Sou uma Mistura de Menina
Mesmo que você nunca me veja, estarei na menina dos seus olhos. Mesmo que você nunca perceba, você é o meu pranto quando choro. Mesmo que você nunca ouça minha canção tocar, é por você que estarei sempre a cantar. Não quero curtidas, nem aventura estou procurando. Amo fazer poesia, para declarar, que eu te amo.
O em nós poder da Poesia…
Por ser GRITAR, de quem, por nós se dói;
Vamos em tais usar esta MENINA;
Porque embora pareça, pequenina;
É mais forte, que a força havida: em boy!
Seja ele político, ou mafioso;
Terrorista ou qualquer “religioso”;
Ou mesmo: o em nós até, maior tinhoso;
Tem nela: o a tais cá pagar; mais gostoso.
Pois para o poeta, tem um sabor;
Havido, em: a esses tais, poder tal dar;
Servida com um da ALMA, Tal querer;
Que nem: o deles cá tido poder;
Consegue O falar Dessa Tal, calar;
Por tal, pertencer; AO Criador.
Com uma inexplicável alegria;
A minha alma é menina que ainda passeia entre sonhos;
A minha alma é raio de sol que beija o sorriso das flores;
A minha alma é céu claro bordado com estrelas azuis;
A minha alma é noite escura repleta de pirilampos;
A minha alma é ninho e abrigo de passarinho;
A minha alma é jardim onde pousam borboletas;
A minha alma é sorriso com janela aberta pro infinito;
A minha alma é nascente de onde jorra o amor;
A minha alma é relicário onde eu guardo bons pensamentos;
A minha alma é caminho por onde anda a poesia;
A minha alma é casa grande com vista para esse mar de emoções.
Ás vezes ... mulher consciente... Ás vezes uma confusa adolescente...
Ás vezes só uma menina carente! Quem somos nós mulheres? Questionamentos que ora vem, ora vão... mas continuamos em busca de respostas prontas... mesmo conscientes de que elas não existem!!!
Uma Incógnita difícil de decifrar tamanho mistério que nos envolve!!
Mulher, eu... talvez um ser indecifrável, indescritível aos olhos masculinos que apenas me contemplam quanto ao esteriótipo mas não me conhecem interiormente. Toda mulher é muito mais do que se possa descrever sobre ela.
Oi,meu nome é Alan,essa historia tem quatro pessoas,eu[Alan,meu melhor amigo[Paulo],a menina q eu gosto[Manu] e meu primo[Deiwid],tudo começou no 3.ano quando eu conheci Manu min apaixonei,mais nuca tive coragem de falar com ela,aí o meu melhor amigo estudava numa escola particular q só vai até o 5.ano,então ele mudou para minha escola quando nós chegamos ao 6.ano,aí tudo foi bem,até o final do ano,até ele vir falar comigo q estavam gostando dela[OBS:ele não sabia q eu gostava dela]tudo blz,vomos para o 7.ano,passei na obmep,aí o Paulo usou isso para invetar uma mentirar falando;q eu falei q agora q eu passei na obmep Manu vai começa a gosta de min pois ela é interesseira já q eu virei o aulo destaque da escola,o meu primo Deiwid min falou pois ele e amigo e vizinho do Paulo,eu fiquei de boa,mais depois de 1 mês,Paulo usou um vídeo q eu postei no status para mostrar para Manu q eu estava gostando dela,ele falou q ela tinha falando q tbm gostava d min,essa foi a minha versão da coisa aí,Manu min chamou pra conversar ela a prima dela e o Paulo,td bem louco,fui salvo pela a namorada do meu outro primo q min chamou pra resolver um barganho pra ela o sinal bateu é vomos pra sala,Fui dormi na casa do meu primo Deiwid ele min falou q Paulo disser q eu era um iludido Manu nunca ia ficar cmg si deperdesse dele isso nunca chamais ia acontece,Paulo passou por min si como nada tivesse acontecido ontem,Devo acabar minha amizade com Paulo!,devo esquecer a Manu!,Aliais Paulo e muito mais bonito q eu i ele não saber q eu sei q ele tem duas caras.
Milita
Autor: Juvenil Gonçalves
Milita menina dengosa
Com seu vestido azul anil
Chapéu com botão de rosas
Exalando perfume juvenil
Piscando como diamante na areia
De um jardim de acácias
Cantando como uma sereia
Num universo de galáxias
Mas será que Milita
Pode vir aqui me ver
Com esta distância analítica
Que me faz enloquecer?
