Sorria Sorrir Sorriso
Sinta o sabor da vida, o aroma da vida.
Se a vida não te der motivos para sorrir... Sorria por si só. Não conte com nada, não conte com ninguém além de você mesmo(a), saiba que cada um de nós temos uma força gigantesca para fazer bem aos outros e a nós mesmos, mas infelizmente procuramos caminhos diferentes em muitas ocasiões de nossas vidas.
Aprenda a sorrir para você mesmo(a), aprenda a sorrir de si mesmo... Qual o problema em ser feliz? em se sentir feliz? Por que sempre priorizamos os outros primeiro?
Sempre em nossas vidas, queiramos ou não, passarão pessoas, lugares, situações das mais diversas e uma infinidade de coisas que nada controlamos e nem temos muitas vezes sequer uma explicação logica para o que está acontecendo. Portanto viva o melhor que puder, sorria, brinque, divirta-se e seja motivo de sorrisos na vida de outros.
Tenha em mente que você pode se permitir ser feliz sim, independente do que os outros achem ou pensem a seu respeito, enxergue as cores do mundo, senta o perfume das flores, sua fragrância, sinta o sabor, o aroma da vida, sinta o som do seu próprio coração, e vai perceber o milagre que é sua existência e não justifica ser infeliz e muito menos ser motivo da infelicidade de alguém.
Somente sinta a vida e a deixe te levar um pouco, viva muitas vezes por viver, os problemas passarão com certeza.
Deixe o emocional fluir, se quiser chorar, chore; quando quiser sorrir, sorria. Diga o que quer dizer: expresse.
Não troque o que possui, pela promessa de felicidade.
CERRADO DUAL (soneto)
O cerrado tem dia de sorrir, e ele sorria
Tem dia de melancolia, e ele entristecia
Porém, também, tem dia de total silêncio
E na quimera dum colossal o vário é cio
É mistério, sequidão, chuva, calor e frio
Deitados sob o céu que provoca arrepio
É a tristura com o espanto da sutil ironia
Que muito desflora, muito recria, poesia
E nesta galeria de tanto, dele o encanto
Da sequidão ao empapado num só canto
Num bale dual, no seu cenário desigual
É o cerrado, das cores e do seu pálido
Soprando no planalto o seu vento cálido
Transmutando a diversidade no plural...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
Desculpa. Desculpa por não conseguir te fazer sorrir ingenuamente como você sorria.
Desculpa por não conseguir ser a pessoa que você procurava.
Desculpa por muitas vezes não conseguir lidar com todas as suas emoções em geral.
E por último, perdão por não ter sido quem você queria que eu fosse.
Perdão, porque eu não consegui ser o anjo, o parâmetro, o amigo que você e seu coração precisavam no momento.
Nossa história não terminou bem, mas ainda sim é a melhor que eu conheci.
Agora, eu vou ter que me lembrar de você por mais tempo doque eu te conheço.
E por favor, não me diga que eu sou tão esquecível quanto o tempo e o silêncio tem me feito sentir.
Só porque eu deixei você ir, não quer dizer que eu queria.