Sossego
Eu penso no silêncio da paz, do sossego que não deve ser interrompido por qualquer bobagem, penso no sentido da vida e nos nossos sentidos. É isso que sempre penso..
E quando a tristeza tentar
roubar o teu sossego ...
Trabalha em cima da tua paz !
Silencia um pouco
Saia de cena desse mundo louco
Respira fundo
e lá dentro...
Dê-se um tempo !
Joga lá fora os vestígios
dos teus desalentos
Abra a janela da tua alma
Vista-se de calma
Deixa que as flores re(nasçam)
serenamente
Não há lágrima e espinho no mundo
que Deus não cure .
Lembre :
O teu cuidado sobre ti
sempre será o teu melhor
momento !
Sossego amigo
A paz de meu velho pai, trago comigo.
Sossegado em seus fortes braços,
sinto-me seguro entre laços
de alegria em seus traços.
Paz de exemplo amigo.
Honesto e amorável cidadão.
Zelador de minha paixão,
amador de minha mãe
e de meus irmãos.
Amo suas cãs!
Às vezes ao sentir-me atribulado
de soslaio vejo ao meu lado
o seu sorriso imaculado.
Querido pai amado.
Saudade de seu olhar amigo,
sua voz, seu cheiro antigo,
sempre a zoar comigo.
Fazia da vida, plena alegria,
flor de açucena, fantasia
a disfarçar o plano
do desengano.
Quantos anos, quantos anos,
desfazendo velhos sonhos.
Ah… Cuide bem de mamãe. Diga a ela, minha vida, que a amo, que a amo, mas que os anos não a trazem mais...
Oh! Que saudades que tenho… Como diria o velho poeta das tardes fagueiras, debaixo dos laranjais.
jbcampos
Quando cheguei do trabalho o corpo clamava pelo sossego da casa vazia.
Os ombros espremidos feitos limões depois de um dia inteiro vivenciado no antes e depois. Nunca agora.
O agora pertence ao reino das pessoas bem resolvidas, do presente selvagem, da ausência de dores e dúvidas. Por isso tal lugar me é tão fantasioso e desconhecido. Estou sempre presa entre dois tempos. Meus limões e eu.
E a silenciosa ordem da casa vazia era a única coisa de que precisava para que o dia terminasse afinal. Não haveria ninguém me esperando, não precisaria contar como foi o dia, o que fiz. Tudo estaria no exato lugar que a mão desatenta deixou pela manhã.
Estaria… do Pretérito mais que perfeito condicional.
Condição em que eu teria encontrado a casa se tivesse deixado a bendita janela fechada.
Mas a mão (aquela mesma descuidada que nunca repara o que está fazendo) abriu a janela antes de sair e foi embora despreocupada como só as mãos sabem ser. Nem pensou em olhar a tempestade que se anunciava desde cedo no horizonte.
Suspeito, na verdade, que exista uma relação profunda entre mão e vento. É o que percebo toda vez que minha mão esgueira para janela aberta do carro quando ninguém está olhando. Estende-se para o vento que corre livremente do lado de fora, finge que voa enquanto o ar se espreme entre suas partes sempre tão guardadas por anéis.
Em todo caso, a mão não estava lá quando o vento entrou enfurecido procurando por ela. Raivoso brandiu com força papéis para todos os cantos, derrubou aquele vaso feio que ficava sobre a mesa, o único que aceitou receber a estranha planta que eu nunca sabia se estava viva ou morta. Agora entre os cacos de vidro no chão não restava dúvida: morta.
Os papéis que permaneceram sobre a mesa molhados pela água do vaso, o restante espalhado no chão.
As cortinas caídas sobre o sofá como se cansadas de lutar contra o vento e tivessem simplesmente desistido. Ficaram observando enquanto o caos reinava na casa.
Nada naquele lugar lembrava a paz que eu buscava quando entrei.
A mão primeiramente cobriu os olhos com mais força do que o necessário, foi se agarrando a cada osso do rosto até se prostrar entre os dente a espera de ser castigada. Respirei fundo e a coloquei em seu devido lugar ao lado do corpo.
