Sou uma Filha da Natureza
Quando assistir Into The Wild (Na Natureza Selvagem) achei um filme bom, mas um dia lendo sobre grandes homens, homens solitários, homens como Thoreau, Kerouac, entre outros. E isso me levou a Chris Mccandless o eterno Alex Supertramp e fui então rever o filme e me apaixonei. Foi quando decidi um dia sem nada a perder além da vida, me tornar um aventureiro, um viajante solitário, um homem cujo o lar é somente a estrada e a natureza.
Meu sonho é um dia poder escrever na imensidão da plenitude de uma vida solitária em meio a natureza.
Quando olho para a natureza, eu vejo êxtase, eu vejo vida, eu vejo o caminho para minha fortaleza interior.
O homem quando não tem conhecimento, ele apena segui o que a natureza já determinou pra ele. Muito antes do seu próprio nascimento. O homem que tem conhecimento, ele, segui o seu próprio caminho.
Abandonai tudo que nunca foi seu, para se perder na natureza. E poder dela extrair o êxtase. Para poder sentir o verdadeiro sentindo do que é de fato viver.
Abandonai tudo aquilo que nunca foi seu, para se perder na natureza. Deixar que a estrada apenas lhe guie, em busca da liberdade de se ser livre. Então diante da solitária praia, eu pude em fim perceber, o quanto Byron e Rimbaud, estavam certos. A vida realmente sempre esteve em outro lugar; e havia sim um enorme prazer nas mantas densas.
Tenho uma profunda admiração e amor pela natureza e também pelos animais. Não consigo conviver com a frieza e a falta de sentimento das pessoas. Os animais são irracionais, mas parecem demonstrarem sentimentos de uma maneira completamente racional.
Vejo como a natureza impulsiona o homem a continuar escravo dos próprios impulsos em relação a mulher. Seguindo a mísera função que tem os machos. A de apenas fecundar a fêmea para garantir a continuidade da espécie.
Uma cabana em Montana e uma solitária contemplação a natureza e nada mais que isso. E tudo de mais importante estará em meu coração.
Na verdade, és o homem um animal sensível e não a mulher, que por natureza é fria, mas o homem é educado pela sociedade a reprimir os seus sentimentos.
Um homem cujo o lar era somente a estrada e a natureza; e nada mais. Eu não tinha mais nada a não ser o horizonte para explorar.