Sorrisos e suas Risadas
Com minhas lágrimas e sorrisos
Curei todas as feridas
Enfrentei fantasmas
Reaprendi a amar o simples e puro
Redescobri em mim a inocência
Nada há a esconder de ti
Apenas fiquei eu
Frente a frente Contigo
Sem sombras
Vivendo na Luz.
Com as lágrimas da vida
Com sorrisos
Com muita ternura
Tenho por habito
Limpar o coração
Das impurezas
Que nele tentam deixar
É sempre bom tempo
Para transformar
Tudo em amor
Não esperem
Veneno nele encontrar.
O deus Pã não morreu,
Cada campo que mostra
Aos sorrisos de Apolo
Os peitos nus de Ceres —
Cedo ou tarde vereis
Por lá aparecer
O deus Pã, o imortal.
Não matou outros deuses
O triste deus cristão.
Cristo é um deus a mais,
Talvez um que faltava.
Pã continua a dar
Os sons da sua flauta
Aos ouvidos de Ceres
Recumbente nos campos.
Os deuses são os mesmos,
Sempre claros e calmos,
Cheios de eternidade
E desprezo por nós,
Trazendo o dia e a noite
E as colheitas douradas
Sem ser para nos dar
O dia e a noite e o trigo
Mas por outro e divino
Propósito casual.
Cansada de falsos sorrisos, falsas palavras, prefiro um "vai tomar no cú" sincero, do que um "eu te amo" mentiroso.