Sorriso
Terapia do riso absurdo
Contraídos o risório e o zigomático,
explode em ti sonora gargalhada.
Do veneno do teu riso tão elástico
minhas cordas também são contagiadas.
Tudo em ti é motivo de euforia
e até o vento faz-me cócegas passando.
De tudo rimos e na falsa alegria
o teu riso com o meu riso vai rimando.
Com o riso tu me enganas e eu te engano;
se sorrimos, damos bah! para a tristeza.
Riamos, que o riso encobre o dano.
Devemos rir, pois só o riso nos sobeja.
Serão bobos? vão dizer. Somos insanos!
E talvez rindo, a triste Morte não nos veja.
Vou seguindo...
Vou no choro;
Vou no riso;
Vou na luta;
Atravessando meus abismos.
Em todo amanhecer
tem recomeços;
Vou seguindo...
Nem sempre vou tranquila,
mas sempre vou agradecida.
Quando abro meus olhos e coloco meus pés ao chão, a esperança teimosa, gruda no meu coração.
É por isso que vou seguindo...
Quando me falta forças, da esperança vem a razão; Com coração cheio de fé, continuo com emoção.
A vida é altos e baixos;
Aprendi a viver o agora, o passado foi embora e o amanhã ainda não existe.
É por isso que eu vou seguindo...
#Autora #Andrea_Domingues ©
Direitos autorais reservados 13/12/2018 às 14:15
O riso nos dá alívio na alma, pois a alegria deve superar a poeira dos entulhos e os arremates mal feitos, seja onde for que eles estejam.
Sou fã desse riso bonito que vem brotando de dentro,
dessa harmoniosa canção que o corpo dança através do olhar.
Amo essas chuvas de carinho que Deus manda,
assim na forma dessa gente gostosa que chega abraçando a alma da gente,
Com aquele jeitinho de quem quer ficar!
TEU RISO
*Acróstico para Andréia Bastos
Alimento-me do teu riso,
Não de pão, arroz ou feijão.
Deleita-me as curvas dos lábios teus,
Riso faceiro, despretensioso...
Esqueço-me de jantar;
Isso porque as tuas risadas
Alimentaram-me por uma semana.
Basta-me comer teu riso
Assim, iluminado e pueril;
Sorriso leve e cúmplice...
Tirem-me o pão, caso queiram.
O teu riso é o meu alimento.
Sem teu riso eu morreria...
LA NOYÉE
me afoguei no riso frouxo/
no teu olhar/ na tua boca/ e a cada palavra...
mas tu me ensinaste a nadar.
Teu carinho
Quem te pôs no meu caminho
Mudou de vez à minha vida,
Alegrou-me com teu riso
E me levou ao paraíso.
Eu que andava sem destino
Já não sei ser mais sozinho,
Me prendi no teu sorriso
E dependente de carinho.
E o que mudou o meu viver
Em amor se transformou...
Ganhou meu coração
Pra entrega-lo a você.
Edney Valentim Araújo
1994/1996
Sabe aquele riso espontâneo aquele que vem da alma e não do rosto? Ou aquela vontade de rir, por qualquer coisa que a pessoa faça... e ali você quer ficar? Então, é ali que você mora!
E quando penso que já não estou nem ai, meu corpo reclama teu riso, busca teus olhos...Chora, saudades...
Vem teu cheiro, vem tua voz...Me jogo de novo no teu caminho, estrada !
Saudade dos teus olhos caindo de boca na minha boca, saudade do teu riso arranhando pele, juízo...Tô dêprê, tô de mal: comigo !
09/09/2018
Não me venha explicar o que é tristeza.
Sei muito bem como é olhar no espelho, tentar forçar o riso e sentir lágrimas.
Tipo Jeito
Tenho em mim este jeito animado, de riso frouxo e muitas amizades. Um tipo que é, constantemente, feliz e vibrante. Seu ódio mantem-se, invariavelmente, esotérico.
Tenho em mim este jeito taciturno. Um tipo com raiva constante e repugnância holística. Seu pessimismo jaz no quarto, no canto, sozinho e praguejante.
Tenho em mim um jeito vadio, de muitas paixões, devaneios e ilusões. Um tipo que é amante da conquista e da sedução.
Tenho em mim estes traços e curvas. Letras conjuntas, que formam palavras com pouco ou nenhum sentido. Um tipo que é poeta desbragado, amargurado e machucado.
Espero que entendas a universalidade da existência e tudo que ela implica. A complexidade deste cosmo que chamamos de “eu”, e que nele existem risos, birras, amores e quem os contem. Então, não se surpreenda, pois no mimetismo da existencialidade tem-se, e sempre ter-se-á, tipos e jeitos.
Por que?
Por que teu riso é mais que um riso?
Por que teus beijos
É mais que um beijo de beija-flor.
São beijos de querer,
São beijos de amor!
29 de setembro de 2018
Para ele, ela era um não com riso de sim, para os outros, um talvez e pura seriedade, para ela mesma, apenas indecisão. ✴🔛♾
Minha terra
Sou daqui
Esta é minha terra
Terra de alegria
Terra do grito no riso
Trombetas no choro
Terra cheia de encantos
E repleto de desencantos
Sou da terra do canto do galo
O canto que nos desperta para trabalho
Do canto dos pássaros
Que me serve de terapia matinal
Os morcegos a noite
Falam-nos dos perigos da madrugada
Sou daqui
Aqui há vida
Também há morte
As crianças riem enquanto choram
E choram enquanto riem
A miséria não nos tira o riso
A desgraça não nos tira a vontade de viver
O luto é passageiro
As festas são constantes
Eu sou daqui
Aqui aceitamos a ciência
E não rejeitamos a crença
O cientista é feiticeiro
O feiticeiro é cientista
Aqui há norma há regra
O ancião é o nosso guia
A nossa piscina é o mar
O nosso jacuzzi é o lago
O nosso chuveiro é a chuva
Quando o céu decide nos regar
Esta é minha terra
Ainda vivemos da enxada
E confiamos no braço
E cremos nos deuses
Eu sou daqui
Terra de encantos
Vieram tentar usurpar
Mas esta terra nos pertence
Ela nos conhece e reconhece
Não tinham como prevalecer
Fizeram-se engolir e foram vomitados
Nesta terra andamos descamisados
Pelados e sem calçados
Temos comunhão com o solo
Fazemos amizade com a terra
Com o suor jura-se lealdade
Na morte um buraco abre-se nela
O paraíso na terra
O litoral de todos povos
Terra de sangue e suor
Rimos quando choramos
Choramos quando rimos
Sou daqui!!!
M aria, de imaculada concepção
. Luiza, materialização da perfeição
. Teu riso resplandecente turva minha
trêmula visão
. Afagado sempre em teus braços, alimenta a inebriante paixão.
A h! Maria, de delicado coração,
. Vem, acalma minha agitação.
. Luiza, incandesce minha escuridão
. No idílio de minha alucinação.
L eva também Silveira, proveniente de silvestre,
. O que designa seu comportamento agreste
. Que a mim tanto enlouquece
U ma Bezerra em meu curral
. Como tu és no terral
. Com teu brilho atemporal, tão cheio de moral.
Porque sou sol, luz.
Fim de tarde é breu aos olhos meus,
Leva meu riso.
Prefiro o clarão da manhã, o amanhecer !
Tenho a claridade como inspiração, o dia.