Paga-se um preço muito alto por se nascer menina, mas recebe-se de Deus a benção maior, a graça de ser mulher; a missão de ser flor na vida.
Menina foi pro parque ao meio dia,
Condessa no País das Armadilhas,
Autopsia um tanto inconclusiva,
Inerte, jazendo em mesa frígida.
Menina nunca foi presenteada,
Com rosas perfumadas nesta vida,
Em torno do cortejo o que se via,
Gardênias, tulipas e margaridas.
Ela é a menina que procura colo pra chorar por causa de você, mas você não tá pronto pra essa conversa.🧚♀️
Menina, estive aqui pensando
E do nada me veio você
Sempre com essa mania
De invadir meus pensamentos
Sem me pedir permissão
Menina, isso é covardia
Mas, ah! como eu queria
Tornar real a imaginação
AINDA TE NAMORO
Menina eu te conheci.
Moleque eu era também.
Responsabilidade, nenhuma nessa idade, quem tem?
Crescemos juntos.
Estudo naquela época, era ginásio, depois colegial
e então faculdade.
Você foi normalista,
eu formei-me em contabilidade.Passou o tempo,
veio a juventude.
Para mim chega a hora do quartel.
A distância, as saudades, coisa estranha a tua falta.
Que ansiedade.
Enfim, ambos nos formamos.
Agora, namoro sério, noivado e o casamento chegou.
Casados, vieram os filhos, problemas, dificuldades, dores,
e nós sempre juntos felizes, apesar de todos os pesares.
Cresceram os filhos. Casaram-se.
Os netos vieram, mas só eu os vi.
Mesmo o tempo passando, continuo te namorando.
Às vezes me pego rindo, por que te vejo ao meu lado,
sorrindo como antes fazias.
Dizem que tudo muda, mas no amor a máxima não se aplica,
amo-te ainda mais, vem para perto de mim ficar.
Por favor desta vez não saias, fica.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
O TEMPO AO VENTO
Era uma noite qualquer
Lhe conheci menina
Hoje uma mulher
Que já não brinca mais em esquina.
Lembro de duas crianças contando estrelas
Olhares puros refletindo o mesmo desejo
Se estivesse várias de você todas queria têlas
Pois sabia que todas de você teria o mesmo beijo.
Aquele seu sorriso acompanhado de timidez
Seu olhos cintilantes que refletia a lua
Que por segundos me tirava a lúcidez
A minha vontade era também a sua.
Lembro daquele dia chuvoso
Do calor de duas mãos dadas
Momento façanhoso
Ali duas almas afeiçoadas.
Hoje vivemos pelos quatros ventos
O tempo sem intervalo avança
Tento voltar o ponteiro pra viver os momentos
Voltaria comigo a ser criança?.
A menina ||
O líquido percorre a transparência do cristal.
Não chega à borda, não pode chegar.
A menina grita no silêncio, pede socorro, mas se controla, precisa parar.
Todos os dias, há tanto tempo que nem consegue contar.
Mais um dia, mais uma luta, mais um passo a dar.
E a vida se passa e ninguém a notar.
Ela sorri a disfarçar, sim precisa ficar.
Rimas pobres, diretas ao ponto, quem julgará?
A preocupação não é com rima não.
Quero aqui é denunciar
O descaso com a menina que vive a chorar.
Ela vê irmãos a brigar.
Pobreza, solidão, nenhuma compaixão.
Pessoas estranhas em sua casa entrar.
A tristeza , o medo e o desespero vão formando o vulcão, que um dia entrará em erupção.
Não, não desta vez, ainda não.
Ela lê, estuda com muita atenção.
Apenas na escola porque é a única opção
Chega em casa não tem nenhum canto de paz,
Isso ainda não parece nada demais.
Mas agora ela olha para a professora e não mais consegue ouvir sua voz,
Perdida em sua tristeza,
Sente apertar-se os nós.
Aos 13 anos já vai aprendendendo a se virar
Um trocado aqui e outro ali, ainda nada demais.
Aos 15 o esquecido vulcão dá sinais. Não , não é agora não.
Aos 17 para a escola voltar não quer mais.
Ela grita, por dentro.
Grita para si mesma. A agonia e o desespero tomaram conta.
Só depois de muito tempo conseguiu ser notada.
Ainda bem que não foi Tarde Demais.
Ainda bem que não foi Tarde Demais.
Ainda bem que não foi Tarde Demais.
