Sou Besta com a Falsidade de uns
A inspiração é o momento em que os mortais experimentam também – por que não? – o maná dos deuses. Um instante muito especial. Mágico.
O conceito de inspiração, contudo, vem mudando no tempo e no espaço. No século XIX, ela “baixava” no poeta – ou melhor, no vate – na forma de espírito, bênção ou dom.
De lá para cá, o verbo inspirar ficou mais fácil de ser conjugado. Felizmente, “se inspirar” ficou mais acessível ao eu e ao tu, líricos ou não.
Moderno, Fernando Pessoa escreve com a imaginação e não com o coração. Moderníssimo, João Cabral enfatiza a técnica em detrimento do lirismo.
Quem vai negar que, à sua maneira, tanto Pessoa quanto Cabral são poetas inspirados e criativos?
Certo é que uma boa motivação – que pode vir duma musa, situação ou acontecimento pessoal – ajuda e muito no ato de escrever prosa e, especialmente, versos.
Assim, estou convencido de que o texto literário é resultado da equação emoção/técnica, com predomínio desta sobre aquela. Sem vice-versa.
“A morte é a curva da estrada”
A morte, com licença, é irônica por demais. E trágica, com a devida vênia, por excesso.
Ela é “a curva da estrada”, conforme poetou Fernando Pessoa no “Cancioneiro”.
Ah, senhora brincalhona! Ah, dona das estradas do mundo vasto mundo! Vosmecê tira a vida, mas eu a canto; vosmecê arranca o que as pessoas têm de mais importante, mas eu, pobre poeta, celebro o que elas possuem de mais caro, qual seja, a vida, ainda que Severina ou Caetana:
Bem, dona morte:
Está certo que a sra.
Anula toda sorte!
Todavia, as ações
Realizadas vão ficar
Imortalizadas de A a
Z: logo fim não há!
Era uma menina
Viva à procura do sEU
Adão de sua sina!
Ah, dama negra que quase tudo pode! Quase tudo, repito. Vosmecê arrebata Beatriz na curva da estrada, mas Dante há de continuar a longa caminhada...
Vosmecê, rainha das trevas, se apossa sem avisar da pequena Eva, mas Adão há de permanecer em vigília constante, atado às lembranças especiais. Porque a vida – presente da ventura – segue...
Até que um dia, na curva da estrada, a morte, pela enésima vez, aplicará o golpe fatal. Porque, como bem disse o poeta maior, “a morte é a curva da estrada / morrer é só não ser visto”.
Janeiro
Janeiro é o primeiro mês do ano nos calendários juliano e gregoriano. O que nem todos sabem é que “janeiro” remete a Jano, deus na mitologia romana.
E o mais interessante: Jano tinha duas faces, uma olhando para trás, para o passado; a outra olhando para frente, para o futuro.
O mês de janeiro é exatamente isto: o momento de iniciarmos o ano novo, tomarmos pé da situação, em sentido pessoal e social, e fazermos projeções para o futuro.
Ao mesmo tempo, janeiro constitui a hora de pararmos para pensar, refletir e fazer um balanço das ações concluídas no ano velho.
Que estamos esperando? Mãos à obra!
A cada quatro anos, é nossa vez de brilhar. O nosso momento. Quando o esporte mais difícil do mundo toma seu lugar de direito no maior palco do mundo.
Meus medos ao denunciar eram o investigador e o promotor que assumiriam o caso, pois os dois podem destruir o processo se não o levarem a sério e investigarem bem e se decidirem não acusá-lo.
Amamos vencedores neste país. É um país competitivo. Nós nos consideramos os melhores do mundo em tudo. Não é?
É o que o que eu sinto tem nome, tem forma, tem sentido. Eu desejo a liberdade, eu desejo caminhar sem algemas. Desejo ser eu mesma e doa a quem doer, eu serei.
Nota 6:00 Horas
No silêncio da madrugada
Lembro do som da sua risada,
Lembro das nossas piadas e as gargalhadas.
Lembro das caminhadas,
Do seus toques e as olhadas.
No silêncio que me consome,
Me viro e reviro na cama ,
Mas os pensamentos não somem.
O sono não vem,
E as lembranças me consomem.
Às 3:00 horas já se foi faz um tempo,
E já clareou la fora.
Se multiplicar por 2 são exatamente agora,
São 06:00 horas.
O bloqueio de criatividade se equipara a vontade de esfregar a cara das falsianes no asfalto , mas você não pode porque ainda lhe resta um pouquinho de senso.
E você tem pais.
e os pais têm chinelo..
e o chinelo machuca..
e é errado. ..
A sociedade moderna se baseia na regra do MCJ
Motivo, Culpa,Juízo.
Quando as pessoas encontram um motivo, elas a apontam a culpa, e quando encontram a culpa,perdem o juízo.
Essa dor
Tem ideia do que é querer mudar
E se afogar?
Esse mar de sentimentos
São apenas complemento.
Essa dor
E o meu coração sendo mais uma vez manipulador.
Não entendo essa ansiedade,
Não suporto mais essa sobriedade.
Nesse mundo tão louco,
Onde está a perseverança?
Ela se foi e agora não vejo o mínimo de esperança.
Só sinto que estou afogando,
Nessa dor eu estou cavalgando.