Suave como a Pimenta
Na manhã suave, um dia friozinho, O ar traz consigo um doce carinho, A brisa leve sussurra baixinho, Histórias de um tempo que passa devagarinho.
Cléber Novais
Valor da Jornada
No caminho da vida, um passo de cada vez,
Sinta a brisa suave, veja o sol que se fez.
Cada momento é um presente, um sopro divino,
Uma chance de amor, de afeto genuíno.
Valorize o agora, o simples e o grandioso,
Nos sorrisos, nos gestos, no tempo precioso.
Cultive os laços, construa pontes de luz,
Cada coração que toca, um brilho que seduz.
Nas ações diárias, busque a plenitude,
Com intenção e gratidão, em toda a atitude.
Veja a beleza em cada pequeno ato,
No silêncio, na palavra, no abraço exato.
Viva com missão, um propósito claro,
No efêmero encontro, no instante raro.
Aproveite a jornada, celebre o existir,
Pois o tempo é um sopro, um breve florir.
Deixe marcas de amor, de paz e de bem,
Que ressoem no mundo, como um amém.
E ao fim da estrada, ao olhar para trás,
Veja um rastro de luz, de vida eficaz.
— Todos te enxergam como alguém frio, inabalável. — Começa, sua voz suave e ponderada. — Mas a verdade é que você não ignora as pessoas por ser simplesmente frio; é que há tanto caos dentro de você, tantas emoções, que não sobra energia para se concentrar nos outros. Seu dilema não é sentir pouco, é sentir demais, Seth. Você é um Sísifo.
𝑬𝒖 𝒎𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒄𝒆𝒏𝒕𝒓𝒐 𝒆𝒎 𝒗𝒐𝒄𝒆̂.
Tenho vontade de dizer, mas as palavras se perdem, minha cabeça começando a latejar. Ao invés disso, apenas murmuro:
— Você acha que um dia vai diminuir? — Indago, quase inaudível, levando a taça de vinho aos lábios.
— A dor?
— Sim.
— Bem... — Sephy encolhe os ombros, esfregando o peito, um sorriso quase triste nos lábios. — Tem que diminuir, tem que.
A taça em minha mão treme enquanto ela me encara, olhos carmesins assombrados, e de repente, parece que estou olhando para um espelho.
Sobre o amor
Ouvi falar que o amor é leve
Que o amor é brisa
Que é suave
Que não dói
Mas descobri que amar é para poucos
É para quem decide se permitir entrar em um mundo desconhecido, mergulhar no mais profundo sem medo das consequências e tentar sobreviver dia após dia.
Descobri que o amor dói sim, pois além da sua dor, você acaba se tornando capaz de sentir a dor do outro.
O amor é para quem tem coragem de partir seu coração em mil pedaços.
O amor é bom?
Sim desde que vc saiba a receita, a dosagem certa de cada tempero, aí sim ele se torna bom.
Soneto do primogênito
Sua pele clara
suave e macia
seus olhos castanhos marcantes
feito a luz do dia.
Você trouxe a doçura
dos meus antepassados,
a virtude dos bons meninos
e a beleza dos ferozes felinos.
Teu sorriso é a reluzente e fria aurora,
que em minha vida,
é o amor de outrora,
de antes, de sempre e de agora.
Quando tudo estiver parecendo normal tranquilo suave igual água na sombra é preciso ter atenção todo cuidado é pouco.
Um sentimento...
O amor é um sentimento,
Suave como uma brisa
E devastador como o vento.
Cuide da sua brisa
E fuja do furacão.
A felicidade é sua,
E ela está na palma
Das suas mãos!
Edvan Pereira "O Poeta"
Acordei na madrugada
com a suave percussão
que vento fazia balançando
o Jacarandá-do-cerrado,
É inexplicável que o coração
continue insistente e apaixonado.
Meu docinho é tao doce, dura e suave, a razao de rega- la todos os dias, a mistura da humanas com exatas, a dicotomia que a torna exótica diferente de todas!
Lua que ilumina minhas noites
Lua que clareia meus caminhos
Tua luz suave me envolve
Nas sombras sou guiado sozinho
Oh lua tua beleza me encanta
No céu estrelado és soberana
Tua presença preenche minha alma
Acalma o meu coração sem calma
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
No silêncio da madrugada
Teu brilho traz luz prateada
Cantando com a brisa leve
Minha alma se eleva e se atreve
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
Sob teus olhos vou caminhando
Noite adentro vou sonhando
Tua luz é meu abrigo
Lua doce sempre comigo
Uma fórmula que edifica a mente no dia a dia é, o corpo abaixar o semblante respirar suave para agradecer o criador, é bonito e justo compreender as benção de Deus.
No frescor da mente, o RESFRIAMENTO se faz sentir,
Um vento suave que acalma e faz refletir.
Em meio ao calor das preocupações do dia a dia,
A mente se aquieta, em sua própria sintonia.
Como uma brisa que sopra suavemente,
O RESFRIAMENTO MENTAL traz paz à mente carente.
