Suave
Que você seja suave como a brisa da manhã, mas também forte como o sol do meio-dia dia , para ter sabedoria o suficiente para entender o amor.
Manhã, suave momento
de agradecer pela vida,
se despertaste da noite
vem e ouve, respire e sinta
a canção que se faz por um momento,
um anjinho decerto te abençoa
mesmo que nem percebas esta guarida
Algo mais há, com certeza,
que nossos olhos não notam,
só a alma pode pressentir
a diáfana luz do firmamento.
Hoje, sou apenas brisa, vento suave que vai sem rumo, já deixei voar minhas dores e não carrego mais o peso de nuvens negras que ameaçavam temporais no meio das tardes da primavera.
by/erotildes vittoria
Entre o sonho e a realidade.
Sonho doce
Sem amarguras à mistura
Nela o encontro era suave Como a brisa do mar,
Fresquinha Como o sopro em uma noite de verão
Variedades de cheiros nela existe
Como as flores na primavera
Nela os beijos são doces e sem veneno mortal
Despertando e acordando ensopado,
Procurando pelos beijos que achei que eram doces
Sem abraços quentes em manhãs frias
Sem sons baixinhos como das folhas de uma flor após um vento suave
Abraços frios em manhãs frias,
Beijos apressados com sabor envenenado
Mantenho-me sonhando,
Calado
Sentindo toda a suavidade contrária a realidade.
Escolhendo entre o sonho e a realidade.
Gritar no escuro?
Com um toque suave e gélido,
Com um beijo tão puro,
Um jeito esquelético,
Vendo uma lua enorme no céu,
Perdido num cemitério,
Vendo eu com um vestido e véu
Na minha frente a morte? Tão sério,
Hoje minha vida se excita?
Casei com a morte!
Muito loko não é, o bolo tendo uma foice?
Mas, belo corte!
Este bolo com o formato da foice.
Dominando os meus sonhos, ele vem
Com seu toque suave
Firma seus largos ombros
Pega em minha mão
Esse amor é discreto
Maquiagem suave
Cheirinho de talco
Alecrim, champignon
Não sei quem mais sabe
Que por trás da minha imagem
Ele vive a entoar
Aquele clássico Mozart
O ritmo mais inspirado do meu coração.
Amor em Lugares Submersos
Ao mesmo tempo inspira e assusta
Como um suave toque
Que de repente se torna forte
Necessário, preciso
Na determinante braçada final do competidor
Aquilo que não se conta
E ainda nem está escrito.
"Olhei para minha intensidade e descobri que vou do vermelho vibrante ao rosa suave, aprendi a lidar com meus tons vibrantes e aceitar minha suavidade. Minha alma é quente, nada de morno existe dentro de mim, nem de vontades covardes, nem de pessoas pela metade".
A ilusão é tão densa, que se torna palpável.
A verdade é tão suave que por vezes passa desapercebida.
O arco toca o corpo do instrumento da maneira mais suave e precisa
As cerdas deslizam sobre a corda na mais perfeita sintonia
De forma delicada
Os movimentos de vai e vem deixam sua marca na mente e no corpo dos que escutam
As notas se desprendem e convertem-se em um som leve e melancólico
Nesse momento, nada é o que parece ser
O espírito se liberta e a alma descansa
Ao final da melodia
O resultado inevitável
Um líquido transparente e outro vermelho escorrendo pelo corpo
Nos olhos há lágrimas
E no pulso há sangue
- Marcas de um violino
O QUE RESTOU
POR: José Luiz Mak
Uma canção suave que toca o coração, uma manhã após uma noite de sonhos, ouvindo-a profundamente na madrugada fria, convite para entrelaçar nossas coxas e tocar os lábios, lá fora a chuva em uma sinfonia constante sem cessar, traz um clima romântico pedindo um beijo quente, um simples toque em sua pele macia faz com que as flores exalem seus perfumes que confundem com teu, você me olhando me fazendo crer que o teu olhar e teu sorriso são apenas o que me restaram, este teu sorriso é um sinal de um despedida sem fim, não cabe mais sermos somente amigos, corro na contramão da felicidade, te perder de vista é ruim demais, vai me tirando a paz, me levando por um caminho sem destino, o calor de nossos corpos no passado, mesmo que eu queira revirá-lo é impossível reviver, tento saquear esse mesmo passado buscando uma saída, uma foto, uma lembrança, mas tudo está tão cheio de poeira que não vale removê-la, um travesseiro encharcado de lágrimas, o lençol plissado, sinal de uma noite mal dormida, um olhar no espelho revela olhos marcados, não sei mais onde estou, tudo virou saudade, cartas, cartões, bilhetes, passado que ficou gravado nas entrelinhas da vida, romantismo se perde na imensidão dos dias, transformado em poesias revelando o que já foi perfeito.
Em um sono profundo percebo um suave toque dos lençóis, assim como a luz chega a terra nas partes mais íntimas desse modo me sinto. Ouso um suspiro e o silêncio dizer: "agora estamos a sós" Logo acordo e admirando a escuridão dou lugar a minha imaginação, me levanto e saindo a porta uma luz atravessa a fresta e diz:"o silêncio menti não confie em suas pobre palavras" Corro em busca de ajuda pois não entendo tamanha confusão, nesse momento caio ao chão que passa a dizer:"quantas vezes pisastes em mim e nada pude fazer" Agora um calafrio me toma e respirar não mas consigo tomando-me de tal maneira e pensando digo a mim mesmo será que ei de morrer?
Às vezes
não é amor.
É só uma rosa gentil
Uma flor delicada
A respiração suave
da primavera
que eu respirei.
O que for bom para ti, lhe descerá suave.
Não insista em degustar experiências amargas.
No futuro, isso lhe causará uma úlcera
Quase vento
Sopra o vento,mas tão suave o faz
que mais parece brisa.
Resvala de leve em teu cabelo, não o
desmancha, apenas o alisa.
Tens o rosto voltado ao céu.
Que pensamentos tu terás, estarei eu,
entre eles?
Quem dera estar.
Como o vento gostaria eu de ser.
De leve roçar teus cabelos, em teu
rosto como um carinho minha mão passar,
e entre uma brisa e outra, nele pôr
bem de leve um beijo , e em teus lábios...ficar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E