Sono
Hannibal havia entrado no longo inverno de seu coração. Dormiu tranquilamente e não foi visitado em sonhos como seres humanos costumam ser.
Paixão
De onde é que vc vem?
Desconstruindo minhas fortalezas
Me apresentando um medo
Quase visceral
Um desejo descontrolado
De vida, de pulso
De onde é que vc vem?
Tirando meu sono
Meu sossego
Pousando firme
Mesmo sem querer, percebo que estou fazendo a "dieta da felicidade" de vez em quando, e isso me alivia por dentro. Apenas em voos longos a lugares confortáveis, eu tenho chegado a dimensões distantes, que mantém meus pensamentos afastados do medo, dos pesadelos e da saudade. Sempre que visito meus refúgios escondidos no meu sono da calmaria, sinto a diferença quando acordo, minha respiração melhora, as dores ocasionadas pela realidade esfriam e a ansiedade sufocante me da algumas horas de refresco. Meu corpo sai de mim enquanto passeio nos meus sonhos e pouso nestes recantos de paz e felicidade.
Deixar se perder um pouco na própria mente dentro de voos certos, trás vantagens como o equilíbrio nas tomadas de decisões, te da um andamento mais apropriado nas negociações que envolvam os teus limites, assim como, ajuda a quebrar os desafios por meio de avaliações melhores dos riscos. Este processo me deixa inteiro e pronto para começar de novo.
Eu vi um anjo
Disso tenho certeza
Ela sorriu pra mim no metrô
Ela estava com outro homem
Mas não perderei o sono por causa disso
Porque tenho um plano
Eu tava tendo um sonho tal bom, q eu podia te abraçar, te beijar, te irritar um pouquinho kkk, so que ai eu acordei e vi que era um sonho... Bom não vejo a hora de pode fazer isso, ai eu vou pode realizar meu sonho
Sua presença faz a noite ser aveluda e o dia valer a pena. As estrelas espreitam o seu brilho e procuram imitar a sua luz. E é ouvindo o som da sua voz que o meu sono descansa na paz.
Um recomeço
Estou tão cansada,
Tão sem forças e esgotada.
Estou tão frágil e fraca,
Que uma mosca, é capaz de acabar com a minha raça.
À...
Estou realmente acabada
Com a vida inacabada aqui,
Mas sinto como se fosse o fim
Mas algo diz pra mim;
"Siga com a sua fé aí".
Mas não sei se ela ainda está aqui.
Eu estou tentando.
Eu juro,
Estou me esforçando,
Me doando, enfrentado.
Eu estou planejando e arquitetando.
Mas nada que acontece
Veio dos meus planos,
Nada com o plano se parece.
Então volto a estaca 0
Onde nada minha mente fornece,
Eu cresço e apareço
De novo no começo.
E positivamente ? Pode ser um recomeço!
A garota do trem:
A garota do trem
Sentada, de fones de ouvidos
E do seu livro uma refém.
Qual será a música que em seu ouvido o fone canta ?
Qual será o livro que seus olhos encanta ?
Parada 1, parada 2 , 3, parada 4 e nada.
Nada, nada dela se mexer,
Se quer olhar
E eu a entender,
A querer a me aproximar,
A querer conhece - la
E ainda mais me apaixonar.
A garota do trem
É sem dúvidas, o motivo
Que me fez rimar.
MANDRIÃO
E, já de dia, a manhã então me pedia
Que do leito preguiçoso eu acordasse
Eu, com o corpo tardo, morboso, dizia:
Não pode! não vês que a alvorada nasce?
O dia ainda, nuvioso, e sem luz a porta
A alma dos sonhos roga que não afastasse
Há! Como pode ser assim: tão fria, morta?
Mais um pouquinho só, neste sono sagrado
Que diria a preguiça, dirá que não importa?
Não, ela me vê, exausto, torpe, cansado
E todo pelo agasalho dos lençóis macios
Confortavelmente assim perfumado...
O sono, madrugada, corta com este frio
Espera! Até que está preguiça desapareça
Aconchegue-se comigo, ele está vazio
Sobre os travesseiros deixa-me a cabeça
Adormecido, como a pouco embalava
Espera, só um pouquinho, por que a pressa?
E ela me contagiava, mandrião. E eu ficava
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/07/2019, 05’55”
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
pra um amigo paulistano
Embora digam que o amor é um sentimento caprichoso, inexplicável, contagioso como uma doença, todavia o amor também, como tudo, tem suas leis e suas causas. E se até agora essas leis foram pouco investigadas é porque um homem, infectado pelo amor, não está em condições de observar com um olhar científico como a sensação se insinua no espírito, como ela parece entorpecer os sentimentos da mesma forma que o sono.
Quero por hoje sossego,
um simples ser, sem querer querendo.
Um momento de alegria,
que por desatento até já existia.
E porque não uma reflexão?
Daquelas que nos levam as nuvens, mas com os pés no chão.
Confesso que apreciaria muito esquecer,
De tudo além de mim que insisto inutilmente em remoer.
Quem sabe findar uma epifania,
realizar o que a muito pretendia.
Aceito também um sorriso,
pequeno, singelo, sucinto.
Por fim, percebo, que o que mais quero e preciso mesmo é apenas dormir!
Um sono longo, continuo, sem fim.
A minha cama virou minha maior inimiga principalmente depois que as lembranças viraram pesadelos e os sonhos viraram traumas.