Sons do Silêncio
Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...
Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Mas somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...
E digo.
Quando as palavras são feitas de puro silêncio, quando o som lá fora se torna inaudível. Quando os outros não importam, a luz apaga, a cortina fecha, o perfume exala. Quando o toque do celular não chama atenção, o vento não traz mais o frio, a chuva não afasta mais pra baixo do telhado. Quando a perna treme, o ar falta, o calor emana, o corpo pede e a boca avança. Aí... Aí a gente beija.
kety
S.F.
Fecho os olhos e te vejo
Num absoluto silencio, ouço ecoando o som da tua voz
Tua musica, tua melodia
Faço de tudo pra te ver, pra me banhar em teu suor
Meu espírito sempre te segue como um anjo
Só não tenho asas, mas o amor sim
Anjo, amor... isso me lembra teu poema...
Você faz minha alegria
E eu como sua cúmplice grito todas as canções, pulo de um lado a outro, agüento empurra-empurra, sorrio...
Faço de tudo para chamar sua atenção e ficar mais próxima de você
Conseguindo troca de olhares, acenos e sorrisos
Você é assim: um anjo, um poeta, o cantor e o meu amor protegido
Meus olhos brilham, fico ansiosa, nervosa, sem conseguir dormir
Porque sei que você está por vim
Conto os dias ansiosamente
Logo quando não sinto tua presença física: meu coração escurece
Recordo aquele sorriso sincero e gentil, com olhinhos apertadinhos...
E ai, tenho certeza desse ininteligível sentimento por você
Pois meu pensamento sempre está em você, em te rever, te proteger.
Ela dizia que o som do silencio era agradável, fazia flutuar e era como o encontro do mar com a areia.
E lá estava ela, o silêncio em pessoa!
Travou a voz por muito tempo, por medo da força que seu som tinha!
Segurou, segurou, segurou e ... Buuum!
A bomba explodiu, ou melhor nada de bomba.
Era uma borboleta que sempre esteve no casulo e tudo tinha se acostumado a vê- la assim, até o grande dia que conseguiu sair do casulo!
A borboleta pensava:
Se eu sair do casulo, quem irá me proteger?
Seria melhor viver aqui dentro no casulo, sem saber o que tem lá fora, do que passar pelo parto das minhas verdades, pois isso vai doer!
Mas ela não sabia se tinha medo da sua dor ou das dores de alguém.
Ela tinha medo era do risco de ser feliz!
Porque pra ser feliz você precisa vivenciar a possibilidade da tristeza, e essa
possibilidade parecia bem maior do que a luz que iria ver fora do casulo.
Ela até pensou na luz, mas era tão insegura, que pensou em
Perder a visão após tamanho encantamento.
E mesmo cheia de medos lá foi ela, colocou primeiro um pé fora do casulo,
e sentiu angústia de não ter em que se apoiar.
Respirou fundo e colocou o outro pé, não sentiu nada pra firmar seus passos!
Chorou, chorou, e acabou colocando sua mão fora do casulo, não sentiu nada além da vulnerabilidade em meio aquela ventania toda.
Quis pagar pra ver, e colocou os 'braços' pra fora!
Tava dando certo mas ela não sabia se ria ou se chorava!
Pois estava saindo da proteção do seu casulo para ver algo que ela não conhecia e que parecia instigante e tenebroso!
E aí pensou:
Seria mais seguro puxar de volta pro casulo aquela parte da verdade que já estava fora?
Ou colocar todo o resto pra fora do casulo, correndo o risco de cair num penhasco escuro e frio?
Pois não teria mais o casulo pra se segurar.
O que escolher???
Aii como essa borboleta demorou pra escolher...
Tinha medo de ser responsável por suas vontades!
Ora, ora, tola borboleta e quem mais seria?
Em sua cabeça só passava uma coisa eu vou me jogar e vou cair de cara no chão, vai doer!
E tudo a minha volta ainda vai rir de minha curiosa burrice!
Ela precisava de elogios, mas pra se mostrar tinha o risco das criticas.
Êeeee!! Ela escolheeeu...!
Ela conseguiu engolir o seu medo tão normal, respirou fundo fechou os olhos e se jogou pra fora do casulo!
Surpresa!!!!
Ela não caiu no chão, começou a bater as asas e descobriu que tinha se tornado uma linda borboleta!
Aí sim ela entendeu tudo... o casulo foi importante para protegê-la enquanto não tinha autonomia suficiente
pra gerenciar a liberdade de voar.
Ter se permitido voar a fez perceber que existe um montão de flores e jardins que proporcionam tanta felicidade que nem dá espaço pra sentir inseguranças.
Hoje a borboleta vê o casulo e percebe que cresceu tanto que nem cabe nele.
E essa foi a história de uma borboleta que trouxe sua essência para existência!!
Me ouça quando o silêncio ecoar, o silêncio é apenas um som atonal do eu não ouvido, pois ele te trará tantas informações mais que palavras duras ditas aos berros.
Palavras,apesar de amá-las,sei o valor do silêncio...Pois justamente quando o som cessa conseguimos ouvir o que o coração tem a nos dizer.
Esse silêncio da noite tão sem barulho que até o som da respiração se encontra com meus pensamentos que estão só em você.
"Corra de mim"
Ouça o som que vem do silêncio do abismo mais profundo e concreto de um coração que simplesmente amou...
Simples e abstrato como os retratos de tal Picasso do qual teve que morrer para ser reconhecido;
Veja a escuridão causada pela solidão e a proeza singela de um sentimento cruel e rústico do fundo de alguém que simplesmente parou.
Dessa vez não, dessa vez não!
Procure e chute qualquer coração, mas deixe-me aqui na solidão.
Abandone-me, largue-me, estrangule-me.
Mas não machuque outro coração.
Imploro...
Não machuque outro coração.
O Som do silêncio
Passava-se das quatro da manhã quando finalmente decidi deita e dormir.
Na cama ele deitado a minha esquerda nem se deu conta de que eu estava ali
Na televisão, os programas chatos de sempre, nessas horas não existem muitas opções, fechei os olhos e foi horrível.
Minha mente estava vazia, não conseguia pensar e nem fixar meus pensamentos em coisa alguma
O som do silêncio era aterrorizador,
Quantos sons surgem numa madrugada vazia
Enquanto as pessoas dormem, eu simplesmente prestava atenção em cada ruido,
O som do ar condicionado do vizinho,
as gotas d'água que caiam lentamente no telhado de aluminio tres andare abaixo,
o cacarejar do galo desvairado anunciando mais um amanhecer,
o som dos morcegos,
das corujas rasgando suas mortalhas,
o despertar dos passáros...
Poderia citar infinitos sons.
Sons que pertubam no silêncio da noite sombria,
sons de noites onde muitos dormem,
e eu apenas os escuto.