Sossegado
Quem pode livre ser, gentil Senhora,
Vendo-vos com juízo sossegado,
Se o Menino que de olhos é privado
Nas meninas de vossos olhos mora?
Ali manda, ali reina, ali namora,
Ali vive das gentes venerado;
Que o vivo lume e o rosto delicado
Imagens são nas quais o Amor se adora.
Quem vê que em branca neve nascem rosas
Que fios crespos de ouro vão cercando,
Se por entre esta luz a vista passa,
Raios de ouro verá, que as duvidosas
Almas estão no peito trespassando
Assim como um cristal o Sol trespassa.
Quero um amor sossegado. Alguém para me abraçar, assistir um filme, jogar baralho, viajar, conversar, contar o dia, fazer cafuné, dar apoio, confortar. Quero troca, carinho, respeito, cumplicidade. O amor é uma amizade sem inveja. É um sonho com realidade. É uma realidade sem photoshop. O amor é um abraço apertado, um olhar que se encontra, um silêncio que não incomoda, um barulho de onda, um gosto bom. Não tem serenata, mas tem bilhetinho dentro da bolsa. E rotina, cansaço, discussão, divergências de opinião. Mas, acima de tudo, tem paciência. E vontade.
Aqui está-se sossegado
Aqui está-se sossegado,
Longe do mundo e da vida,
Cheio de não ter passado,
Até o futuro se olvida.
Aqui está-se sossegado.
Tinha os gestos inocentes,
Seus olhos riam no fundo.
Mas invisíveis serpentes
Faziam-a ser do mundo.
Tinha os gestos inocentes.
Aqui tudo é paz e mar.
Que longe a vista se perde
Na solidão a tornar
Em sombra o azul que é verde!
Aqui tudo é paz e mar.
Sim, poderia ter sido...
Mas vontade nem razão
O mundo têm conduzido
A prazer ou conclusão.
Sim, poderia ter sido...
Agora não esqueço e sonho.
Fecho os olhos, oiço o mar
E de ouvi-lo bem, suponho
Que veio azul a esverdear.
Agora não esqueço e sonho.
Não foi propósito, não.
Os seus gestos inocentes
Tocavam no coração
Como invisíveis serpentes.
Não foi propósito, não.
Durmo, desperto e sozinho.
Que tem sido a minha vida?
Velas de inútil moinho —
Um movimento sem lida...
Durmo, desperto e sozinho.
Nada explica nem consola.
Tudo está certo depois.
Mas a dor que nos desola,
A mágoa de um não ser dois
Nada explica nem consola.
Eu quero estar amanhã ao seu lado quando você acordar. Eu quero estar amanhã sossegado e continuar a te amar. Eu quero um sonho realizado, uma criança com seu olhar. Eu quero estar sempre ao seu lado. Você me trás paz.
Para Descansar a Alma
Arranje um cantinho sossegado e uma almofada gostosa. Acenda um incenso de sândalo. Sente-se com as costas bem retas. Coloque as mãos sobre os joelhos, com as palmas para cima e balance o corpo lentamente da esquerda para a direita, de movimentos maiores a movimentos menores, como um pêndulo, até encontrar o centro de equilíbrio do corpo.
Pare aí. Inspire profundamente e solte o ar lenta e completamente pela boca. Relaxe os ombros. Inspire novamente e solte o ar pela boca. Então cerre os lábios, coloque a ponta da língua no céu da boca e respire pelas narinas. Mantenha os olhos entreabertos, apenas pousados a sua frente.
Ouça todos os sons. Sinta todas as fragrâncias. Perceba o ar, a temperatura em sua pele. Você está pensando? Ou não está pensando? Verifique sua postura. Costas eretas. Cabeça como se um fio puxasse para o céu. Pernas firmes pela força da gravidade. Não julgue. Nem certo nem errado, nem bonito nem feio. Seja. Apenas sentar. Intersendo com tudo que existe. Que bom estar viva. Este instante aqui e agora é o céu e a terra. Isso é tudo. Tudo é nada.
Câmara de Ecos
Cresci sob um teto sossegado, meu sonho era um pequenino sonho meu.
Na ciência dos cuidados fui treinado.
Agora, entre meu ser e o ser alheio, a linha de fronteira se rompeu.
Cabelo Lavado
é Mais Sossegado,
Não precisa estar Preso,
Já está Desarmado,
No seu brilho, seu Apreço,
De Humor Renovado.