Caminhei entre vidros, cortinas, papéis e flores que já estavam mortas muito antes do vento chegar.
No meio da sala olhei para as mãos descuidadas e famintas por vento. E por um instante me senti bem em meio ao caos. Não sabia por onde começar a arrumação e, sinceramente, não havia qualquer pressa para isso.
Soltei o peso dos ombros que pela primeira vez eram nada além de ossos, músculo e pele. Fiz um azedo suco com o saco de limões que carregava e bebi inteiro, sem açúcar.
E ali, cercada pelo silencio caótico que se estende após a tempestade não havia nenhum outro lugar em que eu pudesse estar. Só o famigerado momento presente e eu em meio a sala. Sós.
PESADELO
Débeis
pensamentos,
ideias
não
óbvias
tornam
precário
o meu
sossego...
Noite
fria
feito
gelo...
A mudez
das horas
gera
pesadelo!...
O que é vida?
Vida é paz, harmonia, sossego.
O que é morte?
Morte é guerra, desunião, perturbação.
"Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência" (Dt 30:19).
Que eu sempre tenha quem me leve a chuva e me tire.
Certa que o anoitecer traga sossego.
E o amanhacer a dose certa do novo.
E meu coração saiba amar quem me ame.
E reconhecer aquele tom de voz.
Você me tira a paz e ao mesmo tempo é o meu sossego,liberta minha alma e ao mesmo tempo me faz prisioneira.
A poesia
A poesia pode estar no desencanto ou no encanto,
Pode estar no sossego, no desassossego e na dor.
A poesia pode estar na paixão, no ficar ou no amor.
A poesia não tem rumo certo, pode estar na rua ou em qualquer canto.
A poesia não é humildade, nem solenidade, nem desencanto,
Poesia não tem falsidade, só tem a verdade e a dor.
A poesia é espontânea, é a verdade na alma que explode o calor.
A poesia é vasta como o universo e se explode em partículas de encanto.
O pensamento do poeta se concentra para espalhar encanto,
A vida se completa, mas nunca se contenta e se transforma,
Porque a poesia é a alma do poeta, que é inquieta.
A poesia é uma arte e não uma etiqueta,
E o poeta é um artista do cotidiano que acompanha a transformação,
E a cada etapa destas passagens faz palavras, sentimentos e dores virar encanto.
Por favor
Não perturbe esse coração
Que hoje almeja apenas o sossego
A calmaria e a paz dentro dele.
Obrigada!
Por aquieta o meu pedido
Depois nos falamos...
Novamente
Feche a porta quando sair...
Pois quero muito dormir...
E quando a tristeza tentar
roubar o teu sossego ...
Trabalha em cima da tua Paz !
Nem todos os dias são iguais ...
Silencia um pouco
Saia de cena
desse mundo louco
Respira fundo
e se acarinhe por dentro.
Sim ...
Dê-se um tempo !
Abra a janela da tua alma
Jogue fora
os vestígios
os entulhos
os barulhos
do teu desalento .
Nada por aqui é perene .
Serene ...
Vista-se de Calma !
Deixa que as flores
re(nasçam)
serenamente
e sabiamente por si .
Não há lágrima no mundo
que um dia Deus não
pare de cair.
Lembra-te :
O teu cuidado sobre si
o teu espaço e silêncio
Sempre será o teu melhor momento !
Quando logramos conquistar a nossa paz e sossego, não existe pessoa nesse mundo que possa mudar esse estado.
ENCANTO
Ei, você aí!
Leve-me para perto de você!
Seu sossego me acalma e seu beijo me distrai.
Ei, menina, quando é que você vai me amar?
Seus olhos me dizem que breve...
Mas seus braços se contraem.
Ei, menina, você sabe que me encanta?
Talvez não: você parece tão distante!
Mas seu sorriso me apaixona
E, como feitiço, ele me chama.
Ei, talvez em algum momento, do dia ou da noite, eu lhe chame.
Você viria?
Talvez sim, talvez não.
Mas se vier, será seu meu encanto.
E se não vier, também ainda assim o será.
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