Sorte poema
A morte torna a todos , simples humanos.
A morte baliza os degraus da vida e sem distinção, faz iguais.
Dinheiro, fama e morte, diapasão sem sorte!
De extremos afetos,de singelos gestos, sentido intenso em provocar. Tão natural a lembrança que o sorriso me espanta
quando vejo a mudança da estrada onde estou a caminhar.
Do tempo que deu, renovou a esperança sem pensar em vingança,a alegria retomou seu lugar.
Triste fim dos que não vivem, infelizes são os que desistem sem refazer suas histórias e reerguer novamente do chão!
Sentimental é um ser alado que se entrega sem resguardo e sofre, chora, sorri e comemora as lindas voltas que a vida propõe.
Nas escuras linhas do destino, feitas de tropeços e espinhos carregam a força da superação. De preces lacrimejadas, de pragas enfim lançadas é livre a escolha do equilíbrio ou desnorteação!
Incrível é viver o instante e não se arrepender no restante, dos dias em que a consequência vier enfim aparecer.
Das amarguradas ciladas da vida, sempre sobra um troco para apostar em um novo sentido de viver sem solidão.
De tantas lutas e brigas, cansei-me de despedidas, quero sossego na guarita e lençóis no meu colchão.
Sem fim nem começo, somos todos sujeitos a perder e ganhar, não me espanta o medo de um pobre sujeito a ofender por não conhecer o que está a falar.
Entre tantas bobagens, é melhor rir da desgraça do que cair na armadilha de acompanhar.
Sendo a vida preciosa, tão raro e tão gostosa, bom mesmo é viver sem ligar!
Você seguiu meus passos
e agora sabe a dor
que eu sinto
quando o vento
carrega minhas esperanças
como uma sorte
na roleta russa
Ah, que eu sou teimoso e a vida vem descobrindo isso,
não paro nela por qualquer olho com cisco,
Ah, que eu não desisto, ser feliz é meu instinto,
e nele persisto,
A cada queda um novo modo de se levantar,
ja aprendi a cair ja não da mais pra se machucar,
Ah, que a vida ensina mas também deve aprender,
somos muito fortes e a gente tem que se mexer,
Só há uma coisa que pode parar a vida, a morte,
e essa minha querida não ta com sorte,
a vida aqui meu amigo é gostosa igual um vinho forte
então senta ai e toma mais um gole!
Rafaeel Andradee
Ao acaso entendes que induzir é desorientar aquilo que estava a caminho? Perder por assim dizer, justamente por tentar ganhar. Penso até demais e sou inocente em desacreditar que ainda há complicações.
Quem sou eu para que entendas ou explique sobre mim, de certo se perderá tentando encontrar a resposta. Todos os dias uma incógnita diferente, ausente de certezas com procrastinação. Entendes que é inevitável, expandi-te os ideais, não faça loucuras banais, entre em consenso, a vida pode ser um stencil marcando sinais em todo lugar.
Dedicação demasiada gera preguiça e cansa o sentimento, antevendo o descontentamento em não progredir. Sair pra ver a rua, não te dá o direito de denegrir.
Coração hospitaleiro, mais sempre lotado, quartos trancados e sem espaço pra mais ninguém. Entende tu que lê? como poderia eu entender? não há quem explique!
Ouça o meu concelho, no teu espelho há alguém que te conhece bem. Enquanto não te contentas outro tenta te fazer o bem, não percebe, está entregue, porquê não segue? dias felizes e outros dias que não me convém.
Apaga o cigarro só por um instante e ouça o que eu tenho
pra lhe dizer; que minha vida não é melhor sem ter você.
Seu orgulho pode não te doer, mas bate forte em mim e que cada noite sem dormir foi uma vitória sobre a morte, cada dia que eu vi nascer, sozinho, foi a confirmação da minha falta de sorte. Eu não sou ninguém sem ter você pra mim.
ONDE ESTÁ VOCÊ ?
Por onde andas ?
quando preciso de você
para me tirar
desse sufoco.
Onde está você ?
pegue minha mão
me leve embora
dessa escuridão.
Onde está você agora ?
Venha,me abrace
me leve para
onde o sol brilha mais forte.
Estou aqui
á esperar pela
pessoa que me entende
apenas num olhar.
Para cada um que deseja e torce para infelicidade do próximo ,saiba que ela sempre vai está a sua frente e um dia inesperadamente vai lhe encontrar ,e vai te usar de tal forma a te fazer sentir tudo o que fez e desejou de mal para outrem .
Sáb o que EU te desejo?
Boa Sorte .
INÍCIO
Da venérea doença
que apodrece a alma,
às verdades ao ano prometida.
Na luz daquela vela que iluminava a noite
na escuridão que minha alma perfazia...
Ergui um brinde a vida:
Gotas de champanhe
banharam a morte da (mal) dita flor
que por dentro me consumia.
Morreu a flor
e nasceu um novo dia.
Há uma guerra em mim...
ao que sinto quero pôr um fim.
Não quero mais amar,
meu amor pra você entregar..
nem de você lembrar...
não quero você em nenhum pedaço de mim.
Você, que jurou me amar,
jamais me deixar,
jamais me fazer chorar...
você, que chegou
e mais lágrimas do que alegrias causou.
Um favor é o que peço... por mim...
se eu te procurar,
não se deixe encontrar...
mesmo que eu implore,
me ignore...
Há uma guerra em mim
luto só pelo fim...
me deseje sorte,
mesmo que pra você isso pouco importe.
Olá, Setembro... Seja muito bem vindo... E me surpreenda
Que setembro venha com bons ventos..
