Sorria Sorrir Sorriso
CERRADO DUAL (soneto)
O cerrado tem dia de sorrir, e ele sorria
Tem dia de melancolia, e ele entristecia
Porém, também, tem dia de total silêncio
E na quimera dum colossal o vário é cio
É mistério, sequidão, chuva, calor e frio
Deitados sob o céu que provoca arrepio
É a tristura com o espanto da sutil ironia
Que muito desflora, muito recria, poesia
E nesta galeria de tanto, dele o encanto
Da sequidão ao empapado num só canto
Num bale dual, no seu cenário desigual
É o cerrado, das cores e do seu pálido
Soprando no planalto o seu vento cálido
Transmutando a diversidade no plural...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano
Se tiver de chorar, chore!
Se tiver de sorrir, sorria!
Se tiver de amar, ame!
As máquinas criadas pelos homens não tem sentimentos, mas nosso coração Criado por Deus tem todos.
Seja sempre um ser humano e não uma máquina!
Pai, nos Seus braços,
encontrei abrigo...
nesse jogo de perigo,
quero ser abdusido(a)...
Pode levar a minha mente,
a minha alma...
de oferenda,
eu lhe dou meu coração...
Eu não peço explicação,
me de agora as Suas mãos...
pra nas estrelas, passear e
junto a Ti, poder brincar.
Como Eu posso dizer não,
para esse pobre coração...
que só pensa em amar,
em amar, em amar...
-Segure em Meus braços agora,
pra te levantar!
-No Seu abraço, perco o medo,
crio asas pra voar...
Como uma Fenix,
das cinzas eu voltei,
pois em Ti, me encontrei.
Não vou mais desistir,
pois é por Ti, que renasci!
Sorria, sorria, meu filho,
pois é do teu sorriso,
que Meu amor sobrevive!