Sono
Mortos-vivos
Cegueira humana te tira o sono.
Amor que falta a alguns, outros não enxergam.
O que não tem valor, valorizado é,
para que algo de valor se tenha.
A paciência do vivo é curta como o tempo,
mas a espera e longa.
O próximo e o que se tem de mais distante.
A prole de Deus aumenta mas não cresce.
O homem brinca com a comida e alimenta-se do brinquedo.
O brinquedo não sacia e não dá mais cria.
A comida falta, nada se come,
com nada se brinca.
Cansado de brincar o homem chora,
A comida o come,
E o brinquedo some.
"Sinfonia do sono"
Na sinfonia noturna
que nada perturbe o sono.
O que o embeleza é o sonho
O que o acorda é o êxtase.
Puro deleite.
Minha antiga insônia esta me fazendo visitas ultimamente, meu sono esta vindo depois das 2:00. Estou ouvindo chapter one – lifehouse, gosto de ouvir ela quando o sono se esconde em algum canto da casa e me deixa com preguiça de procurá-lo. eu ainda não sei se são essas saudades acima do normal que estão me tirando o sono, ou algum barulho que embora não exista me atrapalhe ao tenta pregar o sono. acho que é mais por uma bagunça, não digo fora parte das minhas roupas. falando nisso elas estão totalmente desorganizadas. me desculpe ando sem tempo, eu quero andar sem tempo.. mas não fugindo do inicio to falando da minha bagunça pessoal, nossa, essa é pior ainda porque eu nunca sei o lugar certo para guarda as coisas. sabendo que: calcinhas combinam com gavetas, e sapatos com sapateiras. eu ainda não encontrei um bom lugar para guarda a saudade, e dentro disso tudo principalmente o amor eu nunca sei o lugar certo, ele nunca consegui se ajeitar em qualquer lugar, acho que precisa de um lugar especial. conheço alguém que guarda o amor no pé me falaram que era pra ser mais fácil de pisar, porque o amor machuca muito sabe. outra guarda o amor nos olhos, para nunca perde-lo o de vista.. uma no coração na parte dita como diamante do corpo uma estrela voluntária que você precisa pra você pode brilhar.. e eu não sei ainda onde guarda o meu, deixo isso em aberto ate encontrar o lugar certo. a minha saudade hoje posso falar que guardo na minha boca, pra mim ela é o lugar perfeito como a borboleta que pousa e vai embora, umas voltam.. essa? talvez... minhas roupas: tem gente que arruma-a por cor a cor, marca com marca, bolinhas e listras, eu prefiro o método antigo de empilhar tudo nunca canto, eu quase nunca acho nada.. inventarei uma maneira mais pratica para arruma guarda roupas.. pra disfarça eu so queria arruma um bom lugar pra guarda o amor, porque a saudade fala comigo agora enquanto eu ainda tento dormi.
O amor é dessas loucuras de nos tirar o sono, folêgo, pele. É como acelerar em nitro à 360 graus fora dos Celsius. O tal amor é inseguro, abstrato, indomável... A gente nunca sabe quando ele nos apertará os órgãos e fará chover dentro de nós.
Somos sedentos desse alimento que só esse verbo oferece. Não sei caminhar com o coração vazio. Não sei me vestir com outras peles que não sejam as tuas, amor.
Esse nosso matrimônio às 'escondidas', as pinturas que a gente insiste em revestir nas paredes, os seus braços e abraços tão nossos.
Já não me percebo como sujeito independente... Você parece ser uma espécie de droga, que vicia, que alimenta, suga, anestesia, vai matando...
Eu não quero aprender a te esquecer... Eu não quero precisar apagar os seus olhos dos meus... Eu não me permito testar minhas fibras, meus poros pra ver se sobrevivo sem os teus beijos.
OS PÍNCAROS DO ABISMO
Ao sucumbir ao sono,
Perco-me na viagem
Á espiral de dimensões intoleradas, insones:
Lá,
Digladio-me com antigos demônios
Que, até então,
Pensava pairar sobre o céu
Do crepúsculo dos íntimos infortúnios hediondos.
No entanto,
Pungentemente,
Descubro que,
Em mim,
Eles jazem,
Latentes, silente
E continuamente diurnos:
Esperando pachorrentamente
O átimo conciso
Para que me induzam
A ir á sua arena do sodômico
Feitiço.
Porém,
Para meu próprio espanto,
Suplanto-os a todos os meus endógenos inimigos indômitos:
Contemplo-lhes impávida e destrutivamente
O fundo dos olhos que destilam
O veneno pérfido da naja
--- Mortífera! Mortífera! ---
E com o êxito,
Uma sucessão
De vagalhões de êxtase
Acomete-me e me transmuda
Em altaneiro arvoredo,
Tsunami de néons, orvalhos
E perpétuas neves do nirvana
Fazendo aflorar-me
Na soturna face
A quietude, a fleuma,
O saber caminhar e atravessar a difícil embocadura
Que não me deixa cair no abismo do ermo
E me leva direto ao lendário reino
Onde mora a benfazeja sabedoria de Buda.
