Sou uma Mistura de Menina
Anseios
Triste menina,
Teu olhar é como a obscuridade da noite
Um olhar tão calado,
Um olhar que oculta,
Parecem aprisionados... Levante-os!
Olhe em direção a mim!
Pois,
Quando admiras,
Passa a existir uma luz que rasga as trevas,
Dissipando tudo o que te aniquila.
Mas,
O que contém além da tua visão?
Se eu soubesse dos teus sentimentos,
Navegaria nesse oceano de águas tenebrosas,
Somente para compartilhar dos mesmos anseios.
Ela ? Uma menina linda, de sorriso radiante, a menina do allstar, a menina que não faz as unhas, que anda descabelada, desarrumada, a menina chata, a menina que ja foi chamada de “machão” só pelo seu jeito de ser. A menina que mesmo sendo forte, chora, que é sensível, mas que prefere ser conhecido como “a durona”. A menina que ja levou muitos tombos mas levantou, ergueu a cabeça e seguiu em frente. A menina que ja mudou por uma pessoa e tomou no cú. A menina que ja teve amigos que pareciam irmãos e que agora nem diz oi. Enfim, ele é uma menina diferente das outras, ela é a menina mais especial de todas.
Aí vieram as desventuras da vida, e a menina deixou se preocupar com as espinhas para então se preocupar com os espinhos...
Quando deu por si, lá estava a menina voltando a ser quem era.
[Ela só não sabia dizer se isso era bom ou ruim]
Sou menina mais falo palavrões, prefiro usar tênis, não gosto de usar maquiagem, não gosto de usar saia, meu cabelo tá sempre despenteado, prefiro ficar em casa do que sair com os meus amigos, sou fria, mais ainda sim sou uma menina como qualquer outra. Mais agora estou pronta para julgamentos sociedade, estou aberta a críticas e elogios, desde que venham de alguém inteligente.
Lá estava uma menina
um pouco solitária,
cantando uma bela canção
sentadinha numa escada.
Lá estava uma menina;
começou a chorar,
com lagrimas em seus olhos
continuou a cantar.
Lá estava uma menina;
terminou sua canção,
levantou-se da escada
e apertou seu coração.
Lá estava uma menina;
nunca andava solitária,
onde quer que ela fosse
a tristeza sempre lhe acompanhava.
Lá estava uma menina...
Gosto de me descrever como uma menina... uma mulher! Sagitariana (sempre achei que meu signo me descreve muito bem), personalidade forte, objetiva e geniosa, difícil de lidar, um pouco incompreendida, curiosa, rebelde, humanitária (ajudar os outros é uma situação que me inspira), impulsiva (raramente falo sem pensar mais tomo atitudes drásticas algumas vezes) e acima de tudo sincera! Gosto de conteúdo, odeio pessoas mesquinhas e vazias, detesto egoísmo e ingratidão, não procuro perfeição, busco conhecimento. Tenho objetivos, vontades, desejos, sonhos e idealizo projetos... sempre buscando o novo. Acredito sempre no tempo e que é difícil lidar com o ser humano, mas é possível conquistá-lo aos poucos, que não se deve amar ninguém se já não se tem o amor próprio, e que amizade se deve valorizar pois é a parte mais real da vida ao longo dela.
Quem sou eu
Nossa mas quem sou eu mesmo, eu menina, eu mulher, eu amiga, eu namorada, eu amante, eu esposa, eu mãe, tudo isso eu fui, mas não sei em que eu fui melhor ou pior, levei rasteiras, fui enganada, porem também muito amada e tive momentos bons, Sei que fui boa em muitas coisas, mas sei que não sou perfeita e posso ter cometido muitos erros, mas foi errando que aprendi fazer certo,
Hoje olhando pra traz, pergunto! Deus o que o senhor prepara pra mim? Mas sei que no meio de tudo isso tem algo de bom me esperando, só tenho que ir pelo caminho certo, não fazer a curva errada, não dobrar a esquerda se meu caminho for à direita, e eu sei que chegarei La viva e sem que tudo de bom que tem dentro de mim tenha se apagado com o tempo, esse tempo que passa por mim, porque eu tenho que viver e viver FELIZ
Onde estão as Borboletas?
