Sorriso
Ele queria compensar todas as coisas ruins que tinha dito e feito. Ele queria ouvir o belo som do riso dela e saber que a tinha agradado, em vez de constantemente ser a fonte de suas lágrimas.
Não consigo encontrar um denominador comum entre as pessoas que eu gosto e admiro, mas entre as pessoas que eu amo é fácil: todas elas me fazem rir.
O nosso amor morreu... Quem o diria! (...)
Bem estava a sentir que ele morria... (...)
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos pra partir
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do maor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há de vir!
Para encontrar as respostas para nossos sonhos, é preciso navegar para o sul. E é possível se reencontrar lá, mas apenas se a gente se perder no caminho, se a gente se perder totalmente. Pelo amor. Pela saudade. Pelo medo. No sul, deve-se ouvir o mar para entender que o riso e o choro se parecem muito, e que a alma às vezes precisa chorar para ser feliz.
Dos dias vividos, a intensidade e placidez dos que conquistaram as nossas gargalhadas são as que se entrelaçam à memória, sobrevivendo às pessoas e ao tempo.
"Em suas tempestades fui arco-íris e você foi-me apenas um céu gris.
Eu que sempre fiz suas vontades, abdiquei das coisas que eu sempre quis.
Minha felicidade, só existe no teu riso feliz.
Por vezes sua felicidade me fez infeliz.
Não entendo o que sinto e você não tem pudor no que diz.
Cada palavra proferida por você, constrói um castelo de areia nos sonhos de um tolo infeliz.
Nos tristes capítulos da minha vida, achei que você colocaria um fim, mas de tais capítulos, você foi só mais um adir.
Com seus sentimentos, suas ações, não condiz.
Nas minhas verdades, sou infeliz.
Nas suas ilusões, feliz.
Pra tê-la comigo, o que eu podia, eu fiz.
Meu amor é Sol, céu azul; sua indiferença, só mais um céu, gris..."
"Não há nada mais maravilhoso que o som de risadas cortando o vento…"
(trecho de "O Conde de Santo Amaro")
Eu sou feita de silêncios e muito barulho, sou calmaria e tormenta; brisa e vendaval; tranquilidade a agitação. Fui reconstruída de muitos pedaços, retalhos, em parte bem costurada em outros, falhos; sou feita de expectativas e desilusões. Sou de grandes alegrias e profundas depressões; sou riso e lágrima, acerto e erro, solidão e...
Seria a interrupção da fala do “outro” a forma mais sofisticada de violência?
Seria este ato de ruptura e violação do princípio básico do ser SerCiente, ser ouvido e compreendido?
Ao se interromper a fala do “outro” “Sapiens” o instinto primitivo de ATAQUE é despertado. A conexão de Amor e Verdade é “desbalanceada”. Causando um movimentando ajuste. Ação e reação da dualidade Espirito (Ser/Luz) e Realidade (Matéria, Verdade) AGORA, não no futuro e no passado que não existem.
O movimento natural de equilíbrio do “Sapiens” é de reação: ataque ou fulga. Porém o RISO e o CHORO são expressões poderosas e criadoras sublimes de conexão. Conexão divina e criadora de forças poderosas e ainda incompreendida pelo seres humanos.
O movimento AGORA é de entrega. Conexão.
Ame, Seja Aqui e Agora.
No caminho teremos dores, perdas, traições, renúncias, rejeição, amiga falsa, sonhos frustrados. Mas, apesar dos dissabores, você pode escolher leveza, riso, gratidão, crescimento, evolução, transformação e recomeço, quantas vezes forem necessárias.
Eu não entendo como é possível
Eu te amar cada vez mais
Amo sua voz
Seu cheiro
Seu olhar
Suas histórias
Seu toque
Sua risada
E eu não quero
Eu não posso imaginar minha vida
Sem a sua risada
Quando você sorri meu coração se enche
E parece que vai explodir
De amor.
Há tempo para amar, escrever, sonhar.
Sentir e matar saudade.
Há tempo para a felicidade.
Há tempo para perdoar, sorrir, cantar,
sentir no rosto a brisa do mar...
Há tempo para ver o sol nascer e se pôr,
para contestar, para se contrapor,
Há tempo para fugir da rotina, recomeçar,
Trabalhar, ler, aprender,
viver...
Há tempo para gargalhar até a barriga doer
Há tempo para se arrepender...
Só não há tempo a perder...
Parte sofre e insiste fazer-se em pedaço,
O mundo não é capaz de interpretar tal viver,
Estas minhas linhas que o riso ficou escasso,
Ainda teremos outras noites,
Alegres e tristes,
Ainda veremos outras tantas estrelas,
Iluminadas e mortas,
Ainda que as luzes da ribalta se apaguem,
Ainda acharemos graça,
Na escureza do riso perdido,
Ainda assim,
Seremos eternos,
Diante da noite azulada,