Ah, não mais que subitamente,
Acordo deitado no chão da varanda
E debruço meu olhar sobre o sol
Além das nuvens guarnecendo o céu,
Além da cadente chuva:
Aí, deslindo o segredo
Para me manter imune
Ao inexorável poder
Da sua chama voraz
A arder frações opulentas da vida
Em molde de onipotentes rochedos
Á natureza da indissoluta sílica.
Posso drapejar sem comedimento,
Mas sinto ânsias de remorso
Por estar sobre o senhor dos píncaros
Da infinita felicidade insubmissa, arredia;
Enquanto a maciça maioria
Fica ao jugo do malsão sabor
Do interminável oceano de esquizofrenia,
Tornando pensantes vidas
Em miserandos chapados, cativos da larica
Da mortuária alegria.
Embora tente contumazmente
Alertá-los, fazê-los,
De todas as maneiras
filhas da poção da dinâmica
Da dialética lógica, sempre perfeita,
Enxergar a emancipadora centelha,
Eles, enleados nas malhas
Do engenhoso sortilégio maléfico,
Confinam a sua visão em lentes
Herméticas do desdém.
Afinal,
Sob o efeito desta tétrica epifania,
Decido voltar á arena
Do malévolo feitiço
A fim de me entregar,
Espontaneamente,
A meus dianhos,
Eternamente famintos:
Loucos para devorar-me
A suculenta ruína do idealismo.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Perfume de mulher
Já é tarde, perdi o sono e dormi não consigo. Rolando de um lado para o outro, sentei na cama, olhei para o espelho e me vi muito triste.
Percebi uma triste solidão; com o coração apertado exclamei com voz alta!
Amor, amor, amor como você esta me fazendo falta. Comecei a lembra do meu amor que outra oura me fizera tão feliz, eu não enxergava o tanto que ela era importante para mim e não subi do valor, eu achava que nunca ia sofre de amor. Nunca importei pela grande mulher que sempre estava do meu lado, eu sempre chegava tarde, quantas vezes que nem mesmo voltava para casa deixando a espera.
Era tão pouco o amor que eu de mostrava para ela, quase nunca correspondia o seu grande amor por mim.
Comecei a freqüentar lugares, sempre deixando ela sozinha em casa. Farreava com amigos e outras mulheres, o meu amor sempre em casa esperando por mim.
Sempre que eu chegava a casa, lá estava ela toda bonita cheirosa me esperando chega.
Chegando a casa eu não ligava à mínima, nem percebia a sua beleza o seu perfume, eu ia logo dormi, estava cansado da balada.
O tempo fui passando, eu sempre a mesma coisa...
Eu a perdi, restando somente os lençóis exalando o seu cheiro, seu perfume de mulher, e as suas lembranças que estava a todo canto do quarto.
Hoje eu me vejo completamente vazio, estou numa profunda solidão, ao contrario dela.
Ela esta muito feliz sendo muito amada.
Eu volto a dormi, durante a noite a chamo por varias vezes, como dói ao sentir o meu lado vazio, ainda cheirando o seu perfume de mulher.
Ligo o rádio nele esta tocando uma canção que ela sempre me chamava atenção pela sua letra que interpreta o verdadeiro amor hoje entende o porquê isso.
Eu nunca quis entender este sentimento antes, como eu era “insensato”! Fechei os olhos para o amor, nunca quis enxergar isso. Não percebendo o seu grande amor por mim, deixando de lado. Lá acabou indo embora para sempre, ficando somente o seu perfume de mulher.
Eu acabei perdendo o amor de uma grande mulher.
Hélio Pereira Banhos
Segunda-feira uns deseja BOM DIA outros mais uma sexta-feira
Uns com muito sono,outros preparados para mais um dia de trampo
Muitos vão pra escola outros dorme até umas horas
Uns,outros alguém sexta,sábado ou feriado
Se inicia mais um dia e você vai ficar parado?
Sua vida é uma rotina?Não,sua rotina é sua vida.
Mude os planos a rotina e faça valer cada dia
ANIMO!acorde,levante mais um dia aguarda por você
De segunda a segunda eu te desejo um BOM DIA
Boa noite.
Dorme, descansa que amanhã será outro dia.
Fecha os olhos e relaxa, que o sono virá apaziguar a tua alma e dar um pouco de calma para esse teu corpo cansado da faina diária.
Os dias continuam a rolar céleres como uma bola ladeira abaixo, enquanto as responsabilidades pesam cada dia mais, como carregar os anos ladeira acima.