FILHA DE IACI
Quem és tu, hein menina?
Menina mulher?
Menina moça?
Cunhantã?
Sim.
És tu índia cabocla,
Guerreira do Norte.
És a Filha de Iaci!
Um encanto de alma
Em harmonia com os céus.
De onde vem esse jeito de viver
Jovem mulher?
Tua feição trigueira
É apaixonante
Sua tez, diz quem és, e não negas.
Sua face, responde a indagações
Sua força, ah, essa vem dos sertões.
Mãos calejadas, pés cansados.
Feições cálidas e tropicais
Coração a pulsar dentro do peito,
Afoito, intrépido.
Não recua, não denota medo
O vento suspira em sua aura.
Por onde andaste
Que ainda não te tinha visto?
De onde vens?
Que trazes para mim?
Incertezas?
Verdades?
Amores?
Ah!
Iaci, sua mãe,
Falou-me de ti.
Mas não me disse que eras tão lua,
Tão majestosa e tão bela.
És bem vinda, achegue-se.
Maio...jardim onde Deus me plantou
e me fez flor...
Flor menina...Flor mulher...
E florescer nos caminhos da vida
Obrigado Senhor...
Meu divino companheiro que me guia
me protege e me ilumina...
Obrigado pela longa caminhada
Bem aproveitada nas estradas dessa vida
Obrigado Senhor...
Por mais um ano completo e muito
abençoado graças a ti Senhor...
De feliz aniversário estou eu...
E o melhor presente que recebo é teu...
A minha vida...Obrigado Senhor.
Ivânia D.Farias
15/05/1966 ❤
OH LUA FAZ DE MIM
Oh lua, menina dos olhos da noite
Estrelas brilham no céu
Como poesia e rimas escrita em papel
O sereno me esfria no calor da madrugada
Suave perfume do vento
Oh lua realça meu coração
entrelaçando o amor que ah em mim!
Faz de mim um desejo
Faz de mim o imenso céu estrelado
Faz de mim uma paixão.
COMPULSÃO POR SOFRER (ou a história de Chiquita)
Chiquita era uma menina que amava muito a mãe: uma verdadeira heroína inspiradora aos seus olhinhos. Chiquita fazia questão de mostrar tudo que fazia para ela: desenhos, lições, comidinhas e tudo mais. Aonde quer que a mãe fosse, lá estava ela em seu encalço. Sentia quase como se ela e a mãe fossem uma coisa só.
Mas, em meio a essa maravilhosa vida, Chiquita começou a perceber algo estranho: existia sempre uma nuvenzinha sombria pairando por sobre a cabeça de sua mãe. Ninguém mais conseguia notar aquilo, apenas Chiquita. Incomodada com aquilo, chegou até a indagar a própria mãe a respeito, porém ela deu de ombros e a repreendeu por sua “imaginação fértil”. Pois é, aparentemente nem mesmo sua mãe conseguia enxergar a tal nuvenzinha desagradável.
Contrariada com essa situação, Chiquita teve uma ideia: “já que a nuvenzinha em cima da minha cabeça é alegre e cintilante, vou pegar uma parte da nuvenzinha feia da minha mãe pra mim!”. E assim ela fez.
Chiquita cresceu e virou uma adulta normal como todo mundo. Um dia, em meio a um turbilhão de problemas com doenças, dores, marido rude e chefe autoritário, ela se viu chorosa diante do espelho com um semblante triste e notou algo surpreendente: a nuvenzinha no topo de sua cabeça não era mais luminosa e resplandecente, estava sinistra e feia tal qual se recordava daquela que flutuava por sobre a cabeça de sua mãe na infância.
Num arroubo, correu para encontrar sua mãe e percebeu que a tal nuvenzinha dela continuava igual. Depois, ela saiu em disparada para ver sua filha. Olhou por sobre a cabecinha da pequena garota e viu uma nuvenzinha (que nunca havia reparado antes por cima dela): manchas sombrias começavam a tomar parte do fundo cintilante. Nesse exato instante ela entendeu tudo.
Hoje em dia, muitos notam a espetacular mudança de semblante de Chiquita: mais alegre e jovial. Quando perguntada qual é o “segredo”, ela costuma responder de um jeito muito estranho: ”todos os dias eu me olho no espelho e tento tirar um pequeno pedacinho obscuro de uma nuvenzinha que existe sobre a minha cabeça. Quando consigo, passa a resplandecer uma parte cintilante que estava escondida.”