Desacelera os pensamentos, clareia a visão,
Proporciona um momento de introspecção.
Nesse estado de serenidade e quietude,
Encontramos a clareza e a plenitude.
Deixamos de lado a pressa e a agitação,
Para nos conectar com nossa verdadeira essência, sem hesitação.
Que o RESFRIAMENTO MENTAL nos guie pelo caminho,
Nos trazendo equilíbrio, calma e carinho.
Que possamos nos permitir esse momento de pausa,
Para renovar as energias e seguir em nossa causa.
Dor
Na melodia suave, na cadência do ser,
A dor se insinua, como um fio a tecer.
É a canção dos desvalidos, dos que sofrem em silêncio,
Na poesia , encontra-se o alívio imenso.
É a dor que se transmuta, em verso e melodia,
É o lamento que se eleva, na noite fria.
Com uma voz serena, canta a dor
E a esperança, em cada cena.
Nas notas do violão, ecoa a angústia do viver,
Mas também a beleza de se renascer.
É o encontro com o divino, no mais profundo abismo,
É a poesia que nos salva, mesmo no caos do egoísmo.
Então que as lágrimas se transformem em canção,
Que a dor se torne arte, em profunda emoção.
Pois na poesia há sempre um consolo,
Um abraço fraterno, num mundo tão solo.
Que a beleza da dor se revele em cada nota,
E que a alma se acalme, no ritmo que flutua.
Pois na poesia do viver, na canção que se faz,
Encontramos o bálsamo, que nos traz a paz.
Chega a madruga; frio; o sono barrado; música suave e romântica em seus ouvidos; e um desejo louco estar de corpo e alma com alguém. Isso tem um nome: amor!
Era uma noite serena, banhada pela luz suave da lua que escorria pelas janelas, envolvendo a sala em um abraço prateado. Ele estava sentado à mesa, seus olhos fixos no papel à sua frente, mas sua mente vagava para longe, onde seus pensamentos sempre a encontravam.
Ela era sua musa, a centelha de inspiração que fazia sua alma dançar em um turbilhão de palavras. "Você sabe que é a minha musa, né?" ele disse, quebrando o silêncio com a suavidade de uma brisa de verão. Em seus olhos, havia um brilho inconfundível, uma admiração que não se podia medir em palavras, mas que ele sempre tentava capturar.
Ela sorriu, um sorriso que continha o universo em toda a sua complexidade e simplicidade. "Em muitos deles, me vejo e nos vejo," ela respondeu, sua voz um suave eco de compreensão. "E vejo uma mistura também, de todas ou de muitas."
Ele não podia deixar de admirar sua percepção. Ela sempre parecia saber, sempre parecia entender. "Você tem o dom das palavras," ela continuou, o que ele recebeu como uma gentil bênção.
Mas ela sabia, sabia que não eram apenas as palavras dele que faziam a magia acontecer. "Contudo, os melhores e mais profundos e mais perfeitos vêm de mim, do que sentimos. Ao menos para isso serviu, te aperfeiçoou em seu dom." Sua declaração era uma dança sutil entre reconhecimento e partilha, um lembrete de que suas almas estavam entrelaçadas em cada frase que ele escrevia.
Ele suspirou, o peso de suas dúvidas transparecendo em seus olhos. "Será que o nosso destino é ficarmos juntos?" As palavras saíram de sua boca como um pedido tímido de resposta, uma esperança guardada cuidadosamente.
"Não sei," ela respondeu, um suspiro suave que se misturou ao ar. "Você já disse que não." Havia um toque de tristeza em sua voz, como uma melodia inacabada que ressoava no coração dele.
Ele hesitou, preso entre a razão e a emoção. "Mas, o que você sente?" Ele precisava saber, precisava entender aquele enigma que ela era.
"Medo," ela respondeu, suas palavras pairando como uma neblina entre eles. "Não sei se te vejo com alguém... Você casou com a solidão."
Aquela declaração era uma verdade que ele não podia negar. A solidão era sua companheira constante, uma presença silenciosa em cada canto de sua vida. "Solitude," ele corrigiu, uma tentativa de suavizar a dor que ela via. Para ele, a solidão era uma escolha, um refúgio onde ele podia se perder em seus pensamentos sem as distrações do mundo exterior.
Mas, por mais que ele tentasse se convencer, a verdade era clara. Ela era o que faltava, o elemento que tornava sua vida completa. E enquanto eles navegavam nesse mar de palavras, suas almas continuavam a dançar, sempre unidas, mesmo quando a dúvida e o medo ameaçavam separá-los.
E ali, sob a luz da lua, com o murmúrio das estrelas como testemunha, eles permaneceram, dois corações entrelaçados em um diálogo eterno de amor e incerteza, buscando respostas nas profundezas de suas almas, enquanto o tempo passava suavemente ao seu redor.
É necessário aprofundar-se na verdade através da prática da arte suave para atingir o caminho da harmonia!