Esquece as tristezas que desfilaram hoje pelos teus olhos, como aquele aleijado na chuva, pedindo uma esmola porque não pode nem sabe trabalhar.
Dorme pensando numa criança nascendo, com a esperança de melhores dias que poderão vir. Ou não.
Nossa terra não tem guerras, a não ser a dos esquecidos pelos homens e que ainda não conhecem Deus.
Dorme.
Dorme que eu estarei aqui ao seu lado, e daqui a pouco vou dormir também, com a certeza de te encontrar como sempre nos meus sonhos, porque estar ao seu lado é sonhar sempre.
Lá estava ela, solitária, com medo, sem sono e sem nada para pensar. Então andando pela casa no meio da madrugada achou um de seus textos, algo se remoeu dentro dela, o papel foi pro lixo. E devagar e sem pressa ela vai para o seu quarto pega uma caneta e uma folha em branco, respira fundo e decide escrever, talvez um desabafo ou uma história inventada, ou também um amor inventado que trouxesse desejos inventados a tirasse de dentro daquele poço de saudades de algo que nem ao menos ela sabia exatamente do que poderia ser. E começou:
“Perdida em um mar infinito de desejos peço que me toque com seu olhar, que me leve pra longe de mim mesma, que me distraia com qualquer sorriso, que me faça ir a qualquer lugar com luz, peço que volte… Sua você sabe.”
De repente algo a travou. Ela jogou o papel no lixo, deitou em sua cama, se encobriu depressa e tentou entender o que estava acontecendo, ela não podia se lembrar, ela não queria lembrar, ela não queria aceitar que algo tão belo como o amor poderia ter feito aquilo com ela, era medo demais de aceitar, medo demais de aceitar, medo demais de se entregar a qualquer que fosse o sentimento, ela não queria sair dali e por alguns minutos conseguiu se sentir segura, mas bem depressa esse sentimento passou e ela chorou.
O dia amanheceu, ela abriu seus olhos e bem a sua frente havia uma rosa, bem vermelha com um cartão ao lado, no cartão estava escrito: “eu te amo, com amor e paixão seu, você sabe.” Ela, claro, sorriu. Logo percebeu que tudo não havia passado de um pesadelo, ela estava tão feliz.
Algumas palavras só entendem aqueles que sabem sentir o amor em poema, você sabe.
Aquele colchão macio, lenções limpos, o relógio marca mais de meia noite, e o sono não vem, a madrugada vai chegando e com ela o desespero também. (Pra quem tem que acordar cedo)
Queria agora poder ler teu pensamento. Saber se também pensa em mim quando deita, se perde o sono lembrando de nós. Queria por um instante decifrar teus segredos, descobrir qual o seu medo, e romper as barreiras invisíveis que estão nos vencendo. Queria apenas uma certeza sua, saber se o mesmo ocorre com você, se quando menos espera sou eu que domino teu pensamento, assim como, é em você que o tempo todo eu penso. Queria poder segurar sua mão agora, olhar em teus olhos e repetir aquelas palavras que eu falava e que também se encontram naquelas cartas que para você escrevi, falar novamente que para todo o sempre eu te amaria. Preciso saber se seu coração também cumpriu a promessa. Preciso de novo da sua presença, preciso bater à sua porta e com um sorriso entrar em seu coração, onde deixei a melhor parte da minha história. Preciso de você, daqueles sorrisos que dávamos. Preciso do seu cheiro, do seu toque, preciso entender o que nos impede de viver, viver aquilo que o silêncio trouxe e o próprio silêncio levou. Quero, preciso e não adianta mudar as rotas, os caminhos, sem você não me sinto vivo, vem volta comigo, deixa eu ser de novo seu abrigo.
Minhas manhãs serão melhores que as lindas noites de sono, quando eu acordar com o meu lindo sonho real ao meu lado, você.
O sono Havia me abandonado a horas...talvez desde de que começara a pensar em nós dois Ali sentada do lado de fora, já nem o buscava mais... Apenas admirava o céu e as poucas estrelas restantes do fim daquela madrugada A cada piscada que eu dava o numero de estrelas diminuía e o céu parecia mais claro A brisa fresca acariciava minha pele morna e eu podia escutar o piar dos pássaros numa doce melodia que saudava a divindade daquele amanhecer, algo naquilo me trazia vagas lembranças da infância Eu me sentia acolhida e em completa paz, descansada como se a pouco acordasse de um longo sono A vida fazia sentido como muitas vezes não parecia fazer, eu contemplava a simples beleza daquilo Pensei em como aqueles sentimentos eram semelhantes ao que sinto quando estou ao teu lado Eu sentia a vida pulsar dentro de mim e ela era simplesmente linda"