Sozinho
"Não vejo caminho, me percebo sozinho na estrada da poesia.Quem sonhou em ser atleta, hoje corre como poeta, na luta contra a hipocrisia.Por não admitir o sofrimento, de um mendigo no relento, morrendo em noite fria".
(Rodrigo Juquinha).
Andava de bicicleta
Sozinho estava morrendo
A lua estava me olhando
Chorando, se derretendo.
Abençoado com uma maldição
Vivendo sem razões
Os deuses já não aprovam
Meus pensamentos são sempre em vão!
A abadia está cheia
De anjos mentirosos
Cultivando seu deus.
Estou longe do perdão
O expurgo é visível
Nenhum deus é digno!
Você nunca estará sozinho, sempre estarão você, sua consciência e sua inconsciência, num mundo onde só você lidará com as consequências.
_Me diga que seu amor nos separou,
estou sozinho entre os lados desse mundo,
amanheceu e sol bate na sua face,
deixou um recado numa pagina em branco,
achei que era um sonho mais era tarde,
momentos em lembranças no vazio do coração.
Mano(a)''' aprende uma coisa.. o ''mundo'' as ''pessoas'' são tudo falsos''' aprende a se sozinho''' aprenda à não se apega as a ''pessoas'' é a certas ''coisas''.. aprenda à depender somente de ''você'' mesmo(a)
"Amadurecer inclui a compreensão sobre a necessidade de estar sozinho/a, para apreciar a própria companhia, refletir, olhar para si com cuidado, perdoar-se, querer-se bem e trabalhar em prol de ser, definitivamente, feliz...".
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Você não está sozinho...
Você mora aqui no meu coração❤️
Conte sempre comigo e minhas orações ...
Eu sempre estarei orando por você ...💋❤️👼
Te amo saudades!...
Mil abraços de anjos!...
Mil beijos de luz divina graças paz!...ao "ato de paz" ...
Aishiteru Natsukashi....
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O poeta nunca conversa sozinho: está sempre com os seus devaneios iluminando as sombras da humanidade.
Solidão é quando você quer estar com alguém, e é um sentimento triste. Estar sozinho não precisa ser ruim, porque você pode se sentir bem quando está sozinho. Decidimos que nós dois gostamos disso, algumas vezes, de ficar sozinhos.
Sentir-se sozinho em meio a tantas pessoas ao nosso redor e mesmo assim não está completo por dentro. Sorrir todos os dias sabendo que algo falta e não saber como preencher aquele pequeno vazio, ou acordar todas as manhã sabendo que é apenas mais um dia comum.
Tentar amar sem ter sentimento, sorrir pra esconder a dor, ser gentil sendo frio ou ter prazer nos momentos de solidão são coisa de um mundo vazio onde o solo não aceita mais nenhum plantio. O céu se tornou escurou e não faz sol a dias, o solo está ressecado cheio de rachaduras e a única água que molha o solo são suas lágrimas.
A cada passo que eu dou,
eu nunca estou sozinho. Deus é quem
está comigo conduzindo
o meu caminho.
10/11/2012
REVAl II
CRÔNICA
Reval,por um tempo andou meio fraco da cabeça. Morava sozinho num quartinho de uma casa antiga, na Rua Sete de Setembro, anexo à alfaiataria de Corcino - seu parente -, um dos primeiros alfaiates de Campos Belos. - De vez enquando sumia; mas sempre voltava.
Trajava à mesma roupa ensebada de sempre.Sapatos às vezes,soltando a sola.
Moreno forte, de estatura mediana, usava cabelos quase aos ombros, que nunca viam pentes e água. Ostentava um bigode entrelaçado à longa barba.
Medo a gente não sentia de Reval: alguma sisma somente. Arriscava conversar com ele. Mas a prosa era pouca,só respondia aos arrancos,jeito desconfiado,olhar distante.
Nunca se soube de agressividade dele, às pessoas. Andava lentamente pelas ruas da cidade, com as mãos nos bolsos da calça, mastigando um possível alimento. Ficávamos curiosos para saber que iguaria degustava.
No percurso que fazia pelas ruas andava e parava, andava e parava...pondo sentido em tudo que seus olhos viam. E o de mais relevância, pra ele,observava mais ainda; imaginando coisas.
Em seus observatórios diários, nada passava despercebido do seu olhar. Olhava os mínimos detalhes daquilo que mais lhes chamasse a atenção. - Como se tivesse fazendo uma profunda análise.
Parecia discordar com mais contundência algumas irregularidades que via: ao coçar a cabeça acima da orelha e balançar a mesma num gesto negativo; sempre fazia isso quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas de normalidade.
Belo dia...