Quando eu era pequena, ainda uma menina inocente, ficava horas observando as Borboletas do meu quintal.
Às vezes as do rio da fazenda pareciam mais bonitas, cada uma com sua exuberância de Borboleta colorida.
Hoje as procuro quase não as vejo.
Meu jardim esta deserto e em outros também.
Os rios já se encontram em silêncio e sem o colorido delas.
Onde estão as Borboletas?
Será que estão escondidas, esperando a primavera?
A resposta pode está no descaso com a Natureza ou pode ser que foram extintas dos jardins.
Também há opção de não ter jardins como antigamente.
As flores talvez perdessem seu perfume, sua beleza, e elas, as Borboletas, não se interessam mais pelas mudanças.
Estou agora adulta e gostaria de vê-las novamente, só estão no meu pensamento e quem pode me dizer, onde estão elas?
Ouvi dizer que quando a gente cresce, perde o encanto por algo, só que me parecia tão real!
Perdendo ou não o encanto, vejo poucas delas voando pela atmosfera de alguns jardins.
"EU, CURUMIM"
"Era doce e sonhadora
Menina morena da vila
Levava o sorriso no rosto
Estampava a vida em alegria
Subia as serras cantando
Contagiando as flores pelo caminho
Elas, em resposta, acendiam as cores
E se despiam dos espinhos que traziam
Pintava o mundo a seu modo
Me enchia de uma ternura sem fim
Entontecia o equilíbrio dos meus sonhos
E de mim, fazia-me curumim".
Mais em lavinialins.blogspot.com
Eu quis ser a sua menina, sua paranóia, seu pesadelo ou sonho de primavera. Eu quis ser para sempre sua, e nunca mais ser somente minha. É doloroso ser somente minha. É doloroso encarar algo bem maior do que eu. É doloroso me enfrentar.
Vem
Sozinha
Olhando persuasivamente para meus trépidos olhos
Encosta
Esguia
Menina prendada
Cabelos e laços.
Oposta
Vazia
Gostou de mim
Ocorreu um enlaço!
Cabelos negros
Cabelos vermelhos
Fitas vermelhas
Perfume dos seus fios de cabelo.
Sua nuca é adereço para eu me enfeitar
Roçar as unhas e suavemente me embaraçar
Então vem vazia de si
E torna-se cheia de mim!
Te espero.
Menina
Menina que nunca amou
Que nunca sentiu
O calor de alguém.
Sua boca é pequena
Sua vida é serena
Tão pura é a menina
Teu amor ainda vem.
Menina que nunca beijou
Nunca olhou, que nunca deixou
Se levar pelo amor
Pelo amor de alguém.
Tanta coisa essa menina esquece
Que um dia ainda ela cresce
E as vezes, desobedece
E por sorte a vida oferece
E terás o amor que merece.
Enquanto a vida te ensina
Menina, seja sempre menina.
Menina da pele morena, da boca pequena, te fiz um poema, que é pra tu num esquecer, que enquanto o sol nascer, eu me lembrarei do beijo, que tu me fez pertencer
A sociedade que é mediócre a ponto de,
achar que menino e menina juntos,
não podem ser amigos,
não tem cultura do saber.
Eu não sou menina e não gosto de ser tratada como tal. Sou uma mulher com todas as vontades que me são permitidas - e até as que não são.
Ele: O que você leva nessa bolsa?
Ela: Coisas de menina.
Ele: Tipo o que?
Ela: Ah, de tudo. Maquiagem, um pente e meu diário...
Ele: Diário? O que meninas escrevem num diário?
Ela: O que os meninos causam nelas.
Ele: Posso ler o seu?
Ela: Não, você vai encontrar muitas páginas com seu nome.