Sono
á ouvi falar que um amor de verdade não acaba e nem morre, ele apenas adormece. O meu anda com sono, mas se você gritar ele desperta com toda a coragem e determinação que ele tinha desde o primeio dia. Então por favor, grite.
Nós
Fecho os olhos,
e me deixo levar.
Invado teu sono.
Surpreendo teu medo.
Profundo... indivizível.
Revelei-me teus segredos.
Aqueles escondidos,
no recôndido da minh'alma.
Então optamos pelo atalho...
... já conhecemos o perigo do encanto.
E na calma que só o silêncio fala...
O coracao sente ...
Dividimos certezas ...
Desmanchamos nós ...
E nos enlaces das cordas
um encontro ...
Na soma ...
a junção ...
... do eu em ti ...
E meus dias
se encheram
de ti em nós ...
Espumas flutuantes
É quase meia-noite. Por que o sono tarda?
Chegada é a hora, daqui, desta mansarda,
Olhar o firmamento, em sombras embebido,
E receber das ruas constante alarido.
Monótono murmúrio, mais uma vez repita
A velha cantilena de um laço de fita,
Mas, por ter retomado o verso centenário,
Irão meus detratores chamar-me de plagiário?
A ânfora sagrada repleta até a borda
Entorno com cuidado. O líquido transborda.
E afogado em néctar, aos poucos esqueço
Aquela dor que um dia virou-me pelo avesso.
Perdido na saudade daquela criatura,
A mente se rebela, protesta, esconjura.
Mas rende-se covarde à sombra que levita,
Fantasma do passado com seu laço de fita.
Abafam os meus passos espessa alcatifa,
Espio Sherezade à frente do califa,
Contando o sonho louco de um jovem colegial,
Que viu na Messalina a aura de vestal.
O tempo foi trazendo a doce acalmia,
O sono se aproxima da ânfora vazia,
E no mais lindo verso de púrpura escarlate,
O caos da amnésia, debalde se debate.
Pois outros são os tempos. Mas vejo a figura
Menina com seu laço de Vênus imatura,
Tu, náiade perversa, eu, um cabuletê.
Teu corpo é espuma cobrindo o Tietê.
Ainda com sono.
Quem sabe, só foi mais uma outra coisa que aconteceu, um esforcinho.Mas seria algo tão terrível se as pessoas morressem e não deixassem nada delas, nenhum pedacinho. Assim como tantas e tantas mulheres e homens e crianças que passam os dias nas suas casas, seguindo uma rotina monótona.Algo bem chato, sem esplendor ou nada que chega a ser parecido com alguma alegria.
Falso , científico e estranho, aquele médico , sabia que o já tinha visto, perto daquele posto de gasolina, com seu carrinho do ano e cheio de pressa. No seu vestibular, na sua vida, oportunidades. Quem diria que algo amedrontador o faria regressar, salvar vidas e assim ter até mesmo um pouco de culpa acumulada por perder outras, não sei se é sua culpa, mas existem meios de se ver as coisas e então muitas vezes ele escolhe o que o fere de uma estranha maneira que você acha algo aborrecível a estranhamente idiota.
Bem, estava lá eu em casa com minha mesma vida, mesmo vento, mesma chuva, mesmo tudo. Não havia nada para mudar algo daquela maneira. Quando o telefone toca eu atendo dizendo ''Oi'', pensando talvez que é meu pai, que me liga noventa e duas vezes ao dia. Seria bom se fosse ele, mas não era. Era uma mulher, tínhamos assuntos a tratar e ela realmente foi franca e direta, muito direta. Larguei o telefone como se estivesse sendo puxada por algo que me chama , tropecei nos ares do meu quarto, sentei no chão da minha sala e não chorei,só pensei em como seria acordar no outro dia, ir ao médico e ver os relatos da minha saúde em um mero papel.
Calma e paciência é uma coisa maravilhosa, pena que eu não tenho.Saberia mais ficando quieta e tentar salvar as células que ainda respiram no meu corpo.Ele me disse o quanto eu estava doente, no mesmo momento um transtorno me subiu pela cabeça e fiquei totalmente crua, não saí do lugar, não pensei.Como eu pensava que já era tarde, não lamentei nenhum pouco, fiz exatamente como qualquer um diretor de cinema colocaria num filme, e então imaginei um filme chamado '' Que situação'', fui lá, tomei um ar , saí de mim por alguns instantes e comecei a gravar de verdade. Saí fazendo planos. Quero ir até o Polo Norte, quero um gato, um cachorro, uma outra vida, mas que eu não me lembre desta horrível doença.
Como ninguém se preocupou ( até porque ninguém sabia) saí, fugi, e comecei a olhar pros lados e vi o como eu não havia dado muitos sorrisos nesta vida, como fui chata e fui correndo comigo mesma, olhando para todas as pessoas, mas desta vez eu não julguei, só olhei para cada uma delas e contemplei e imaginei elas como eu e eu como elas e eu sorri com essa distância.
Num dia, subi as escadas do meu prédio e me cansei mais do que o normal, foi quando eu abri minha porta e lá estava o Fred. Era tarde demais, ele já sabia. O Fred é o cara mais chato do planeta, louco, muito aborrecido e faz sempre tudo certinho, ele é um tormento , ele é meu irmão, o mais distante.
