Sorriso
Saudades é o vazio que, a lágrima insisti em cair em minha face
Em meu riso escondido, levo no coração o lamentar de um Adeus
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
Dos olhos chorosos fez-se o pranto
Beijou a praia, as lágrimas, bordando de estrelas o céu da boca,
Num sorriso inconfundível, mostrou seu canto. Numa melodia infinda de amor, beijou a flor...
Incontestável acalanto!
Lenir Moncorvo
escrever palavras sem sentido, desarrumar os sonhos, soltar o riso, fazer de conta, deixar entrar docemente o sol no coração é bom remédio para aquietar a angústia, e é viver...isso sim!
Tenho memórias de uma vida toda com você. Sinto que conheço seu riso, seu cheiro. (...) Mas é louco. Sinto isso como uma lacuna dentro de mim. É um absurdo. Porque não nos conhecemos.
Fui feita para a paz, para o riso, para o afeto.
Se o intuito for o contrário fujo a passos largos para a luz, para o amor, para a boa fé, para os encontros de almas nobres, zelosas, amorosas.
A vida só vale a pena se a clareza te aceita, se a verdade em ti cabe, se é Deus a sua firmeza, a mão forte que te segura e orienta...
Sou esses olhos arregalados, a testa franzida que já criou marcas.
O riso que no início se faz tímido e em seguida se alarga.
Meu corpo em movimento apesar de sua preferência pela inércia.
Declínio, muitas vezes.
Necessidade de esconderijo.
Estar à margem.
Sombra e exílio.
Não querer se revelar.
Ou rebelar.
Me descrevo no silêncio.
Sou lugar comum.
Apesar de ser.
Ser já é demais.
Aquilo que mexe com sua identidade, o faz provocando ira ou riso. Perturba pela não-aceitação ou pela histeria.
Eu não te amo
Ainda que seus olhos me sufoquem
Seu riso me inunde
E seus lábios me sequem
Eu não te amo
Ainda que sua voz me embriague
Meu corpo te implore
E meu peito te trague
Eu não te amo
Ainda que te esboce em meus traços
Te faça futuro
E só queira teus braços
Será que eu não te amo?
Momento
Ah, aquela boa e leve conversa
Aquele riso solto que o tempo passa
Tão bom, gostoso sem nenhuma ameaça
A vontade de ali ficar
Falando, ouvindo e sentindo
Sentimento que não sei explicar
O diálogo compreensivo
Nem sempre tem sentido
Motivo de um belo e sincero sorriso.
O riso sem graça!
Às vezes, algumas pessoas julgam outras como incapazes, despreparadas, sem condições de fazer alguma tarefa, incompetente para lidar com determinadas situações etc.
Mas o que essas pessoas cruéis, desumanas, debochadas, não sabem é que Deus formou cada ser humano do jeito que ele quis, com as atribuições para a vida designadas por ele.
Por isso, quem ri normalmente não é capaz de fazer o que a pessoa que o faz rir pode fazer. Ou seja, todos têm o potencial dado por Deus para cumprirem exatamente o que lhes foi designado. Então, por que rir de alguém que pode fazer algo que você é incapaz de fazer?!
Ela não conseguiu fazer isso, mas você é incapaz de fazer aquilo que ela faz. Você gostaria que ela risse de você?!
Algumas advertências contra o riso irônico:
“O homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo” (Pv 11:12a).
“Eles zombam abertamente uns dos outros e nunca falam a verdade” (Jr 9:5a).
“Façam aos outros aquilo que vocês querem que eles façam a vocês” (Mt 7:12a).
“Deus lhe dá o “corpo” que ele quiser e a cada semente, o seu próprio “corpo” (1 Co 15:38 [ler até o v. 41, pelo menos!)
“Eles, porém, zombavam dos mensageiros de Deus, desprezando as suas palavras e mofando dos seus profetas, até que o furor do Senhor subiu tanto contra o seu povo, que mais nenhum remédio houve” (2 Cr 36:16).
Resumindo:
Alguém é tão capaz de fazer o que você faz ou é capaz de fazer o que você não pode fazer! Logo, pare de rir dos outros porque você não tem motivo algum para rir de ninguém!
Ademais, cuide para não ter de responder pelo deboche que pratica. Aprenda a praticar boas obras justamente porque cada um responde pelas suas obras. O teu riso não ficará impune!
Riso não fugaz e
Personalidade atraída que
Outrora o via, sereno...
Momento de constante impeto
Metamorfe de si, adéqua e
Brota a luz e alento.
Sou de mim, uma, e
Várias de uma em mim
Sou aquela que luta, e
A cada batalha se forja
Sou "essa e sou aquela"...porém
De todas elas, só tem uma em mim...
O riso é um dos meus refúgios,
pois mesmo que seja por pouco tempo,
nele sinto um grande refrigério
e, principalmente, ilumino o meu mundo
durante os momentos adversos.