Sou o que sou
Não sei fazer poesia, porque sou verso torto. Sou do tipo que verseja madrugada adentro e vai dedilhando as palavras até encontrar melodia. Mas, às vezes, não ouço! Não ouço o som sutil dos seus acordes. Não ouço porque tenho um coração no meio, que pulsa intenso, inteiro; e bate descompassado quando encontra palavra bonita. Aquela palavra imensa, que traduz sentimento verdadeiro, seja ele bom ou ruim.
Sou criança, sou uma dança
Sou uma festa, uma lembrança
Sou amor que em tu existe
A incerteza que insiste
Sou a dor do seu viver
Sou amor em uma flor
Eu sou silencio, sou a paz
Sou a vós, do leva e trás
Sou poema, eu sou uma rima
Sou olhar de uma menina
Eu sou um louco, muito louco
Sou uma árvore, eu sou um toco
Eu sou o eu, apenas eu
Sou palavras, sou museu
Sou um pensamento meu.
Sóbria, sou prosa,
Embriagada sou poesia
A poesia e que alimenta meus dias de prosa, com ela brinco de faz de conta...
Finjo saber o que não sei
E também desconhecer o que já sei.
Na poesia renovo minha fé
Em tudo que não mais acredito
Mas que um dia acreditei ter existido...
Se eu pensei ter existido, foi porque intensamente as vivi,
Por isso, às vezes me pergunto:
Essas coisas de amor existem?
E se existiram para mim, pode alguém agora as estar vivendo
A alegria e felicidade de um amor supremo.
Por isso fico feliz, e rezo para que não acorde tão rápido,
Deste sono que ainda dormes... deste sonho de ser feliz...
Mas sinto também tristeza
Por ter consciência da cegueira
Que é a realidade de ter os olhos vendados.
Quem eu sou?
Quem eu sou?
A voz da incerteza...os olhos da escuridão?
Semente que não germina, amor que se corroe?
Quem eu sou?
Sou luz, fogo ou perdão?
Não sou muito, nem sei quem sou!
Quisera ser uma estrela,admirada por alguém nas belas noites...
Uma em meio há milhares, mas com brilhor intenso, e certeza que seu destino é brilhar, brilhar até o fim!
Somente por hoje eu não serei eu, então se eu não sou o que sou e você é você, eu não sou o que você pensa que sou porque não acho que você é o que pensa que é.
Orgulho
Sou da terra, sou pernambucana, e
Cabra da peste ,tenho muito talento,
E é por isso que transmito ,esse
Meu fundamento que é o meu passatempo
Pequeno ser
Sou humano
E sou pequeno ser
Sou amado e só penso em você
Sou mendigo brigando
Por um pedaço de pão
Sou criança querendo brincar
Com o brinquedo do irmão
Sou humano
E sou um pequeno ser
Coração em pedaço
Tentando se curar
Sou criança, sou homem
Sou brinquedo
Sou o pão que mata tua fome
Sou humano
E sou pequeno ser
Se eu não lembrar de mim
Por favor não me deixe
Esquecer você.
144. “Fecha os olhos e fala assim: Sou fraco, mas sou forte quando penso em Deus. Tenho medo, mas tenho boas expectativas quando sinto suas atitudes e ouço suas Palavras. Às vezes acho que confiança não é o meu forte, mas o que você me passa me faz acreditar mais ainda em anjos protetores. Começo meu dia em lágrimas, mas a maior parte dele sempre "me entope" de sorrisos, pois tenho pessoas comigo que tem o dom de transformar até a história mais triste em poesia. Agora abre os olhos... Se você vive ai cabisbaixo, você não é feliz por que não quer. Temos a Deus, isso já é até demais, e se tivermos um grande AMOR e AMIGOS que estão ao nosso lado, tudo isso que você falou ao fechar os olhos, ao abrir você ver em sua frente, agarre.”
Não sou eu, nem sou você. Não sou ninguém, nada. Sou aquilo que não penso,pois se penso acabo sendo alguém.
SOU EU SÓ
Sou crepúsculo sem pôr do sol,
Sou revoada sem passarinho,
Sou jardim sem girassol,
Sou errante que perde o caminho.
Sou inverno sem chuva,
Sou tempestade sem vendaval,
Sou noite de luar sem lua,
Sou oceano sem litoral.
Sou como paixão sem amor,
Sou a oração sem perdão,
Sou lágrimas num pranto sem dor,
Sou eu só, despedaçando o coração.
Sou como música sem sinfonia,
Sou princípio de solidão sem fim,
Sou o amanhecer sem o dia,
Sou eu só, acenando pra mim.
Sou a saudade no entardecer,
Sou essa sombra em seu olhar,
Sou triste sem saber porque,
Sou eu só, sem você.
Sou uma voz, sou o silêncio
Um grito, um choro, uma risada
Sou igual sendo diferente
Uma mulher, uma criança
Refazendo, reinventando minhas verdades e mentiras
Um pássaro numa gaiola
Ora afinado, ora desafinado é o meu canto
Procurando meu espaço num vazio
Fecho os olhos para não ver o mundo em minha volta
E sonho... sonho... com a Ilha almejada!