Não liguei pra nada do que ele me disse, aliás , mentira, magoou, mas eu fingi que estava com os ouvidos furados pelas suas palavras e nada mais quis entender. Mandei ele ir embora e se preocupar comigo só quando eu for mais nova ( isso jamais vai acontecer, né louca?).Não jantei nem nada, fui direto pra cama.Já no outro dia :
-Buá, buá, buá .Esse bebê da vizinha não parava de chorar.Me deu dor de cabeça e o Roberto , meu gato me pediu comida na janela e tomei um café bem forte e foi nessa hora que me dei conta de que meu apartamento estava bagunçado e do jeito que eu mais amava.
Sentei na minha poltrona e coloquei uma música qualquer, porque qualquer coisa naquela hora estava me deixando entusiasmada. Fiquei coma camisola branca com letras pretas.Peguei uma caneta no chão, um papel da estante comecei a rabiscar, escrever ou sei lá o que.Desenhei meus medos, minha fortunas, meus segredos fiquei até às duas da tarde, foi muito bom.
Estava sem ver minha mãe á 5 anos, enquanto meu pai me ligava esse tempo todo , todos os dias.
Eu quero compensar esse tempo perdido.Aos poucos eu estou me aproximando de cada etapa da minha vida em que eu estive ausente.Não deu nada errado.Depois de tantos anos ela ainda me chama de filha.
Eu voltei, e decidi já sair, fui viajar e fiquei dois meses fora do país, viajei por muitos lugares e vivi umas histórias que você até falece de tanto rir.
Eu voltei aqui pro meu apê e coloquei um shorts e uma camiseta e fui pra praia, bem no finalzinho da tarde.
Eu me sentei e vi o pôr -do-sol e foi lindo.Me vi, olhei uma vida de tantas anos e eu gostei. Sonhei com a faculdade, com minha casa, apartamento, carro, minhas contas, meus atrasos, meu trabalho, meu marido e nossos pirralhos e a única coisa que havia acontecido eram as sete primeiras coisas.Me esqueci.
E daí que eu tenho que te contar uma coisa, de saúde eu estava bem. Eu não menti, doente eu estava , mas é que eu pensei tanto em mim mesma que eu acabei esquecendo da própria, esqueci das vidas, dos suspiros e tudo que eu perdi, me importando somente com essas sete coisas.Não casei, não tive filhos, tenho um gato, me afastei da minha mãe, mandei meu irmão embora, não liguei para o meu médico cheio de problemas que é meu amigo, não me importar em estar doente mesmo não estando graduou, me mostrou do que eu precisava.Minha verdadeira eu não teria feito estas coisa,s não ficaria seca deste jeito.Estou doente e na beira da minha morte eu vi a que a pior doença foi causada por um vírus que eu mesma planejei e que coloquei na minha mente que não haveriam curas.Não é tarde.Adoecia meus planos, minhas notas, meus sonhos, eu mesma.
Te tenho hoje aqui...
Dormitando entre meus braços com olhos pesados de orgulho...
É apenas sono...
É apenas saudade...
Esta de noite, mas o céu esta tão azul. Eu perderia horas de sono pra poder aprecia-lo. Da pra contar estrelas.
Para você dar o nome…
Eu pensei que fosse amor… pensar em você até o sono chegar, e como os primeiros raios de sol, tua lembrança me despertar…
Eu pensei que fosse amor… Sorrir pra tua foto no plano de fundo do meu computador, e tocá-la como se você pudesse sentir… Vigiar o celular, torcer pra ele tocar e a tua voz ouvir…
Pensei que fosse amor… querer compartilhar contigo todos os meus momentos, os mais complexos, os mais bobos, todos os sentimentos… ver teu sorriso nos rostos que passam por mim na rua, sentir teu cheiro no vento me abstrair de repente, querer apenas você em meio a tanta gente…
Eu pensei que fosse amor… querer tomar pra mim todas as tuas dores, te fazer feliz e esquecer os possíveis rancores que a vida em te cravou…
Ah! eu pensei que fosse amor… esse querer desmedido, que faria até o impossível para te ver vencedor…
Eu pensei que fosse amor… esse poder que você tem em transformar os meus dias, de pura tristeza pra mais completa alegria apenas com teu falar…
Eu pensei que fosse amor… Mas, só pude entender e comprovar quando optei me calar pra não te ver sofrer, esperar sem esperança de te ter, recusar te esquecer mesmo sofrendo, fingir que não te quero mesmo querendo, não falar de toda essa explosão de sentimentos, para não te machucar… a tudo isso que nome poderia dar?
Que nome poderia dar… quando o teu bem-estar tornou-se mais importante do que o meu, quando mesmo sem forças pedi pra Deus te fazer feliz, mesmo que nessa felicidade não se inclua eu…
Dizem que durante o sono, nossa alma fica vulnerável e pode ir exatamente onde você gostaria de estar, mas sem nunca se perder do seu corpo.
O sono desaparece como quando se andas pela rua escura e a esquina chega.
E essa solidão me assombra mais sei que nunca estou só.
Qual o porquê de me sentir assim?
E a vontade? Os Sonhos?
Minha certeza foi embora junto com você, porque a levou?
Se não precisas dela encontrarás outra ou melhor já encontrou!
A gora você acordou o meu
M undo de um profundo sono.
O lho e sinto a sua
R ara essência perfumando o meu sonho.
Admiro-ti, teu jeito de saber o que fala mesmo sem saber
Amo sua cara de sono, quando acorda
Me apaixono por cada sorriso da sua boca
Adoro sua comida sem sal
Me vicio em sua presença todos os dia que estamos juntos
Até gosto de suas manias, já nem sei viver sem sua birras
Mas……
Odeio sua facilidade em me esquecer
Detesto a falta que me faz na minha vida, mas mesmo assim eu a Amo.