Como há de ter acontecido... Reval saiu de casa e subiu à Rua BH Foreman, mais calado do que nunca. Triste, de cabeça baixa, olhos inquietos. Atravessou a Av. Desembargador Rivadávia e ganhou o calçadão, em frente à Prefeitura Municipal. Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando à sua frente, na Igreja Matriz.
Era o sacristão chamando os fiéis, para a encomendação de um corpo. Ele não atendeu o apelo sonoro da paróquia naquele dia: adentrando-se ao santuário.
Nuvens cor de cinza se agarravam ao Morro da Cruz e das Almas; não demorou muito a cair pingos de chuva como lamentos, na grama verde da praça. - Quando uma pessoa boa morre a terra recebe o insumo e o céu sela com água, o fim deu ciclo.
Reval aproximou-se daquela casa de oração católica, e tomou a benção ao seu vigário, que estava posicionado à entrada principal, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.
Riscou o dedo polegar direito na testa, repetida vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao pároco, ao santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num grosso cordão e olhava ao longe, o esquife num ataúde bonito...
Em rogos,de longe, desejava um bom lugar ao finado.
Missão cumprida...
Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas sentidas.
Teve fome...
Com a barriga nas costas, entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro.
A atendente lhe deu um pão com manteiga, e um café com leite num copo descartável. - "Capricha que é pra dois tomar." Disse, à moça, que colocou mais um pouquinho. Ficando sem entender: pois, não o viu acompanhado de mais ninguém.
Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, Reval parou diante de um caminhão de transporte de madeiras; quebrado e cheio de laxas de aroeira, na porta do Armazém de Seu Natã.O proprietário já havia pedido ao papai que olhasse o mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal ou Goiânia, para comprar uma ponta de eixo. Pois não a encontrava na região, para a devida reposição.
O sol, queimando, e não havia mais uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade. Reval, por sua vez, continuava parado diante do veículo, dando andamento na prosa...
Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançando a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação. - Conversava baixinho com o caminhão, de maneira que só os dois ouviam, mais ou menos assim:
- Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso[...] - Coitadinho, quanta judiação[...] Quanto tempo sem comer e sem beber; cheirando mal, e cheio de poeira; com esse calor que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho sequer, para refrescar um pouco; como tem sofrido você ...continuava:
- Não tenho mais tempo a perder: preciso fazer alguma coisa e continuar com essa caridade por mais um tempo...
Deu o lanche que trazia consigo para o caminhão comer...
Antes de despedir-se, daquele pobre necessitado, balbuciou quase imperceptivelmente mais algumas palavras:
- Tenha um bom apetite!... Voltarei amanhã para ti ver...
Foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.
Possivelmente repetiu o gesto de alimentar ao caminhão por mais de quinze dias. - Período que esteve lá.
Toda vez que retornava ao local não havia nem vestígio de lanche.
Como se sabe: a “fome é negra”.
Reval tinha um bom coração. Aquela piedade demonstrada devia ser um reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.
Estou sozinho,
quero sair sozinho
sem sonho algum
sem esperar a esperança,
em algum momento pensei em você,
quando noite caiu em uma realidade
refleti a derradeira soma de meus medos
senti a tristeza de uma musica...
que me tocou profundamente...
mesmo assim nada tinha sentido...
tudo estava tão frio mesmo assim tentei acordar cedo...
só senti que dia passou diante da chuva que caia
om frio no peito o vazio era o todo num instante,
despedir numa hora mais chão frio parecia aconchante
lembranças povoaram minha mente,
senti mesma dor estar vazio num horizonte do passado,
as tardes eram iluminadas por por do sol vermelho e amarelado.
a tristeza parecia amarga e tinha era perdido por tantos desejos.
PAI
Pai, que tantas vezes com suas palavras duras me fez chorar
Me fez entender que sozinho não iria chegar em nenhum lugar
Que sempre iria me amparar
E de mim nunca iria separar.
Ser pai é aprender errando
A hora de falar e de calar
É deixar para ser gente grande depois
E não colocar a carroça na frente dos bois.
Ser pai é compreender o choro e enfrentar o medo
É mostrar para seu filho que a vida não tem segredo
É ser pra eles um abrigo
E eles sentir que o pai é um amigo.
Ser pai é uma missão
E não apenas uma reprodução
Ser pai é dar amor, carinho e proteção
É saber que a vida será sempre de preocupação.
Obrigada por me proteger , me amar e sempre cuidar
Por ser amigo nas brincadeiras e confidente nas angustias
Por ser meu sorriso na alegria e meu companheiro na tristeza
Por ser meu ponto de partida e nunca deixar a vida me dar rasteira
Seu amor vale uma vida inteira.
Preocupe-se em escolher bem a companhia. Na falta de opção, prefira andar sozinho.
Melhor tropeçar, a ser derrubado.
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