COM"PASSOS"
Maior parte dos meus passos
Já ficaram no passado
Manter o melhor compasso
Para um Ser mais sossegado
Não se entregar ao cansaço
Nem viver desesperado
Porque o tempo resta escasso.
Eu sei como é que é, ter a polícia no seu pé
só tava sossegado fumando um de rolé
pela rua rostos julgam e alguns dedos apontam
talvez pelos pré-conceitos que os noticíarios montam
é uma guerra urbana numa selva de concreto
não odeio autoridades, prefiro quando não estão perto
não odeio as falsidades, no fim é o certo pelo certo
nunca se esqueça que eu jamais serei seu servo
faço parte de um jogo imundo que não me agrada
a nossa natureza o próprio homem degrada
a minha consciência pesa uma tonelada
por ver na calçada uma criança flagelada
não tem dim pra comer, só quer o dim para fumar
demonios espantar, seu vício sustentar
alguns até rezando pra overdose os levar
finalmente descançar, seu corpo libertar
Surdina (em Alma Inquieta)
No ar sossegado um sino canta,
Um sino canta no ar sombrio...
Pálida, Vénus se levanta...
Que frio!
Um sino canta. O campanário
Longe, entre névoas, aparece...
Sino, que cantas solitário,
Que quer dizer a tua prece?
Que frio! embuçam-se as colinas;
Chora, correndo, a água do rio;
E o céu se cobre de neblinas...
Que frio!
Ninguém... A estrada, ampla e silente,
Sem caminhantes, adormece...
Sino, que cantas docemente,
Que quer dizer a tua prece?
Que medo pânico me aperta
O coração triste e vazio!
Que esperas mais, alma deserta?
Que frio!
Já tanto amei! já sofri tanto!
Olhos, por que inda estais molhados?
Por que é que choro, a ouvir-te o canto,
Sino que dobras a finados?
Trevas, caí! que o dia é morto!
Morre também, sonho erradio!
- A morte é o último conforto...
Que frio!
Pobres amores, sem destino,
Soltos ao vento, e dizimados!
Inda voz choro... E, como um sino,
Meu coração dobra a finados.
E com que mágoa o sino canta
No ar sossegado, no ar sombrio!
- Pálida, Vénus se levanta...
Que frio!
Olha o beijo
sossegado do menino farrapo
Olha o trapo
Olha o beijo
sociopata do homem de gravata
olha a prata
Olha o beijo
Acalanto do nosso santo
olha o pranto
Olha o beijo
veludo do bom surdo
olha o sisudo
Olha o beijo
jasmim do nosso jardim
olha pra mim
vem cá
fecha o olho
olha o beijo
Fica tranquilinho porém não sossegado , acende uma luz e curte um beat pezado ótimo estado um pouco alterado abra sua mente destrave seu cadeado .
Às vezes dói-me amar.
Quem ama tem um teto,
mas nunca um sono sossegado.
Mas será feliz quem rouba amor?
Amor roubado é esquecido no tempo
e o preço pago é fiado.
Amor roubado é sonho matado.
Amor que se preza
não morre por ser feliz demais.
Só o preço justo do amor conforma a ferida doçura.
Nele tudo vira cicatriz,
dessas que enganam os olhos.
Traços marcantes me deixa o amor,
a pele é cobertor,
a boca se torna mão que acolhe
e a vida acaricia o espinho.
TOADA GOSTOSA
Tem dias que no meu peito, as horas dormem
Num compassar dolente e sossegado
Toada tranquila...
Tem dias que no
Meu peito ecoa uma voz sedutora de um homem
Num compassar gostoso de ansiedade que chama
Toada sedenta...
Tem dias que no meu peito ecoa a solicitude de ter e sentir
Mas que ao longe entoa triste que na verdade não vou te sentir
Toada angustiada...
Tem dias que no meu peito ecoa tudo de ti
Possivelmente é meu subconsciente que de tanto querer-te sofre muito seu ausente amor...
Toada de clamor ....
Tem dias, em verdade eu confesso, melhor dizer,
Todos os dias meu peito ecoa por tocar o teu peito
Por isto peço....
Seduz a minha alma alem do limite de minha resistência
Toada de sonho de tanto te querer te inventei....
Que sonho lindo criei ...
O sonho se chama " você "
________ Norma Baker
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