Sorriso
Até concordo que é fundamental estudar,
mas, há horas que o riso é inevitável, e logo tenho que discordar.
A vida é um caminho que oscila entre o riso e a lágrima, mas quando se tem objetivos, os sonhos ficam mais nítidos e se concretizam. Os problemas passam a ser efêmeros e a esperança ilumina nossos passos.
O toque, o cheiro, a companhia, o olhar, o riso, e as relaçóes vão sendo construídas e novas histórias vão nascendo e novos amores vão crescendo... Mas, e quando não se tem nada disso? E quando tudo que se tem são palavras? Puras e simples
palavras? Como se explica um amor que nasce da cumplicidade, da empatia, das semelhanças das almas que se encontram por acaso do destino? Encontram-se mas não se veem, não se tocam, não se olham nos olhos... Riem, compartilham momentos, sonhos, planos, tornam-se cúmplices... Mas o encontro real é sempre adiado... Se o amor requer toque, cheiro, olho no olho, como explicar um coração que se rende ao outro quando o olhar não se cruzou, quando as mãos não se tocaram? Alguém pode explicar o amor e todos os seus mistérios? Se é mistério... Se é amor... Quem explica?
Lento e pálido meus sentidos se mostram com versos sem vidas na discrição do riso sem sentido que escuta o coração;
Hoje eu corro assistindo meus passos mesmo sem nunca sair do lugar, minhas perguntas nem sempre tem as respostas que desejo ouvir;
Beirando o que nunca quis nunca fora o que me faz querer para crescer contendo todo sentimento que aflora em meu coração;
Minha hora são as regras que nunca fora respeitadas por quem não me dá credibilidades;
Amante da noite
Assim sou
Mas nesta noite
Pensando em ti estou
Pensando em seu riso
Que me tirando a concentração
Quando o escuto paraliso
Pois é minha preferida canção
Saber que você esta feliz
É o que alegra meu coração
Você é minha oculta imperatriz
Sem saber, me enche de emoção
Brilhares de estrelas está a brilhar
Mas é em ti que estou a pensar
Já não da pra disfarçar
Que estou a me apaixonar
Até some minha amiga lua
Que me livra da solidão
Some quando te vejo na rua
Sorrindo, alegrando meu coração....
E como uma leve brisa,
Sente-se de tão sensível riso
acomodo prazeroso, devaneio das sensações
Inquietudes do seu próprio ego.
E assim passam-se as coisas, e,
ficam-se as inquietações.
O piano emudeceu-se, como o riso na fotografia da parede, hoje só restam lembranças, do ontem so ficou saudade.
Me ligue vá! Diga que sente saudades... Fale que adora meu riso contigo. Que não existe equilíbrio de você sem mim. Futuro, carinhos, mãos, braços e abraços sem mim. Que não existe você sem mim!
Em seis horas
O peso dos ombros, a coluna ereta
Riso, óculos e chapéu
Combinados e prontos pra sair
A identidade pintada para poder pisar a calçada e cuspir na rua
Até terminei de escrever as falas
Mas eram tristes para o dia de hoje que enchi a cabeça de cores
Ausentando-me do sopro frágil do suspiro
Ausentando-me da saudade da presença
Enxergando nas mãos o interior
Revolvo os motivos
Os utensílios, os vícios
Ressignificando o que me toca com ou sem dor
A estação é a mesma, ainda não passou.
Triste é você libertar sua alma, deixar falar o emocional, e somente escutar o riso debochado de quem não sabe que continua preso, ainda, dentro de si.
Não me basta um amor SÓ de palavras.
Palavras não acolhem meu riso
Não recolhem minhas lágrimas.
Eu quero o lábio sábio que me aquece,
Que de mim não se esquece
No meio da madrugada.
Senti saudade.
Da conversa, da voz; senti falta do riso.
Também senti falta de coisas que ainda não aconteceram,
mais que acredito que estão por vir.
É só uma questão de tempo.. até os meus braços encontrarem
os seus.
Falta pouco até eu me sentir protegida envolvida no seu abraço, sentindo-me aquecida, completamente segura;
Dizendo-lhe :" Deixa eu cuidar de você.. prometo que eu cuido bem direitinho.."
Senti saudade de te ligar, de saber do seu dia.
Senti saudade até mesmo da saudade; daquela que irá bater antes mesmo de ter que nos despedirmos.
Hoje o céu se encontrou nublado, meu tempo preferido;
e desejei seu abraço, quando o vento frio me cercou.
Quis muito que estivesse ali e que as horas não passassem.
Querendo-lhe dizer que..
"(...)Eu senti saudade."
Constatação
O espelho mostra imperfeições da face, ou, a alegria dos olhos, o riso pardo, que muitas vezes é para comparações, aquele antigo riso, que irradiava a luz da juventude, porém, por vezes o espelho engana dando a falsa ilusão que nada mudou...E no entanto, para uma simples constatação o porta retrato ao lado dos tempos idos mostra o óbvio.Mas isso não tem a ver com ficar feio, até porque a beleza não se perde, ela vai ficando pálida, doente, sem brilho até que não chama mais atenção.Sobretudo se observarmos a fundo a beleza esta lá, miudinha, mas visível para os sensíveis,para aqueles que olham e vêem. Sim,porque olhar nem sempre significa ver, olhar é tão rasante tão superficial, já ver e enxergar é profundo e imenso...Olhar e ver, é o mesmo que olhar e sentir e até mesmo ouvir sem que seja dito uma só palavra.Sempre uma ruga quer dizer tantas coisas e os cabelos brancos tantas histórias a ser contadas... Mas quem quer ouvi-las?Ninguém.
Cada vez mais usamos cremes milagrosos, ditos rejuvenescedores pintamos os cabelos e tem gente que vão além, mas numa coisa temos que concordar, para o homem algumas rugas e cabelos brancos, dão um certo charme, já para as mulheres UMA CRISE IMENSA COM A IDADE.