Que me traga sorte e amor..
Que não me deixe sofrer, por favor
Nos jardins da saudade
Nos jardins da saudade
Colho pequenas flores de morte
Pequenos ramos de sorte
Por meio das folhas sagradas do amor
Entendo que sou eu, o lavrador.
Aqui, os ventos são plantados no chão,
Coloridos e assobiam uma canção.
São as flores do sol que exalam
O mais tênue perfume
E os brotos de noite
Lagrimam ritmos da primavera.
A classe dos sonhos
Embalam toda a atmosfera
Nos jardins da saudade
As ruas são feitas de pó
Tem veredas de dar dó
E a flor do mundo
Move-se em segredo
Recriando segundos
Com seus pequeninos dedos.
Aqui nos jardins da saudade
Há flores de todas as estações
Feitas de sombras e de ilusões
Bebem-se pequenos goles de felicidade
E fica-se longe da flor da realidade.
Enide Santos 02/09/14
Neste instante em que os segundos urgem,
desavindos com o tempo,
eu, com o tempo que me é permitido,
olho na lonjura do meu tempo vivido,
e penso-me serenamente,
passageiro de uma viagem, iniciada há algum tempo,
onde tive a sorte de desfrutar
o que a vida, com o seu respeitoso tempo,
me tem oferecido...
até que um dia, esta minha feliz viagem
termine, quiçá, calmamente
(José Carlos Moutinho) Postado em meu Face por Vasco José da Silva.
A dor mais triste que tem
É a que nos afeta diretamente
E nós não podemos fazer nada a respeito
Perder alguém por exemplo é algo que machuca
Mesmo pra quem que se diz forte
Quem se diz diferente
Uma hora você vai saber o que Estou dizendo
Acho que Deus é isso
Esses sentimentos que aflingem
Que Apertam o peito só de pensar
Esses derivados do amor
Quando tudo acabar
Quero estar curado
Desse problema que traz tanta paz quando está tudo bem
Mas traz tanta dor quando tudo vai mal
Sentimento é algo interessante
A garganta seca sozinha
Dores vem e você não sabe de onde é
Bem vindo! Você está amando, Boa sorte!
O mar do esquecimento
A melhor forma de começar um texto é dando lances no mar das ideias; para alguns possa parecer algo entediante, para outros um esporte, mas para mim é uma questão de vida ou morte; Sei que parece um exagero, mas é assim que vivo, dependendo da sorte, pescando no mar da vida e correndo risco de fisgar a morte. De uma maneira mais inteligível, diria que os momentos em que passei tentando rabiscar algo ceifaram parte da minha vida, e a outra parte que restou está perecendo por causa da parte que se foi. Com efeito, uma parte depende da outra, e nesta lógica, preciso plantar o resto que me resta; sei que não irá trazer de volta o tempo perdido, mas a floração de uma parte pode imortalizar a outra. Entretanto, no meio disso tudo, corro o risco de perder tudo, e ser mais um nesta vida em que os mais fortes imortalizam e os mais fracos transmutam em esquecimento.
PARALELO
Incultos sentimentos ditos pela metade
manifesto a vossa fiel leitura, ó leitores
e em cada trova a vossos olhos, piedade
lhes digo apenas piedade, não louvores
E neste orgulho, este que é inanidade
os suspiros, lamúrias e minhas dores
lágrimas de amores e sua imensidade
suportando por uns míseros favores
Se entre minha sorte de nascimento
encontrardes traços cujo o engano
indique que divaguei com portento
Crede, ledores, que foi do profano
versado com a mão do fingimento
em um paralelo ao o acaso insano
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Outubro, 14/2020, 16’54” – Triângulo Mineiro
GORJETA
Eu sou aquele que no amor é perdido
eu sou o que no fado me falta aporte
sou esse da desdita, e nesta tal sorte
sou a contramão, a solidão desmedida
A sombra no meio fio da cara vida
e que no devaneio perdeu o norte
que fica no vagar num choro forte
rascunhando a chaga tão dolorida
Sou aquele que no silêncio habita
Sou pôr do sol sumido, desprovido
Sou aquele que na ilusão orbita
Sou talvez o ideal de alguma dita
Quiçá a que o rumo me é devido
Quem sabe uma gorjeta merecida
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/10/2020, 16’19” – Triângulo Mineiro
Ai você vai para casa...olha ao seu redor e se depara com a realidade, pensa seria isso real?
Ou vivo de víveres que não me pertencem?
Pensa queria a sorte do outro, será que em real o que é do outro cabe a ti?
Ou o que deseja é tão seu...que nunca ninguém teve?
A realidade é mais ou menos aquilo que desejamos...a realidade nem sempre diz a verdade...sonhos podem até não se tornarem reais, mas alimentam grande parte do moinho da vida...
É errado querer algo?
Errado é achar que nada mais pode se ter!!!
Certa vez li um pensamento que falava o seguinte:
"Tudo que retiram de nós, o universo nos devolve em dobro."
Então, caso algum dia, se alguém lhe espoliar o seu belo sorriso, se roubarem a sua alegria, se aquele amor antigo já não lhe cabe mais, não hesite! Vá buscar a sua recompensa em dobro!
Se tiver sorte, o presente da vida ainda está lhe esperando...
Só lamento todas as vezes que fiquei calada vendo destroços
A cada verso uma lembrança que me machucou, mas me fez mais forte
Eu acredito na minha sorte, eu vejo histórias que doem na alma
Mas não sei nada do que sentiram e por isso canto pra ecoá-las