Sorria Mesmo
Ela sorria, ia às festas, bebia, gargalhava, dançava. Ela dizia não ter coisa melhor do que curtir sua vida ao lado de seus amigos. E ela mentia… Por dentro era vazia, triste, e escondia, por trás de seu frágil sorriso, lágrimas que sempre brotavam quando estava sozinha; possuía um coração partido. Ela dizia estar bem e todos acreditavam.
Não lamente porque acabou, sorria porque aconteceu. Curta cada momento, pois eles podem não se repetir.
Não existe nada de completamente errado no mundo. Mesmo um relógio parado consegue estar certo duas vezes por dia.
Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão. Poderá morrer de saudades, mas não estará só.
Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios.
O ser humano vivencia a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo – numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.
Amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você.
Uma vez tomada a decisão de não dar ouvidos mesmo aos melhores contra-argumentos: sinal do caráter forte. Também uma ocasional vontade de se ser estúpido.
Devemos nos comportar com os nossos amigos do mesmo modo que gostaríamos que eles se comportassem conosco.
Dupla delícia
O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.
A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.
É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.
O que é que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem.