressões, e a conversa acontece em um nível profundo, onde as mãos falam e os olhos ouvem.
A importância de sentir, ouvir, e se comunicar em LIBRAS nos ensina que a verdadeira conexão vai além dos sentidos tradicionais. Ela está na vontade de entender, de partilhar, e de se fazer presente na vida do outro, seja por meio dos sons, dos gestos ou dos olhares. Que possamos valorizar cada uma dessas formas de comunicação e lembrar que, no fundo, o mais importante é o laço que criamos com quem amamos.